segunda-feira, 13 de maio de 2013

[Catolicos a Caminho] LITURGIA DA PALAVRA - DOMINGO DE PENTECOSTES - C Som !





















É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.

DOMINGO DE PENTECOSTES - ANO C !






A Liturgia da Palavra do Domingo de Pentecostes, é comum aos três Ciclos A, B e C, e diz-nos que a Igreja Vive no Espírito de Cristo.

Cinquenta dias após a Ressurreição de Jesus, quando estava a chegar a seu termo o Pentecostes, festa com que o Povo de Deus celebrava o dom da Lei (cf.Lev.23,15-21), e da Aliança (cf.Deut.16,9-12), o Espírito Santo irrompe sobre os Apóstolos, transformando-os, radicalmente.

E toda a comunidade cristã (e não apenas o núcleo essencial da Igreja, formado pelos Apóstolos e a Mãe de Jesus) fica investida do poder do Espírito, enviado pelo Pai, para garantir a continuidade da missão do Filho.

Tendo por moldura a Aliança do Sinai, revela-se assim a nova Aliança entre Deus e o Seu Povo, Aliança que se caracterizará pela lei interna do Espírito.

Nesse momento, o novo Povo de Deus, a Igreja fundada sobre os Apóstolos e marcada com o selo do Espírito, iniciava a sua arrancada, empreendia a sua aventura missionária.

É o primeiro dia da Igreja !

O Pentecostes (com a Ressurreição e a Ascensão) é, portanto, o início do tempo messiânico definitivo : nele se deu a efusão do Espírito, que é a característica dos últimos tempos (cf.Act.2,16).

A 1ª Leitura é dos Actos dos Apóstolos e diz-nos que, de harmonia com a promessa de Jesus, o Espírito Santo, manifestando a Sua presença sob os sinais sensíveis do vento e do fogo, desce sobre os Apóstolos, transforma-os totalmente e consagra-os para a missão, que Jesus lhes confiara.

- "Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que se exprimissem".(1ª Leitura).

Com este Baptismo especial do Espírito Santo, nascia assim, oficialmente, a Igreja.

Nesse dia, homens separados por línguas, culturas, raças e nações, começavam a reunir-se no grande Povo de Deus, num movimento que só terminará com a Vinda Final de Jesus.

Até lá, a Igreja continuará sempre a invocar e a pedir a vinda do Espírito Santo, como diz o Salmo Responsorial :

- "Mandai, Senhor, o Vosso Espírito e renovai a terra !".

Na 2ª Leitura, S. Paulo diz aos Coríntios, e hoje também a todos os povos, que o Espírito Santo é a alma da «Igreja».

É Ele que dá aos Apóstolos a perfeita compreensão do Mistério Pascal e os leva a anunciar a Ressurreição a todos os homens, sem excepção.

- "Na verdade, foi num só Espírito que todos nós fomos baptizados, para constituirmos um só corpo, Judeus ou Gregos, escravos ou homens livres. E a todos nos foi dado beber num único Espírito".(2ª Leitura).

É por Ele que nós acreditamos que Jesus é Deus e essa nossa fé se mantém.

É Ele que enriquece o Corpo Místico com dons e carismas, numa grande variedade de vocações, ministérios e actividades.

É Ele que, ao mesmo tempo que nos distingue, dando-nos uma personalidade própria dentro da Igreja, nos põe em comunhão uns com os outros, de tal modo que a diversidade não destrói a unidade.

O Evangelho é de S. João que também nos diz que com a Páscoa se inicia a Nova Criação.

E, como na primeira, também agora o Espírito Santo está presente, a insuflar aos homens, mortos pelo pecado, a vida nova do Ressuscitado.

- «Recebei o Espírito Santo : os pecados serão perdoados àqueles a quem os perdoardes; e ficarão retidos, àqueles a quem os retiverdes». (Evangelho).

Jorrando do Corpo Glorificado de Cristo, em que se mantêm as cicatrizes da Paixão, o sopro purificador e recriador do mesmo Deus comunica-se aos Apóstolos.

O Baptismo no Espírito :

- Ilumina a comunidade dos amigos de Cristo sobre o seu mistério de Messias, Senhor e Filho de Deus.

- Faz com que compreendam a sua ressurreição como a plenificação dos planos de salvação de Deus, não só para o povo de Israel mas para todo o mundo.

- Leva-os a anunciá-lo em todas as línguas e circunstâncias, sem temerem perseguições nem a morte.

Como os Apóstolos, os mártires e todos os cristãos, que ouviram profundamente a voz do Espírito de Cristo, tornam-se testemunhas do que viram, do que foi transmitido e que experimentaram na sua existência.

No mundo de hoje, toda a nossa comunidade é chamada a colaborar com o Espírito da nova vida para renovar o mundo : tanto na actividade quotidiana como nas vocações extraordinárias.

E isto, sem perder a coragem, porque, como diz S. Paulo - "O Espírito vem em auxílio da nosasa fraqueza".(Rom.8,26), corrige e incentiva o nosso esforço, faz convergir tudo para o bem comum, porque todo o dom (todo o carisma) vem dele, único Espírito do Pai e do Filho.

Toda a nossa vida de cristãos está, portanto, sob o sinal do espírito que recebemos nos Sacramentos do Baptismo e da Confirmação, nosso Pentecostes; nela devemos amadurecer os "frutos do Espírito" : amor, paz, alegria, paciência, espírito de serviço, bondade e confiança nos outros, mansidão e autodomínio...

Naquele dia do primeiro Pentecostes, o Espírito Santo apoderou-se dos Apóstolos, a fim de que pudessem prolongar, a obra da Nova Criação e assim a humanidade, reconciliada com Deus, por meio da Igreja, conservará sempre a paz, alcançada em Jesus Cristo e necessária para o cumprimento do plano da História da Salvação.

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Diz o Catecismo da Igreja Católica :

683. - «Ninguém pode dizer "Jesus é Senhor" a não ser pela acção do Espírito Santo»(1 Cor.12,3).«Deus enviou aos nossos corações o Espírito de Seu Filho, que clama : "Abbá! Pai".(Gal.4,6). Este conhecimento de fé só é possível no Espírito Santo. É Ele que vem ao nosso encontro e suscita em nós a fé. Em virtude do nosso Baptismo, primeiro sacramento da fé, a vida, que tem a sua fonte no Pai e nos é oferecida no Filho, é-nos comunicada, íntima e pessoalmente, pelo Espírito Santo na Igreja.

737. – A missão de Cristo e do Espírito Santo completa-se na Igreja, corpo de Cristo e templo do Espírito Santo. Esta missão conjunta associa, a partir de agora, os fiéis de Cristo à sua comunhão com o Pai no Espírito Santo: O Espírito prepara os homens e previne-os com a sua graça para os atrair a Cristo. Manifesta-lhes o Senhor Ressuscitado, lembra-lhes a sua Palavra e abre-lhes o espírito à inteligência da sua morte e da sua Ressurreição. Torna-lhes presente o mistério de Cristo, principalmente na Eucaristia, com o fim de os reconciliar, de os pôr em comunhão com Deus, para os fazer dar «muito fruto». (Jo.15,5,8,16).





No dia de Pentecostes... Muitos se converteram e foram baptizados












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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]