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2013-05-10 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV)
- "Abram as portas de suas comunidades para que, animadas pelo
sacramento do amor, elas se tornem lugares de encontro e caridade para
todos aqueles que buscam a mão da fraternidade", afirma o Papa Francisco
em sua mensagem, assinada pelo Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio
Bertone, enviada aos participantes do encontro nacional "Diaconia 2013",
em andamento na cidade de Lourdes, na França.
Centenas de movimentos
caritativos católicos, coordenados pelo Conselho para a Solidariedade
da Conferência Episcopal Francesa, participam do encontro intitulado
"Servir à fraternidade. Viver uma Igreja com os pobres".
"Encorajados
pela força das primeiras palavras e gestos do Papa Francisco, este
encontro nos ajuda a testemunhar como a Igreja na França está próxima
aos pobres", explicam os promotores do evento.
O Papa recorda na
mensagem que a atual crise financeira, econômica e ecológica atinge
especialmente os mais vulneráveis. Nesse contexto, "a Igreja, seguindo
Cristo, se une a todos aqueles que são esmagados pelas provações da
vida. A sua contribuição neste mundo em crise é levar um amor criativo,
guiado pela fé, longe de ideologias individualistas que agravam ainda
mais a pobreza".
"Por outro lado, a identidade católica nunca foi um
obstáculo para a colaboração com os outros ou para servir nas fronteiras
de nosso mundo, porque Cristo quis que os cristãos fossem luz do mundo e
sinais de bondade, compaixão e ternura paterna de Deus para toda
pessoa", conclui a mensagem do Papa Francisco. (MJ)
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O
Espírito Santo faz-nos olhar para os outros de modo novo, vendo-os
sempre, em Jesus, como irmãos e irmãs que temos de respeitar e amar.
Um dom precioso que o Espírito Santo traz aos nossos corações é a profunda confiança no amor e na misericórdia de Deus.
Diz Jesus: Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância. Esta é a verdadeira riqueza; não a material!
Não vos contenteis com uma vida cristã medíocre; caminhai decididamente para a santidade.
Peçamos ao Senhor que toda a nossa vida cristã seja um luminoso testemunho da sua misericórdia e do seu amor.
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Queridos
irmãos e irmãs, devemos constantemente renovar a nossa adesão a Cristo
morto e ressuscitado por nós: a sua Páscoa é também a nossa Páscoa,
porque em Cristo ressuscitado é-nos dada a certeza da nossa
ressurreição. A notícia da sua ressurreição dos mortos não envelhece e
Jesus está sempre vivo; e vivo é o seu Evangelho. "A fé dos cristãos
observa Santo Agostinho é a ressurreição de Cristo".
Os Actos dos
Apóstolos explicam-no claramente: "Deus ofereceu a todos um motivo de
crédito com o facto de O ter ressuscitado dentre os mortos" (17, 31). De
facto, não era suficiente a morte para demonstrar que Jesus é
verdadeiramente o Filho de Deus, o Messias esperado. No decorrer da
história muitos consagraram a sua vida a uma causa considerada justa e
morreram! E permaneceram mortos. A morte do Senhor demonstra o amor
imenso com que Ele nos amou até ao sacrifício por nós; mas só a sua
ressurreição é "prova certa", é certeza de que quanto Ele afirma é
verdade que vale também para nós, para todos os tempos. Ressucitando-o, o
Pai glorificou-o. São Paulo assim escreve na Carta aos Romanos: "Se
confessares com a tua boca o Senhor Jesus e creres no teu coração que
Deus O ressuscitou dentre os mortos, serás salvo" (10, 9).
O
anúncio que ouvimos constantemente de novo nestes dias é precisamente
este: Jesus ressuscitou, é o Vivente e nós podemos encontrá-Lo.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]