quinta-feira, 6 de junho de 2013

[Catolicos a Caminho] HISTÓRIA DA SALVAÇÃO - 10o DOMINGO COMUM - C AS AUSÊNCIAS DE DEUS - Som !

























HISTÓRIA DA SALVAÇÃO



(157)-10º DOMINGO COMUM – C !




 

AS AUSÊNCIAS DE DEUS !






Ao contrário daquilo que muitos julgam, Deus nunca se faz esperar, e responde com benevolência e solicitude a todos os pedidos dos seus filhos.

Ainda antes de Lhe dirigirmos a palavra já Deus ronda a nossa vida e marca presença nela com ternura e compreensão pedagógicas.

Na verdade Ele conduz-nos pela mão e conhece bem o que nos falta e para isso nos dá o seu próprio Espírito, sem ser por medida.

É Deus que desperta no nosso coração a decisão de Ihe dirigirmos a palavra.

Uma palavra que Ihe é grata, mesmo quando de protesto ou desabafo.

Tudo é melhor que o silêncio indiferente de quern não é capaz, ou não quer, reconhecer essa presença.

Por isso, logo que começamos a rezar já Deus, pelo seu Espirito, nos conduz ao encontro duma cumplicidade e duma conivência que nos configuram com Ele de forma mais radical.

Tal conivência deve significar a disposição de partilhar com Deus o perdão e a caridade.

É no exercício da caridade e do perdão que mais nos parecemos com Deus e nos tornamos cúmplices dos seus sentimentos.

Deus quer-nos associar a Si como aliados e, por isso, as aparentes demoras de Deus na réplica às nossas súplicas, tem a ver com esta divina padagogia, que deste modo vai preparando o nosso coração para os bens maiores que tem para nós e para o "único necessário", de que o seu Espírito é o penhor.

Desastres, calamidades, perseguições, genocídios, constituem o nosso dia-a-dia a um ritmo de tal modo alucinante, que chega a confundir-nos.

Umas vezes são as forças arrasadoras da natureza, outras a perversidade dos homens que se abatem de forma brutal sobre nós, desfazendo a nossa auto-confiança e interpelando a nossa fé.

Perguntamo-nos então se Deus não estará ausente, permitindo tudo isto e desinteressando-se de nós...

A literatura apocallíptica, tão própria da Escritura, vem revelar-nos que Deus pode estar escondido, mas nunca está ausente.

A palavra decisiva é sempre sua e essa é uma palavra de consolação, de esperança e de vitória.

Quern a souber escutar, salvar-se-á.



Mas ainda, por seu Filho Jesus Cristo, Deus Pai faz a reciclagem de toda a história.

Tomando o lugar dos pecadores, Ele, o único justo, arrasta o movimento da história com o poder da sua ressurreição e demonstra, desse modo, que a Vida levará vitória sobre a morte.

Foi exactamente esse o caso da ressurreição do filho única da viúva de Naim.

Jesus mostrou assim que, tendo poder sobre a morte, só n''Ele podemos encontrar a salvação, como o comprovaram as testemunhas deste acontecimento que podiam assim dar glória a Deus, dizendo :

- "Apareceu no meio de nós um grande Profeta : Deus visitou o seu povo".

Mesmo quando nos parece que Deus está ausente, Ele nos mostra que está presente e espera pela nossa correspondência ao seu amor, para o verdadeiro cumprimento do plano da História da Salvação



John

Nascimento
































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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]