sábado, 15 de junho de 2013

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15/06/2013 12h04 - Atualizado em 15/06/2013 16h17

Protestos no Mané Garrincha: 27 feridos e oito presos na abertura

Movimento contra os gastos da Copa das Confederações causou tumulto nos acessos ao estádio, com gás de pimenta, balas de borracha e bombas




Por Janir Júnior Brasília


1422 comentários



A onda de protestos não para em Brasília. Desta vez, por volta das 11h deste sábado, milhares de pessoas se reuniram nos arredores do estádio Mané Garrincha, onde a seleção brasileira estreia na Copa das Confederações, contra o Japão, a partir das 16h. O objetivo dos manifestantes é demonstrar a revolta por conta dos gastos federais com a realização da Copa das Confederações. A polícia chegou ao local, e o clima ficou tenso em alguns momentos, com os militares precisando utilizar bombas de efeito moral, sprays de pimenta e cavalaria. Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal, em balanço divulgado às 15h, oito pessoas foram presas. De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ficaram feridos sem gravidade e receberam atendimento médico 23 manifestantes e quatro policiais militares.

Com faixas com dizeres contra a corrupção e a favor da liberdade de expressão, os manifestantes fizeram questão de explicitar que o ato é pacífico, e muitos carregavam faixas com palavras como "sem violência".
Manifestante fica à frente do Batalhão de Choque da PM (Foto: Agência Estado)

Apesar de não haver violência por parte dos manifestantes, a Polícia Militar fez uma barreira a uma certa distância do estádio Mané Garrincha para que os protestos não prejudicassem a chegada dos torcedores que irão acompanhar a estreia da seleção brasileira.
saiba mais
Novo conflito entre manifestantes e PM no estádio Mané Garrincha, em Brasília

O clima ficou tenso em três momentos. Primeiro, às 12h, um um grupo de estudantes rompeu uma segunda barreira e se aproximou do estádio. O batalhão de choque começou a negociar com manifestantes, e o clima ficou mais preocupante, com fumaças e estouros de bombas de efeito moral.

- Foram usados sprays de pimenta e bombas de efeito moral no início da manifestação. Mas não houve nenhum tipo de combate. E nenhum registro de feridos. Está tudo sob controle agora - disse o tenente-coronel da Polícia Militar, Zil Frank Antero, por volta das 13h.
Manifestantes questionam os investimentos na Copa (Foto: André Coelho / Agência O Globo)

Pouco depois, por volta das 13h30m, com a chegada da cavalaria da polícia, a situação voltou a ficar nervosa. Alguns manifestantes se aproximaram dos portões de acesso ao estádio, e a cavalaria se pôs entre os protestantes e os torcedores que entravam. Não houve agressões.
Torcedor mostra marca do tiro de borracha que
recebeu na confusão (Foto: Fabricio Marques)

Cerca das 14h, a polícia conseguiu afastar o grupo do estádio Mané Garrincha, facilitando a entrada dos torcedores. Alguns manifestantes ainda tentaram dar a volta no local, mas foram cercados. Às 14h20m, os policiais agiram de forma mais enérgica, com bombas de efeito moral, para dispersar os protestantes. Alguns torcedores foram atingidos com o gás de pimenta, e um corre-corre aconteceu perto da entrada do estádio.

Por volta das 14h40m, porém, os manifestantes voltaram a se juntar e ocupar a entrada do estádio, e a polícia utilizou novamente bombas de gás lacrimogêneo e tiros de borracha. Dois dos ativistas presos foram imobilizados por policiais no chão do estacionamento do estádio. Um torcedor chegou a ser atingido por uma das balas de borracha.

Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho esteve na manifestação para tentar dialogar com os protestantes e ouviu muitas reclamações por conta da ação da polícia.

- Nem entrei no jogo, fiquei aqui fora para observar. A orientação do Governo Federal é sempre para o diálogo. precisamos garantir o direito do povo de se manifestar. No entanto, teve um momento que não foi mais possível o diálogo e foi mesmo violência. Agora precisamos trabalhar para que isso não volte a acontecer, nem no fim desta partida nem nos outros jogos que virão."

Manifestação complica acesso de torcedores

Por conta do protesto, as entradas do estádio próximas ao local onde ficam os manifestantes ficaram confusas em alguns momentos. A Polícia Militar fez um cordão de isolamento, e as pessoas que verão o jogo só passam por este cordão mediante apresentação de ingresso. Famílias, algumas com crianças, ficaram assustadas com a presença dos manifestantes.

- Eu até concordo com o protesto e os ideais dele, mas precisam manifestar de maneira cuidadosa, pois há crianças e idosos que não têm nada com isso - disse o funcionário público Marcos Lima.
Manifestantes ficam de frente para a cavalaria da PM (Foto: Getty Images)

Sequência de protestos no Brasil

Esse é o segundo movimento de protesto direcionado para a Copa das Confederações. Nessa sexta-feira, também nas proximidades do estádio Mané Garrincha, manifestantes queimaram pneus como forma de protestar contra a organização da competição, que terá início neste sábado. Na quinta-feira, movimentos tumultados contra o aumento geral da passagem de ônibus terminaram em agressão da polícia militar em várias capitais do país, principalmente Rio de Janeiro e São Paulo.
saiba mais
Ministro pede limites, mas defende manifestações: 'Participei de muitas'
Horas antes da abertura, retirada de ingressos gera grande fila em Brasília

A revolta se dá pelos gastos nas construções e reformas dos estádios, e o não investimento em escolas e creches e outras instituições, conforme escreveram manifestantes em faixas e cartazes.
Mulher sopra bolhas de sabão em direção dos policiais, que nada fazem (Foto: Gustavo Poli)
Polícia Militar forma barreira para impedir passagem dos manifestantes (Foto: Gustavo Poli)
Portões do Mané Garrincha já estão abertos para os primeiros torcedores (Foto: Marcelo Baltar)
Protestantes se aglomeram perto do estádio (Foto: Gustavo Poli)
Cavalaria da PM no Mané Garrincha (Foto: Getty Images)
Protesto de torcedor no Mané Garrincha (Foto: EFE)





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1422 comentários








Flabio Queiroz 55 segundos atrás

Carla Fung se vcs não estão respeitando os nossos direitos de ver a copa de ir para casa depois do trabalho, vc quer que a gente respeitos vcs? são VA-GA-BUN-DOS






Felipe Ferreira 3 minutos atrás

estão vaiando a Dilma? HIPÓCRITAS A COPA ESTA SENDO FEITA PARA OS QUE COMPRAM INGRESSOS E AINDA VAIAM. ELES PODERIAM VAIAR SE AO INVÉS DE ESTAREM INDO PRO JOGO ESTIVESSEM PROTESTANDO






Jacir Junior 4 minutos atrás

não sei de que lado fico,o povo tem que protestar contra esse governo mesmo. mas existem tantas formas de protesto,não pracisam vndalizar.assim vão acabar perdendo a razão,o melhor que se pode fazer é tentar concientizar as pessoas,e não é só durante essa "pré-copa" temos que nos importar com nosso país todos os dias,principalmente em época de eleições...







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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]