domingo, 23 de junho de 2013

Padre Alberto Gambarini






Padre Alberto Gambarini




Ano da fé: Os gestos da proclamação do evangelho


Posted: 22 Jun 2013 07:33 AM PDT



Durante a missa fazemos alguns gestos muito simples e significativos. Podem ser uma repetição mecânica, guiada pelo hábito – ou podem ser a tradução de algumas atitudes espirituais importantes. Se os gestos são feitos sem atenção ou com pressa perdem toda a sua razão de ser.

A Igreja sempre valorizou a Palavra de Deus na liturgia, e de um modo especial dedicou uma grande reverência ao evangelho. Tanto é verdade que a sua leitura foi reservada a um ministro ordenado (bispo, padre ou diácono). Tal atitude revela que o evangelho não é uma simples palavra, mas por meio do ministro ordenado, o próprio Cristo fala com à igreja reunida. Santo Agostinho ensina: "Nós devemos ouvir o Evangelho como se o Senhor estivesse presente e nos falasse…As mesmas palavras que saíram da boca do Senhor foram escritas, guardadas e conservadas para nós."

Esta importância do evangelho fica clara na sequência dos gestos que acompanham a sua proclamação:

- Toda a assembléia se coloca em pé. Não se trata de um simples gesto de respeito. É muito mais do que isso. Para os primeiros cristãos ficar em pé é o gesto daqueles que ressuscitaram com Cristo, e na proclamação do Evangelho o acolhem em seu meio.

- Se um diácono proclama o evangelho, dirige-se ao celebrante para pedir a benção. Esta é dada com as seguintes palavras:

"O Senhor Esteja em Teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o Seu evangelho, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém"

- Se não houver diácono o sacerdote, inclinado, reza em silêncio:

"Ó Deus Todo Poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho."

- No momento em que se anuncia o evangelho todos fazem um sinal da cruz na testa, na boca e no peito. Este tríplice sinal da cruz tem por finalidade pedir o auxílio de Deus para que as palavras que vamos ouvir se tornem uma fonte de bênçãos. Fazemos o sinal da cruz na testa para pedir que os nossos pensamentos sejam renovados, e se tornem os pensamentos de Cristo. Na boca para que jamais nos envergonhemos do evangelho e possamos anunciá-lo a todos. No peito, para conservar sempre no coração as palavras de Jesus, e assim vencer todas as sugestões diabólicas que tentam nos afastar de Deus.

- O beijo no evangelho em sinal de veneração, demonstra a certeza de que foi o próprio Cristo quem acabou de falar. O sacerdote diz em silêncio: "Que as palavras do Santo Evangelho perdoem nossos pecados."

Autor: Pe. Alberto Gambarini – reitor do Santuário de N. Sra. dos Prazeres e Divina Misericórdia em Itapecerica da Serra





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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]