terça-feira, 9 de julho de 2013

[*Exsurge Domini*] Resumo 3211

Mensagens neste resumo (2 Mensagens)

Mensagens

1.

Homilia Papa Francisco em Lampedusa

Enviado por: "Vicente" luviga@gmail.com   vicentegargiulo

Seg, 8 de Jul de 2013 9:38 am





SANTA MISSA PELAS VÍTIMAS DOS NAUFRÁGIOS

HOMILIA DO SANTO PADRE FRANCISCO

Campo Desportivo "Arena" na Localidade Salina

Segunda-feira, 8 de Julho de 2013

Emigrantes mortos no mar; barcos que em vez de ser uma rota de
esperança, foram uma rota de morte. Assim recitava o título dos jornais.
Desde há algumas semanas, quando tive conhecimento desta notícia (que
infelizmente se vai repetindo tantas vezes), o caso volta-me
continuamente ao pensamento como um espinho no coração que faz doer. E
então senti o dever de vir aqui hoje para rezar, para cumprir um gesto
de solidariedade, mas também para despertar as nossas consciências a fim
de que não se repita o que aconteceu. Que não se repita, por favor.
Antes, porém, quero dizer uma palavra de sincera gratidão e
encorajamento a vós, habitantes de Lampedusa e Linosa, às associações,
aos voluntários e às forças de segurança, que tendes demonstrado -- e
continuais a demonstrar -- atenção por pessoas em viagem rumo a qualquer
coisa de melhor. Sois uma realidade pequena, mas ofereceis um exemplo de
solidariedade! Obrigado! Obrigado também ao Arcebispo Dom Francesco
Montenegro pela sua ajuda, o seu trabalho e a sua solidariedade
pastoral. Saúdo cordialmente a Presidente da Câmara Senhora Giusi
Nicolini, muito obrigado por aquilo que fez e faz. Desejo saudar os
queridos emigrantes muçulmanos que hoje, à noite, começam o jejum do
Ramadão, desejando-lhes abundantes frutos espirituais. A Igreja está ao
vosso lado na busca de uma vida mais digna para vós e vossas famílias. A
vós digo: oshià!

Nesta manhã quero, à luz da Palavra de Deus que escutamos, propor
algumas palavras que sejam sobretudo uma provocação à consciência de
todos, que a todos incitem a refletir e mudar concretamente certas atitudes.

«Adão, onde estás?»: é a primeira pergunta que Deus faz ao homem depois
do pecado. «Onde estás, Adão?». E Adão é um homem desorientado, que
perdeu o seu lugar na criação, porque presume que vai tornar-se
poderoso, poder dominar tudo, ser Deus. E quebra-se a harmonia, o homem
erra; e o mesmo se passa na relação com o outro, que já não é o irmão a
amar, mas simplesmente o outro que perturba a minha vida, o meu
bem-estar. E Deus coloca a segunda pergunta: «Caim, onde está o teu
irmão?» O sonho de ser poderoso, ser grande como Deus ou, melhor, ser
Deus, leva a uma cadeia de erros que é cadeia de morte: leva a derramar
o sangue do irmão!

Estas duas perguntas de Deus ressoam, também hoje, com toda a sua força!
Muitos de nós -- e neste número me incluo também eu -- estamos
desorientados, já não estamos atentos ao mundo em que vivemos, não
cuidamos nem guardamos aquilo que Deus criou para todos, e já não somos
capazes sequer de nos guardar uns com os outros. E, quando esta
desorientação atinge as dimensões do mundo, chega-se a tragédias como
aquela a que assistimos.

«Onde está o teu irmão? A voz do seu sangue clama até Mim», diz o Senhor
Deus. Esta não é uma pergunta posta a outrem; é uma pergunta posta a
mim, a ti, a cada um de nós. Estes nossos irmãos e irmãs procuravam sair
de situações difíceis, para encontrarem um pouco de serenidade e de paz;
procuravam um lugar melhor para si e suas famílias, mas encontraram a
morte. Quantas vezes outros que procuram o mesmo não encontram
compreensão, não encontram acolhimento, não encontram solidariedade! E
as suas vozes sobem até Deus! Uma vez mais vos agradeço, habitantes de
Lampedusa, pela solidariedade. Recentemente falei com um destes irmãos.
Antes de chegar aqui, passaram pelas mãos dos traficantes, daqueles que
exploram a pobreza dos outros, daquelas pessoas para quem a pobreza dos
outros é uma fonte de lucro. Quanto sofreram! E alguns não conseguiram
chegar.

«Onde está o teu irmão?» Quem é o responsável por este sangue? Na
literatura espanhola, há uma comédia de Félix Lope de Vega, que conta
como os habitantes da cidade de Fuente Ovejuna matam o Governador,
porque é um tirano, mas fazem-no de modo que não se saiba quem realizou
a execução. E, quando o juiz do rei pergunta «quem matou o Governador»,
todos respondem: «Fuente Ovejuna, senhor». Todos e ninguém! Também hoje
assoma intensamente esta pergunta: Quem é o responsável pelo sangue
destes irmãos e irmãs? Ninguém! Todos nós respondemos assim: não sou eu,
não tenho nada a ver com isso; serão outros, eu não certamente. Mas Deus
pergunta a cada um de nós: «Onde está o sangue do teu irmão que clama
até Mim?» Hoje ninguém no mundo se sente responsável por isso; perdemos
o sentido da responsabilidade fraterna; caímos na atitude hipócrita do
sacerdote e do levita de que falava Jesus na parábola do Bom Samaritano:
ao vermos o irmão quase morto na beira da estrada, talvez pensemos
«coitado» e prosseguimos o nosso caminho, não é dever nosso; e isto
basta para nos tranquilizarmos, para sentirmos a consciência em ordem. A
cultura do bem-estar, que nos leva a pensar em nós mesmos, torna-nos
insensíveis aos gritos dos outros, faz-nos viver como se fôssemos bolas
de sabão: estas são bonitas mas não são nada, são pura ilusão do fútil,
do provisório. Esta cultura do bem-estar leva à indiferença a respeito
dos outros; antes, leva à globalização da indiferença. Neste mundo da
globalização, caímos na globalização da indiferença. Habituamo-nos ao
sofrimento do outro, não nos diz respeito, não nos interessa, não é
responsabilidade nossa!

Reaparece a figura do «Inominado» de Alexandre Manzoni. A globalização
da indiferença torna-nos a todos «inominados», responsáveis sem nome nem
rosto.

«Adão, onde estás?» e «onde está o teu irmão?» são as duas perguntas que
Deus coloca no início da história da humanidade e dirige também a todos
os homens do nosso tempo, incluindo nós próprios. Mas eu queria que nos
puséssemos uma terceira pergunta: «Quem de nós chorou por este facto e
por factos como este?» Quem chorou pela morte destes irmãos e irmãs?
Quem chorou por estas pessoas que vinham no barco? Pelas mães jovens que
traziam os seus filhos? Por estes homens cujo desejo era conseguir
qualquer coisa para sustentar as próprias famílias? Somos uma sociedade
que esqueceu a experiência de chorar, de «padecer com»: a globalização
da indiferença tirou-nos a capacidade de chorar! No Evangelho, ouvimos o
brado, o choro, o grande lamento: «Raquel chora os seus filhos (...),
porque já não existem». Herodes semeou morte para defender o seu
bem-estar, a sua própria bola de sabão. E isto continua a repetir-se...
Peçamos ao Senhor que apague também o que resta de Herodes no nosso
coração; peçamos ao Senhor a graça de chorar pela nossa indiferença, de
chorar pela crueldade que há no mundo, em nós, incluindo aqueles que, no
anonimato, tomam decisões socioeconómicas que abrem a estrada aos dramas
como este. «Quem chorou?» Quem chorou hoje no mundo?

Senhor, nesta Liturgia, que é uma liturgia de penitência, pedimos perdão
pela indiferença por tantos irmãos e irmãs; pedimo-Vos perdão, Pai, por
quem se acomodou,e se fechou no seu próprio bem-estar que leva à
anestesia do coração; pedimo-Vos perdão por aqueles que, com as suas
decisões a nível mundial, criaram situações que conduzem a estes dramas.
Perdão, Senhor!

Senhor, fazei que hoje ouçamos também as tuas perguntas: «Adão, onde
estás?» «Onde está o sangue do teu irmão?».

Papa Francisco

© Copyright - Libreria Editrice Vaticana

2.

Papa concede indulgências para participantes da JMJ Rio2013

Enviado por: "Vicente" luviga@gmail.com   vicentegargiulo

Seg, 8 de Jul de 2013 12:56 pm





*Papa concede indulgências para participantes da JMJ Rio2013*

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco promulgou o decreto que
concede indulgência aos participantes da Jornada Mundial da Juventude
(JMJ Rio2013). De acordo com o texto do decreto, a indulgência pode ser
recebida por todos que os participarem da JMJ, até mesmo
espiritualmente. O decreto foi assinado em 2 julho pela Penitenciaria
Apostólica.
O decreto explica que será concedida a Indulgência parcial aos fiéis,
onde quer que se encontrem durante a Jornada. Para isso, os jovens
precisam rezar pelas intenções do Sumo Pontífice elevando fervorosas
orações a Deus, concluindo com a oração oficial da Jornada Mundial da
Juventude. Os fiéis devem invocar a Santa Virgem Maria, Rainha do
Brasil, sob o título de "Nossa Senhora da Conceição Aparecida", bem como
aos outros patronos e intercessores da Jornada a fim de que estimulem os
jovens a se fortalecerem na fé e a caminharem na santidade. Os jovens
também devem se confessar e comungar.

Veja abaixo a íntegra do decreto

Penitenciaria Apostólica
Rio de Janeiro
Decreto

Concede-se o dom das Indulgências por ocasião da "XXVIII Jornada Mundial
das Juventude", que será celebrada no Rio de Janeiro durante o corrente
Ano da Fé.
O Santo Padre Francisco, desejando que os jovens, em união com os fins
espirituais do Ano da Fé, convocado pelo Papa Bento XVI, possam obter os
frutos esperados de santificação da "XXVIII Jornada Mundial da
Juventude, que se celebrará de 22 a 29 do próximo mês de Julho, no Rio
de Janeiro, e que terá por tema: 'Ide e fazei discípulos por todas as
nações' (cfr. Mt 28, 19)", na Audiência concedida no passado 3 de junho
ao subscrito Cardeal Penitenciário-mor, manifestando o coração materno
da Igreja, do Tesouro das satisfações de Nosso Senhor Jesus Cristo, da
Beatíssima Virgem Maria e de todos os Santos, estabeleceu que todos os
jovens e todos os fiéis devidamente preparados pudessem usufruir do dom
das Indulgências como determinado:
a) Concede-se a Indulgência plenária, obtenível uma vez por dia mediante
as seguintes condições (confissão sacramental, comunhão eucarística e
oração segundo as intenções do Sumo Pontífice) e ainda aplicável a modo
de sufrágio pelas almas dos fiéis defuntos, pelos fiéis verdadeiramente
arrependidos e contritos, que devotamente participem nos ritos sagrados
e exercícios de piedade que terão lugar no Rio de Janeiro.
Os fiéis legitimamente impedidos, poderão obter a Indulgência plenária
desde que, cumprindo as comuns condições espirituais, sacramentais e de
oração, com o propósito de filial submissão ao Romano Pontífice,
participem espiritualmente nas sagradas funções nos dias determinados,
desde que sigam estes ritos e exercícios piedosos enquanto se
desenrolam, através da televisão e da rádio ou, sempre que com a devida
devoção, através dos novos meios de comunicação social;
b) Concede-se a Indulgência parcial aos fiéis, onde quer que se
encontrem durante o mencionado encontro, sempre que, pelo menos com alma
contrita, elevem fervorosamente orações a Deus, concluindo com a oração
oficial da Jornada Mundial da Juventude, e devotas invocações à Santa
Virgem Maria, Rainha do Brasil, sob o título de "Nossa Senhora da
Conceição Aparecida", bem como aos outros Patronos e Intercessores do
mesmo encontro, de modo a que estimulem os jovens a se fortalecerem na
fé e a caminharem na santidade.
Para que os fiéis possam mais facilmente participarem destes dons
celestes, os sacerdotes, legitimamente aprovados para ouvir confissões
sacramentais, com ânimo pronto e generoso se prestem a acolhê-las e
proponham aos fiéis orações públicas, pelo bom êxito desta "Jornada
Mundial da Juventude".

O presente Decreto tem validade para este encontro. Não obstante
qualquer disposição contrária.
Dado em Roma, na Sede da Penitenciaria Apostólica, no dia 24 de Junho do
ano do Senhor de 2013, na solenidade de São João Batista

Cardeal Manuel Monteiro de Castro
Penitenciário-mor
Mons. Krzysztof NykielRegente
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]