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    domingo, 21 de julho de 2013

    Rodrigo Constantino






    Rodrigo Constantino


    • Favela pacificada... pero no mucho!
    • Um teatro chamado Mercosul
    • Carta ao jovem brasileiro - II


    Favela pacificada... pero no mucho!

    Posted: 20 Jul 2013 02:25 PM PDT


    Rodrigo Constantino




    Deu no GLOBO: Expulso por traficantes, AfroReggae encerra suas atividades no Complexo do Alemão


    A sede do AfroReggae e a pousada da ONG, na Rua Joaquim de Queiroz, na Grota, no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio, amanheceram fechadas na manhã deste sábado. Normalmente, aos sábados, a sede funciona até as 16h. A ausência de funcionários e integrantes do projeto no imóvel confirmam a informação publicada hoje em reportagem da revista "Veja" de que o AfroReggae teria sido expulso pelo tráfico.

    Segundo a publicação, os bandidos chegaram a fazer ameaças à ONG, dizendo que "a desobediência seria punida com a explosão da sede e uma chacina". Em seu twitter, o coordenador do AfroReggae, José Júnior, disse que daria neste sábado" uma péssima notícia: "Tenho uma pessima noticia pra dar + q muito me orgulha de não omitir. Ja comunicamos as autoridades do nosso estado e país. Post amanha". No início da tarde, ele postou o link da reportagem e acrescentou a frase "Não da pra deixar assassinarem inocentes".

    Apesar da aparente tranquilidade e do policiamento na comunidade, moradores e comerciantes evitam falar sobre o assunto.

    — Não estou sabendo de nada. Soube pela televisão do incêndio —disse uma moradora da Rua Joaquim de Queiroz, que não quis se identificar.






    Como fica claro, o sonho da pacificação das favelas cariocas ainda não virou realidade. As UPPs devem ser vistas, no máximo, como um primeiro passo, um começo tímido frente ao real desafio. Não podemos imaginar, de forma ingênua, que se derrota tantos bandidos dessa forma simples, sem confronto, sem desarmá-los, sem prisões. Isso é uma doce ilusão!






    Como definiu Reinaldo Azevedo, se não me engano, as UPPs são mais operações "espalha ladrão", e o que precisamos são operações "prende ladrão". Bandido solto é ameaça constante. Ao que tudo indica, a comemoração com as UPPs foram bastante precipitadas. O tráfico ainda manda na maioria das favelas. A guerra está longe de ter terminado. E ela não será vencida com flores ou discursos românticos de esquerda.




    Um teatro chamado Mercosul

    Posted: 20 Jul 2013 10:09 AM PDT


    Rodrigo Constantino


    O editorial do Estadão de hoje já começa colocando o dedo na ferida:


    Caudatários de uma ideologia em que a farsa substitui a história, os dirigentes de Brasil, Argentina, Venezuela e Uruguai acreditaram que fosse possível, na base do caradurismo, adulterar a narrativa dos acontecimentos para legitimar a entrada dos venezuelanos no Mercosul. Tal como na Rússia stalinista, em que personagens inconvenientes para a história oficial eram apagados das fotos, o Paraguai, que se opunha ao ingresso da Venezuela, foi "apagado" do bloco sul-americano, como se suas objeções nunca tivessem existido. Agora que o objetivo foi plenamente atingido - a Venezuela não apenas é membro do grupo, como o preside -, o Paraguai foi convidado a reaparecer na foto do Mercosul, para completar o roteiro burlesco costurado pela vanguarda bolivariana. Mas os paraguaios, teimosos, se recusam a participar dessa chanchada.

    Infelizmente, o Mercosul se transformou em uma piada de mau gosto, um grupelho ideológico que serve para abrigar as pretensões bolivarianas de caudilhos latino-americanos, nada mais. Enquanto o Brasil perde seu precioso tempo nessa emboscada, outros países fecham acordos de livre-comércio bilaterais vantajosos. É o caso da Aliança do Pacífico, que vai despontando na região como ilha de pragmatismo em meio a radicais de esquerda. Diz o editorial:


    Trocando em miúdos, Brasil e Argentina, em nome da defesa da democracia, patrocinaram um atentado contra as instituições do Mercosul para favorecer um regime cujo autoritarismo é a principal marca. O tratado do bloco exige o voto unânime de seus fundadores para aceitar novos sócios. Como o Congresso paraguaio dava todas as indicações de que não aprovaria o ingresso da Venezuela chavista, Dilma e Cristina aproveitaram a oportunidade da crise política paraguaia para, num passe de mágica, eliminar o voto do país. Enquanto os paraguaios estavam suspensos, Brasil, Argentina e Uruguai abriram as portas do Mercosul para os venezuelanos, numa decisão cuja legalidade é obviamente contestável.






    Esse teatro farsesco serviu apenas para ridicularizar de vez o bloco, assim como os países envolvidos. É realmente lamentável que o Brasil, sob o governo petista, tenha não só participado e endossado, como liderado essa comédia. O Mercosul, hoje, não passa de uma ópera bufa, de uma novela mexicana de quinta categoria, fingindo que há respeito às instituições democráticas e ao próprio acordo de livre-comércio entre seus membros.






    Mas, se a novela parece mexicana, o México quer distância desse tipo de furada. Prefere ficar próximo dos Estados Unidos, o "Grande Satã" segundo os bolivianos que dão as cartas no Mercosul. Com atores tão medíocres assim, o teatro só pode acabar em retumbante fracasso de bilheteria. Quem paga a conta do mico, naturalmente, somos todos nós, brasileiros, que ficamos à margem do comércio mais amplo internacional, amarrados na camisa-de-força ideológica que é o Mercosul.




    Carta ao jovem brasileiro - II

    Posted: 20 Jul 2013 09:21 AM PDT





    Doutor José Nazar *









    Que grito é esse "das ruas"? O que está por traz dele, o que desejam esses "jovens"?


    Os especialistas não arriscam a dar uma resposta. Eles acreditam que o tempo poderá explicar o motivo e a razão desse movimento que, ao meu ver, engatinha.


    Sabe-se que o país encontra-se mergulhado numa crise de valores morais, políticos e éticos. Há uma insatisfação e uma desconfiança generalizadas. Elas se devem à uma perda da legitimidade das instituições governantes.


    Toda crise é sinal de turbulência mas, também, de abertura. Pode levar ao pior mas, quando bem conduzida e isso, tanto no plano pessoal quanto social, pode levar a melhoras estruturais. Isso só ocorre quando os anseios de mudanças diagnosticados, acolhidos, escutados e, quando possível, bem tratados. Há desejo de mudanças.


    O diálogo é a verdadeira arte de bem dizer o ato político. Ele cria as brechas necessárias para que se insemine o assentimento à lei.


    Mesmo que a mídia repita incessantemente que os jovens brasileiros conseguiram arrastar consigo milhares de famílias da classe média às ruas, unindo suas vozes numa reivindicação de melhores serviços públicos, tais como: educação, saúde, segurança e transportes, a pergunta insiste: que interpretação dar a esses movimentos?


    Mas há um fator que chama a atenção. Mesmo no auge do clamor das ruas, alguns homens públicos exacerbam uma prática desavergonhada da corrupção. Há uma compulsão à transgressão que tornou-se uma norma: "eu faço porque todos fazem"! E na medida em que, historicamente, há a certeza da impunidade, esses políticos tomam a coisa pública como um bem próprio. Trata-se de uma relação incestuosa, sem culpa, sem lei, sem mediação paterna, uma atualização de questões patológicas da vida privada, obscenamente atuada no público. Parece que esse mal está no sangue, e tornou-se difícil de ser tratado e extirpado.


    Os brasileiros não suportam mais fingir que a corrupção não existe. Fatos evidenciam que essa praga, a corrupção, tornou-se uma doença epidêmica, algo de difícil tratamento. É como um câncer incurável, com metástases, invadindo os tecidos das instituições nacionais, umas mais que outras.


    O que está na base desse distúrbio social, desse fenômeno que tem conseguido unir o povo, que se constrói a partir de uma insatisfação generalizada? O que esses jovens desejam em suas fortes movimentações?


    É evidente que essas vozes que tomaram as ruas não se dirigem apenas ao poder público. Os gritos são dirigidos às autoridades mas, isso vai mais longe e as exigências convocam cada um dos cidadãos, pais, professores, educadores, a um questionamento.


    Por anda a lei, os pais, as autenticidades dos atos? Onde está a legitimidade do ato de governar? Em nome do quê está se governando?


    Os jovens são sensíveis à questão da legitimidade. Eles só aceitam limites quando estes partem de um lugar reconhecido por seu compromisso com a verdade de uma dignidade daquele que institui esses limites. Isso quer dizer que o discurso inconsciente, vigorando nas entrelinhas do discurso enunciado, deixa transparecer o verdadeiro e o falso. Todo jovem se apoia na verdade que recebeu dos adultos para adentrar, com dignidade, ao mundo adulto.


    O governo está infantilizando o povo brasileiro, arrancando sua capacidade de fazer escolhas autênticas, porque ele julga saber "o melhor para o povo". Os jovens brasileiros estão numa anorexia a um poder legítimo que abra caminhos dignos de seus desejos. Os que ocupam o poder público esqueceram do vigor de suas próprias aspirações de juventude.


    O grito de cada jovem encontra eco na voz que denuncia o desconforto com os atos desencontrados das autoridades brasileiras, que dizem uma coisa e fazem outra!


    A função que está sendo profundamente interrogada nessas manifestações é a autoridade paterna. É desta que advém o assentimento às leis que regem as relações humanas, de onde emergem as condições de desejo. A educação é base que construiria valores mais duradouros. É a estrada sólida para alguém trilhar seus sonhos e, no entanto, encontra-se obstruída pela indiferença daqueles que dela deveriam zelar, permitindo a construção de um futuro promissor.


    O inconsciente da juventude capta a não legitimidade daqueles que ocupam os lugares máximos da nação. Isso quer dizer que não lhes passa despercebido o fato de que um governo só alcança o reconhecimento verdadeiro do povo quando seu projeto visa ao bem desse povo, e não ao poder pelo poder. Entenda-se, aqui, "o bem" como serviços básicos: educação, saúde, transporte, emprego, segurança de qualidade.


    Jovem manifeste-se, mascom moderação!






    * Psiquiatra e psicanalista - Escola Lacaninana de Psicanálise/RJ e ES








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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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