HISTÓRIA DA SALVAÇÃO
(157)-10º DOMINGO COMUM C !
AS AUSÊNCIAS DE DEUS !
Ao contrário daquilo que muitos julgam, Deus nunca se faz esperar, e responde com benevolência e solicitude a todos os pedidos dos seus filhos.
Ainda antes de Lhe dirigirmos a palavra já Deus ronda a nossa vida e marca presença nela com ternura e compreensão pedagógicas.
Na verdade Ele conduz-nos pela mão e conhece bem o que nos falta e para isso nos dá o seu próprio Espírito, sem ser por medida.
É Deus que desperta no nosso coração a decisão de Ihe dirigirmos a palavra.
Uma palavra que Ihe é grata, mesmo quando de protesto ou desabafo.
Tudo é melhor que o silêncio indiferente de quern não é capaz, ou não quer, reconhecer essa presença.
Por isso, logo que começamos a rezar já Deus, pelo seu Espirito, nos conduz ao encontro duma cumplicidade e duma conivência que nos configuram com Ele de forma mais radical.
Tal conivência deve significar a disposição de partilhar com Deus o perdão e a caridade.
É no exercício da caridade e do perdão que mais nos parecemos com Deus e nos tornamos cúmplices dos seus sentimentos.
Deus quer-nos associar a Si como aliados e, por isso, as aparentes demoras de Deus na réplica às nossas súplicas, tem a ver com esta divina padagogia, que deste modo vai preparando o nosso coração para os bens maiores que tem para nós e para o "único necessário", de que o seu Espírito é o penhor.
Desastres, calamidades, perseguições, genocídios, constituem o nosso dia-a-dia a um ritmo de tal modo alucinante, que chega a confundir-nos.
Umas vezes são as forças arrasadoras da natureza, outras a perversidade dos homens que se abatem de forma brutal sobre nós, desfazendo a nossa auto-confiança e interpelando a nossa fé.
Perguntamo-nos então se Deus não estará ausente, permitindo tudo isto e desinteressando-se de nós...
A literatura apocallíptica, tão própria da Escritura, vem revelar-nos que Deus pode estar escondido, mas nunca está ausente.
A palavra decisiva é sempre sua e essa é uma palavra de consolação, de esperança e de vitória.
Quern a souber escutar, salvar-se-á.
Mas ainda, por seu Filho Jesus Cristo, Deus Pai faz a reciclagem de toda a história.
Tomando o lugar dos pecadores, Ele, o único justo, arrasta o movimento da história com o poder da sua ressurreição e demonstra, desse modo, que a Vida levará vitória sobre a morte.
Foi exactamente esse o caso da ressurreição do filho única da viúva de Naim.
Jesus mostrou assim que, tendo poder sobre a morte, só n''Ele podemos encontrar a salvação, como o comprovaram as testemunhas deste acontecimento que podiam assim dar glória a Deus, dizendo :
- "Apareceu no meio de nós um grande Profeta : Deus visitou o seu povo".
Mesmo quando nos parece que Deus está ausente, Ele nos mostra que está presente e espera pela nossa correspondência ao seu amor, para o verdadeiro cumprimento do plano da História da Salvação
John
Nascimento
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]