segunda-feira, 22 de julho de 2013

[ZP130721] O mundo visto de Roma


ZENIT

O mundo visto de Roma

Serviço semanal - 21 de Julho de 2013


Papa Francisco 
Elton John: "Francisco é um milagre da humildade na era da vaidade" 
A revista semanal Vanity Fair destaca o papa como "Homem do Ano" 
Papa Francisco responde carta de menina de três anos 
A pequena Alice Maria pediu a bênção do Santo Padre para ela, para a família e para os amigos 
Cultura e Sociedade 
Crowdfunding: uma superação da divisão entre com e sem fins lucrativos 
O modo de constituir empresas nos EUA, que não proíbe a distribuição de lucros e a remuneração justa do capital, se encaixa na experiência de economia civil proposta pela Caritas in Veritate 
Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 
Faltam menos de 24 horas para a chegada do Papa Francisco 
A cidade do Rio de Janeiro já está preparada e de braços abertos 
Centro do Rio terá esquema especial de trânsito para chegada do Papa 
Informações para os peregrinos 
Papa Francisco pediu a Nossa Senhora a sua proteção para a JMJ Rio 2013 
Pontífice visita a Basílica de Santa Maria Maior 
"Como os discípulos de Emaús, preparemo-nos para responder a Cristo" (Parte I) 
Entrevista com pe. Eric Jacquinet, responsável pela Seção Juventude do Pontifício Conselho para os Leigos 
JMJ Rio 2013: Rock da Áustria para o Brasil 
Cardiac Move fará duas apresentações no país 
JMJ Rio 2013: o Papa que veio "do fim do mundo" de volta a América Latina 
Padre Federico Lombardi revela as curiosidades por trás da primeira Jornada Mundial da Juventude com o Papa Bergoglio 
Comunicar a fé hoje 
"Chorei por dentro ao ler coisas tão maravilhosas" 
O cardeal espanhol, Carlos Amigo comenta as palavras e os gestos do Papa Francisco 
Familia e Vida 
Movimento Brasil sem Aborto se posiciona em favor do Veto parcial da PLC 3 / 2013 
Entrevista com Dra. Lenise Garcia, presidente do Movimento Brasil sem Aborto 
CNBB apoia veto parcial do Projeto de Lei que trata de assistência à pessoas em situação de violência sexual 
Secretário Geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner apresenta posição da CNBB 
Setor casos especiais da pastoral familiar 
Subsídio publicado pelo Instituto Nacional de Família e da Pastoral Familiar - INAPAF 
Casamento e compromisso: a diferença que uma aliança faz 
Estudos confirmam que a coabitação não é proveitosa para a sociedade 
Mundo 
As transmissões da Rádio Maria chegam à Índia 
Sinal será disponibilizado pela internet graças à solidariedade da Mariathon 
"Os novos desafios da evangelização" 
Conferência em Paris responde às questões mais urgentes sobre a fé, que surgiram durante o Sínodo dos Bispos 2012. Em outubro, no 50 º aniversário do Concílio Vaticano II. 



Papa Francisco
Elton John: "Francisco é um milagre da humildade na era da vaidade" 
A revista semanal Vanity Fair destaca o papa como "Homem do Ano"

Por Antonio Gaspari


ROMA, 17 de Julho de 2013 (Zenit.org) - O semanário Vanity Fair dedicou sua capa de julho (nº 28, 17 de julho de 2013) ao papa Francisco. Com uma foto e a manchete "Francisco, o Papa Coragem", a revista antecipou a escolha do pontífice como "Homem do Ano". Para a Vanity Fair, os primeiros cem dias do papa Francisco o colocaram à frente "dos líderes mundiais que fazem a história".

Seis entrevistados comentam sobre o papa: o escritor Erri De Luca; o pe. Virginio Colmegna, presidente da Fundação Casa da Caridade de Milão; a escritora feminista Dacia Maraini; o escritor não crente Giorgio Faletti; e os cantores Andrea Bocelli e Elton John.

Os comentários são muito interessantes, especialmente os daqueles que não são católicos e que já dirigiram críticas públicas à Igreja. Elton John, por exemplo, escreveu que "o papa Francisco é para a Igreja Católica a melhor notícia dos últimos vários séculos. Este homem, sozinho, foi capaz de reaproximar as pessoas dos ensinamentos de Cristo (...) Os não católicos, como eu, se levantam para aplaudir de pé a humildade de cada um dos seus gestos", porque "Francisco é um milagre da humildade na era da vaidade".

Andrea Bocelli, o cantor que aos doze anos ficou cego por causa de um acidente, revelou que ao ouvir as primeiras palavras do papa Francisco sentiu os olhos cheios de lágrimas. "O papa Francisco entrou no meu coração, conquistou meu coração com a sua humildade genuína, com o poder desarmante da sua fé, com toda aquela experiência vivida que ilumina as suas palavras e torna doce o tom da sua voz".

Erri De Luca, por sua vez, afirmou: "Francisco é o papa do sul, filho da América Latina. A Igreja, com ele, muda de hemisfério e altera o seu centro de gravitação". Segundo o pe. Virginio Colmegna, o papa "é uma grande surpresa, um sopro de esperança, de Espírito Santo. O papa Francisco é testemunha de uma visão da Igreja extraordinariamente nova e ao mesmo tempo fiel à mensagem do evangelho, uma Igreja pobre entre os pobres".

"As pessoas gostam dele", constata Dacia Maraini, contando o que um motorista de táxi lhe disse: "Eu espero que não o matem, porque ele é muito ousado. Eu gostaria de defendê-lo, mas não sei como".

E Giorgio Faletti confessa: "Pessoalmente, eu não tenho o dom da fé, não acredito em vida consciente após a morte, mas Jorge Mario Bergoglio me pareceu já de cara um grande comunicador, uma pessoa cujo rosto inspira aquela bondade que o representante dos católicos no mundo deve inspirar, um homem que tem as qualidades para arrumar, com a sua figura, todos os escândalos que recentemente mancharam a imagem do Vaticano e o que ele representa".


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Papa Francisco responde carta de menina de três anos 
A pequena Alice Maria pediu a bênção do Santo Padre para ela, para a família e para os amigos

Por Redacao


ROMA, 15 de Julho de 2013 (Zenit.org) - O papa Francisco recebe milhares de cartas todos os dias, de pessoas de todo o mundo, e responde a muitas delas pessoalmente. Uma das últimas cartas respondidas foi a de uma menina italiana de três anos, que conheceu o papa há cerca de um mês durante uma peregrinação de sua família a Roma. O caso foi relatado pelo periódico Eco di Bergamo.

Em 3 de junho, no final da santa missa em ocasião do cinquentenário do falecimento do beato papa João XXIII, Francisco saudou os fiéis na Praça de São Pedro beijando e dando a bênção para muitas crianças, conforme é seu costume.

No momento do encontro com a pequena Alice Maria Rocca, o papa recebeu das suas mãozinhas uma carta ela tinha "escrito" com a ajuda da nonna. No texto, a criança pedia uma bênção para si, para a sua família e para os amigos da escolinha.

Poucos dias depois, uma encantadora surpresa para a família Rocca: na caixa de correio, um envelope com o timbre da Secretaria de Estado do Vaticano continha a resposta do papa Francisco.

"O Santo Padre agradece pela sua delicada lembrança e pede a intercessão celeste do beato João XXIII para que você possa crescer serena e feliz na amizade com Jesus. Ele também pede que você reze por ele e lhe concede de coração a Bênção Apostólica, bem como aos seus pais, à sua nonna e a todos os seus entes queridos, com uma saudação especial aos amigos e aos professores da sua escolinha".

"Eu nunca pensei que ele ia responder", disse a mãe de Alice Maria. "Foi uma surpresa! Entre as centenas de milhares de cartas que chegam do mundo todo para o papa, ele respondeu justamente para nós!".


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Cultura e Sociedade
Crowdfunding: uma superação da divisão entre com e sem fins lucrativos 
O modo de constituir empresas nos EUA, que não proíbe a distribuição de lucros e a remuneração justa do capital, se encaixa na experiência de economia civil proposta pela Caritas in Veritate

Por Carmine Tabarro


ROMA, 18 de Julho de 2013 (Zenit.org) - A economia civil católica sempre considerou maniqueísta dividir as empresas entre "boas" e "más" com base exclusivamente na busca ou não do lucro. Esta visão é fruto da matriz cultural estatista ou neoliberalista.

A Doutrina Social da Igreja (DSI) sempre denunciou os limites dessa visão e, mais recentemente, em meio à crise financeira, mostrou um caminho às sociedades pós-modernas com a Caritas in Veritate. Para a DSI, a empresa deve poder combinar o lucro com valores como a generosidade, a fraternidade, o bem comum, as virtudes cívicas, o doar, o incluir, e assim por diante.

No tocante ao crowdfunding cívico, a Consob (Comissão Nacional para as Empresas e a Bolsa de Valores), na Itália, deu uma sacudida inicial no baluarte ideológico sobre a distribuição de lucros nas empresas de tipo social. A regulamentação da captação online de capital, publicada na última sexta-feira pela comissão, reconhece o status de empresa social também para as empresas sociais que no futuro poderão remunerar o capital de risco.

Mais especificamente, o regulamento incorpora os conceitos da lei anterior e estabelece que, para entrar no civic crowdfunding, uma empresa deve ser uma "startup inovadora". Mas o alcance ultrapassa as fronteiras tecnológicas. No item C do artigo 2 do regulamento, a Consob define como "emissor" do crowdfunding cívico "as startups inovadoras, incluindo as startups com vocação social, como definidas no artigo 25 do decreto" (decreto-Lei 179, de 18 de outubro de 2012).

Em outras palavras, é reconhecida a figura jurídica das startups com vocação social.

O decreto configura a empresa inovadora e descreve a dimensão social prevendo como startups de vocação social aquelas que operam exclusivamente nas áreas "de utilidade social", como a assistência social e a proteção do meio ambiente. A única condição restritiva para se encaixar na figura legal da startup inovadora: não distribuir lucros aos próprios sócios durante quatro anos. No regulamento Consob, porém, não há nenhuma referência ao polêmico artigo 3 da Lei 155, que reafirma a necessidade, nas empresas sociais, de não visar o lucro e de não distribuir lucros.

O debate já dura décadas, entre aqueles que permanecem ancorados à ideologia do "sem fins lucrativos" e do terceiro setor. Infelizmente, o caráter ideológico também afetou os resultados esperados pela Lei 155. Uma tentativa de mudar as regras italianas sobre a empresa social foi a proposta de emenda da Lei de Estabilidade 2013, que visava eliminar a proibição absoluta da distribuição de lucros (substituindo-a por um teto de 50%) e para categorias específicas de sócios que não pudessem ter cotas de controle da empresa. A proposta de emenda, infelizmente, foi fortemente contestada pela oposição e o governo a retirou.

Esta derrota parlamentar representa o húmus cultural maniqueísta que confunde "a distribuição de lucros" com a "especulação". Espera-se que o crowdfunding cívico e a regulação Consob reformem o conceito de empresa social na Itália e, de modo mais geral, também o conceito de empresa civil.

Infelizmente, porém, este bloqueio ideológico acontece justo na pátria histórica da economia civil [a Itália], ao passo que nos EUA, a terra da diferenciação entre "sem" e "com fins lucrativos", o tabu foi superado e empreendeu-se o caminho do "for benefit". Trata-se de um modo de fazer empresa que não nega a possibilidade de distribuir lucros e remunerar o capital ao mesmo tempo em que se faz uma empresa social.

Este ponto de vista, quando unido aos valores da generosidade e da fraternidade, se encaixa na experiência de economia civil proposta pela Caritas in Veritate e pode abrir caminho para uma quarta forma de empresa, contribuindo para o desenvolvimento econômico civil e para a solução dos problemas sociais. Em última análise, é um novo modelo de política econômica civil.

Neste sentido, está em andamento um equity crowfunding aplicado à empresa social, o primeiro do seu tipo no mundo a produzir um resultado como este: levantar capital difuso junto a pessoas que querem combinar valores sociais com remuneração do capital. Em outras palavras, a bondade social da ideia consiste exatamente em dar a partida a uma trajetória empresarial de sucesso, capaz, ao mesmo tempo, de dar respostas de valores e ser sustentável economicamente, remunerando com equidade o capital. Aciona-se, assim, um círculo virtuoso e civil. De outra forma, o equity crowfunding não seria necessário: "bastariam" as doações.





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Jornada Mundial da Juventude Rio 2013
Faltam menos de 24 horas para a chegada do Papa Francisco 
A cidade do Rio de Janeiro já está preparada e de braços abertos

Por Thácio Lincon Soares de Siqueira


RIO DE JANEIRO, 21 de Julho de 2013 (Zenit.org) - Às 16hs de amanhã (22), em menos de 24hs, o Papa Francisco chegará ao Brasil e será recebido pela presidente Dilma Roussef, que acompanhará a sua chegada da Base aérea do Galeão, juntamente com os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), Antônio Patriota (Relações Exteriores) e Gleisi Hoffman (Casa Civil).

Do aeroporto do Galeão, segundo a nova agenda do Papa, o pontífice seguirá em papamóvel aberto - e não blindado - até o Palácio do Guanabara seguindo um percurso preparado pelas autoridades locais (Veja o percurso aqui). 

A cidade maravilhosa já se encontra multicolor. Bandeiras de todos os países desfilam pelas ruas nas costas de peregrinos e voluntários. A praia de Copacabana - símbolo do Brasil - tornou-se uma nova Praça de São Pedro, local de encontro e símbolo também de renovação da Igreja. "Esta é a experiência de uma Igreja que se reúne", disse a ZENIT o argentino Jaime Cántaro.

"Gosto do Papa Francisco porque ele nos ensina a amar os pobres, porque se queremos chegar a um nível melhor, temos que ajudar os que estão abaixo", disse Francisco Cabrera, jovem peregrino proveniente dos EUA, e que não pôde participar da última JMJ por motivo de saúde.

A começar pelos cartazes espalhados por toda a cidade, a hospedagem que milhares de cariocas estão dando aos peregrinos, todos os detalhes da organização, os grandíssimos cenários para os eventos principais, também é possível experimentar a hospitalidade generalizada do povo carioca. Como relatou a ZENIT Elizabete, moradora do Rio de Janeiro: "Nós queremos acolher a todos com os braços abertos porque para nós é muito importante ver tanta gente de bem reunida para um evento dessa magnitude".

Some-se a essa hospitalidade, os 60 mil voluntários de diversos países, 14 mil militares - de acordo com o Ministério da Defesa - e até mesmo os 100 confessionários montados para que os jovens se confessem durante o evento.

A cidade do Rio de Janeiro já está preparada para acolher o Papa Francisco amanhã com os braços abertos do Cristo Redentor, do Povo Brasileiro e dos peregrinos de todo o mundo.


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Centro do Rio terá esquema especial de trânsito para chegada do Papa 
Informações para os peregrinos


RIO DE JANEIRO, 21 de Julho de 2013 (Zenit.org) - Na segunda-feira, dia 22, o Papa Francisco vai percorrer as ruas do centro do Rio de Janeiro em papamóvel. O passeio do Santo Padre para saudar os fiéis cariocas foi incluído na programação oficial do dia da sua chegada à cidade para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013).

Após a chegada na base aérea do Aeroporto do Galeão, às 16h, o Papa se dirige ao Centro de onde partirá às 17h, em carro aberto, da Catedral Metropolitana, num roteiro até o Theatro Municipal, passando pela Avenida República do Chile, Avenida Rio Branco, Rua Araújo Porto Alegre, Avenida Graça Aranha, Avenida Nilo Peçanha e novamente pela Avenida Rio Branco até a chegada ao Theatro Municipal.

Para isso, a Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes, CET-Rio e Rio Eventos Especiais, vai implantar um esquema especial de trânsito que contempla os pontos de bloqueio, rotas alternativas, acessos dos pedestres, transporte, logística operacional, entre outros.

A operação terá inicio às 00h da segunda-feira, 22, com a proibição de estacionamento em vias do Centro. Está previsto que o Papa chegue ao Centro às 17h, sendo assim, os fechamentos na área central da cidade terão início às 15h.

Considerando os preparativos requeridos pelas forças de segurança, a partir das 14h haverá bloqueio da Rua Pinheiro Machado nos dois sentidos e do Túnel Santa Bárbara no sentido Zona Sul devido à recepção ao Papa Francisco que ocorrerá no Palácio Guanabara. Nesse evento não haverá acesso ao público em geral.

Toda a operação de trânsito contará com 380 agentes da Guarda Municipal, da SMTR e controladores da CET-RIO. Serão empregados também 45 veículos operacionais e 50 motocicletas para monitoramento de toda a área em que eventos estarão ocorrendo e rápido deslocamento em caso de alguma necessidade. Painéis de mensagens variáveis - entre fixos e móveis - informarão sobre as alterações no trânsito, rotas alternativas e sobre as condições do tráfego. Além disso, 10 reboques da CET-RIO serão posicionados nos arredores para desobstrução das vias em caso de acidente ou quebra de algum veículo.

O Centro de Operações do Rio irá monitorar toda a Cidade com câmeras, permitindo que técnicos da CET-RIO implantem ajustes na programação dos semáforos com o objetivo de garantir a fluidez do trânsito e adaptá-lo às novas condições após a implantação dos bloqueios em todo o trajeto. 

A Prefeitura recomenda que os cidadãos deem preferência aos transportes públicos.

COMO CHEGAR :

METRÔ: Utilizar as estações Cinelândia e Carioca.

ÔNIBUS DE LINHAS REGULARES: Utilizar as diversas linhas de ônibus regulares que passam no Centro da cidade.

ATENÇÃO: Ônibus e vans fretadas não terão como chegar próximo a área do evento. carro particular também não é uma opção tendo em vista as interdições e diversas vias com proibição de estacionamento.

PRINCIPAIS INTERDIÇÕES:

A partir das 14h

A circulação de veículos estará proibida nas seguintes vias:

- Rua Pinheiro Machado, em toda sua extensão nos dois sentidos;

- Túnel Santa Bárbara, sentido Zona Sul;

- Viaduto Engenheiro Noronha;

- Elevado 31 de março, sentido Zona Sul;

A partir das 15h

A circulação de veículos estará proibida nas seguintes vias:

- Avenida República do Chile;

- Avenida Almirante Barroso;

- Avenida Rio Branco;

- Rua Araújo Porto Alegre;

- Avenida Graça Aranha;

- Avenida Nilo Peçanha;

- Rua Manoel de Carvalho;

- Avenida Treze de Maio;

- Rua Senador Dantas;

- Rua Lélio Gama;

- Rua Evaristo da Veiga;

- Rua México, a partir da Rua Santa Luzia;

- Rua dos Arcos;

- Rua da Assembleia;

- Avenida Presidente Vargas, pista lateral a partir da Avenida Passos até a Avenida Rio Branco, sentido Candelária;

- Rua Buenos Aires, entre Rua Primeiro de Março e Avenida Rio Branco;

- Rua Sete de Setembro, entre a Rua da Quitanda e Avenida Rio Branco;

- Rua São José, entre a Rua da Quitanda e a Avenida Nilo Peçanha;

15 minutos antes da saída do Papa da Catedral

- Avenida República do Paraguai, nos dois sentidos – nesta via não será permitida a presença de público.

Somente veículos autorizados, relacionados ao evento e devidamente identificados, poderão circular nas áreas bloqueadas.

Fonte: CET-Rio


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Papa Francisco pediu a Nossa Senhora a sua proteção para a JMJ Rio 2013 
Pontífice visita a Basílica de Santa Maria Maior


ROMA, 21 de Julho de 2013 (Zenit.org) - Na tarde de sábado (20) Papa Francisco fez uma visita à Basílica de Santa Maria Maior para pedir a Nossa Senhora a sua proteção para a próxima viagem apostólica ao Brasil, para os jovens que se reunirão na Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro e para todos os jovens do mundo.

Foi saudado pelo Cardeal arcipreste, Santos Abril y Castello, depois, permaneceu em oração junto à imagem da Virgem Maria "Salus Populi Romani", ofereceu uma coroa de flores e acendeu uma vela com o logotipo da Jornada Mundial da Juventude.

A Basílica ficou aberta ao público; muitos fiéis e visitantes estavam presentes. Antes de sair, o Papa ficou na frente do altar central, e dirigiu algumas palavras aos fiéis, pedindo-lhes também que o acompanhem "com a oração, fé e penitência" a sua viagem ao Brasil e seu encontro com os jovens de todo o mundo.


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"Como os discípulos de Emaús, preparemo-nos para responder a Cristo" (Parte I) 
Entrevista com pe. Eric Jacquinet, responsável pela Seção Juventude do Pontifício Conselho para os Leigos

Por Daniele Trenca


ROMA, 18 de Julho de 2013 (Zenit.org) - O pe. Eric Jacquinet é o responsável pela Seção Juventude do Pontifício Conselho para os Leigos. Conversamos com ele para entender melhor a dinâmica pastoral dos encontros missionários com os jovens do mundo todo, concebidos pelo beato João Paulo II. A JMJ no Rio de Janeiro, segundo ele, "não será um ponto de chegada, mas um começo de caminho de evangelização no mundo de hoje".

Por que o tema da Jornada Mundial da Juventude vem da frase de Cristo "Ide e evangelizai todas as nações"? Tem a ver com o Ano da Fé?

Pe. Jacquinet: A jornada no Rio foi preparada durante o Sínodo dos Bispos para a Nova Evangelização. Foi nesse contexto que começou a preparação espiritual para o Rio, com a mensagem que o papa Bento XVI escreveu há quase um ano. Além disso, todos os bispos da América Latina pediram uma missão continental. Por isso é que o papa Bento quis que a JMJ fosse sobre a Nova Evangelização, porque muitos jovens não conhecem a Cristo. Quem melhor do que eles pode ser missionário para outros jovens que estão longe de fé? João Paulo II disse que a fé cresce quando é compartilhada. No ato missionário, os jovens podem se tornar cristãos maduros se eles entrarem na atitude missionária. A missão para os jovens não é superficial, é um dever, faz parte da identidade cristã deles. Crescer na fé, crescer na missão.

Nem sempre é fácil falar de Deus para os jovens, mas na JMJ participam muitos, inclusive não praticantes. Por quê?

Pe. Jacquinet: Por várias razões. A JMJ é um lugar de amizade. O papa Bento XVI, em Madri, respondeu a um repórter: "Eu tenho certeza de que muitas amizades vão nascer e que Deus vai usar esses afetos". É uma amizade que não se baseia em um prazer, mas numa busca profunda, e este vínculo é um sinal do amor de Deus. Muitos jovens estão sozinhos e sem confiança; nós vimos isso claramente em Madri com os "indignados". Muitos estão em busca de uma nova esperança, que Cristo é capaz de dar. São dias em que há muitas oportunidades para discussão, reflexão e oração, que são importantes. O papa João Paulo II convidou para a Jornada Mundial da Juventude em Colônia todos os jovens, mesmo os não batizados, porque ele tinha certeza de que, para eles, a JMJ poderia ser uma grande experiência. Um último aspecto é que eu acho que os jovens de hoje estão muito conscientes do desejo de globalização. Com a internet, o Facebook, eles querem estar em contato com pessoas de diferentes ambientes e etnias. Essa globalização nem sempre é fácil, e a Jornada Mundial da Juventude é a confirmação dessa experiência bem-sucedida. Você pode conversar com pessoas de vários países e entrar em comunhão com elas. O papa Bento XVI, em Madri, afirmou: "Nós experimentamos que somos todos irmãos e irmãs em Cristo".

Como é a dinâmica pastoral da JMJ, em particular no Rio de Janeiro?


Pe. Jacquinet: A Jornada Mundial da Juventude é uma peregrinação, como a dos discípulos de Emaús. Esses discípulos fizeram uma viagem, conversando com Jesus, e não o reconheceram. Também há uma preparação para a Jornada Mundial da Juventude: o papa escreveu uma mensagem belíssima, para os jovens começarem o caminho. Quando você faz uma peregrinação, deixa de lado várias coisas: a casa, os hábitos, para ficar mais disponível para o que é essencial. Antes de os jovens chegarem ao Rio, há nas dioceses uma semana missionária, onde todos os grupos são recebidos pelas famílias e vivem momentos de oração e de missão. Na segunda-feira, dia 22, tudo se desloca para o Rio de Janeiro, onde começará a Jornada Mundial da Juventude na terça, com a missa de abertura. Quarta, quinta e sexta-feira serão dias dedicados à catequese, em mais de duas centenas de locais, em 26 idiomas diferentes. Os jovens vão ter a oportunidade de fazer perguntas aos bispos. Na sexta-feira haverá via-sacra, para confiar a Cristo, na sua Paixão, todas as perguntas e sofrimentos pessoais. No Brasil existem muitos sofrimentos, que estão sendo expressados com as manifestações. Podemos pedir ajuda a Cristo, pedir sua graça e sua consolação. No sábado teremos a grande peregrinação até o "Campus Fidei" de Guaratiba, onde acontece a vigília com o Santo Padre. Vamos dormir ao ar livre à espera da missa final, no domingo de manhã. É a missa de envio missionário, em que alguns jovens vão receber, em nome de todos, um mandado para o seu continente. Cada jovem será convidado a transmitir o evangelho. Como os discípulos de Emaús, que voltam a Jerusalém para proclamar o Cristo ressuscitado, nós também vamos voltar para casa com a fé renovada para comunicá-la aos outros.


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JMJ Rio 2013: Rock da Áustria para o Brasil 
Cardiac Move fará duas apresentações no país

Por Maria Emilia Marega Pacheco


FORTALEZA, 18 de Julho de 2013 (Zenit.org) - Na cidade de Salzburg, Áustria, em 2002 teve inicio a primeira formação de Cardiac Move, como uma banda de escola. A formação atual foi composta em 2004. Johnny (vocal), Emi (violão) e Kuri (bateria) estudavam em Viena quando Manu de Belém (guitarra) e Josh (baixo) passaram a integrar o grupo. "Logo decidimos ´dar um tempo´ nos estudos para viver nosso sonho. Após um ano cheio de ensaios, composições, shows, tempo de estúdio e acima de tudo crescimento na amizade, tivemos uma base sólida para construir algo em cima" – disse Manu a ZENIT-. 

A banda pop rock venceu o maior concurso de bandas da Áustria em 2009 e a partir de então, Cardiac Move entrou 'no circuito', com muitas apresentações e presença na mídia, destacando-se também no âmbito secular.

Chama a atenção a contemporaneidade da expressão artística do grupo, video clips e melodias que lembram algumas bandas "top" da atualidade, reforçando assim o alto nível dos artistas cristãos espalhados por todo o mundo. "Nós fazemos o que amamos, tentamos viver aquilo que acreditamos e estamos a crescer e a fortalecer um ao outro nisso" – afirmou Manu- . O último vídeo clip "Woman of Samaria" foi totalmente 'feito a mão' pelo Cardiac Move ( https://www.youtube.com/watch?v=Xdv8_XM4wjk).

A banda será uma das principais atrações na JMJ Rio 2013. "Estamos muito felizes e honrados com o convite para participar da JMJ. Com certeza será um dos melhores eventos da história da banda". Para a ocasião, Cardiac Move irá lançar a música - "We are"- que estará disponível gratuitamente.

"Mal podemos esperar pela primeira apresentação no Brasil. É empolgante partilhar a fé com tantos jovens e fazer o que fazemos de melhor: música" – concluiu Manu-.

O tour pelo Brasil começa dia 19 em Fortaleza, durante o Festival Halleluya organizado pela Comunidade Católica Shalom; dia 26 a banda se apresentará em Copacabana, no palco principal da JMJ Rio 2013. 

Maiores informações: http://www.cardiacmove.com/en/band


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JMJ Rio 2013: o Papa que veio "do fim do mundo" de volta a América Latina 
Padre Federico Lombardi revela as curiosidades por trás da primeira Jornada Mundial da Juventude com o Papa Bergoglio

Por Salvatore Cernuzio


ROMA, 17 de Julho de 2013 (Zenit.org) - Mais cinco dias e partirá do aeroporto internacional Fiumicino o avião que transportará o Papa Francisco até o Rio de Janeiro em sua primeira viagem internacional, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude 2013. "Estamos todos entusiasmados com esta grande jornada", disse o padre Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, explicando aos repórteres hoje o programa da semana de Bergoglio no Brasil, de 22 a 29 de julho. Um programa que parece resumir os pontos-chave do seu pontificado: a devoção mariana, o cuidado com os doentes, os pobres e os prisioneiros; as mensagens fortes aos bispos, cardeais e políticos. Tudo em perfeita continuidade ao pontificado do Papa emérito Bento XVI.

O itinerário da viagem é, na verdade, o que havia já decidido Ratzinger, disse padre Lombardi. Enquanto na primeira versão havia sido definido um programa "leve" (adequado as forças físicas do Papa Emérito), com a mudança de pontificado, as datas previstas mantiveram-se inalteradas, mas o projeto foi "intensificado e enriquecido com eventos adicionais". Entre eles: a peregrinação ao Santuário de Aparecida, a visita à favela de Varginha e ao hospital franciscano que cuida de crianças carentes ou viciadas em álcool e drogas, e a reunião com o Comitê do Celam e os lideres do país.

"Papa Francisco, realizando esta viagem, assume o legado do Papa Bento XVI", destacou Lombardi: Ratzinger, na verdade, havia "confirmado a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro e a presença do 'Papa', como em todas as Jornadas, mesmo se o Papa não fosse ele. E mesmo sem ter planejado, o Papa argentino volta ao "fim do mundo", para a América Latina, seu continente, o que "dá um tom muito especial de expectativa e participação nesta visita".

Um pouco "como aconteceu na JMJ 2005, observou Lombardi fazendo um "paralelismo simpático". Na ocasião, o recém-eleito Papa Bento XVI fez sua primeira viagem "à sua terra natal, a Alemanha, Colonia, para a Jornada Mundial da Juventude 'planejada' pelo seu antecessor, João Paulo II. "Entre outras coisas, Francisco - recordou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé - é o terceiro papa que passa pelo Brasil: Wojtyla esteve lá quatro vezes, "três em viagens concretas e a quarta em escala para a Argentina". Bento XVI foi uma vez para a Conferência Geral do Episcopado Latino Americano em Aparecida e para a canonização de São Frei Galvão em São Paulo.

A visita a Aparecida é o evento que mais se destaca no itinerário de Bergoglio, ocupando todo o dia 24 de julho, "dia que poderia ser de descanso antes de iniciar o programa". A visita ao santuário, que a cada ano atrai milhões de peregrinos - explicou padre Lombardi- foi "fortemente desejada pelo Santo Padre, por motivo de devoção pessoal a Maria", e pelo fato de que é o lugar onde foi realizada a grande assembleia do episcopado latino americano que deu vida ao homônimo documento "cuja elaboração foi liderada pelo então cardeal Bergoglio".

O documento - disse o jesuíta- "é algo que o papa tem muito presente" e "manifesta a sua perspectiva sobre a natureza missionária da Igreja no nosso tempo e no continente latino-americano". Tanto é assim que, no final de cada audiência com um presidente da América Latina, o Santo Padre presenteia uma boa leitura oferecendo o Documento de Aparecida e sugerindo que seja lido durante a viagem de volta" - disse o porta-voz-.

Ele acrescentou que o papa Francisco "foi naturalmente convidado pelos bispos organizadores e promotores da Jornada Mundial da Juventude", Dom Orani Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro, e o Cardeal Damasceno, presidente da Conferência Episcopal do Brasil. A presidente Dilma Rousseff, que foi ao Vaticano para a inauguração de seu pontificado, encontrou o Papa no dia seguinte e convidou-o explicitamente para ir ao Brasil". "Papa Francisco confirmou poucos dias depois de sua eleição". Notícias recentes dizem que Dilma convidou lideres de várias regiões do Brasil para participar do grande evento.

Antecipando-se às perguntas dos jornalistas, o diretor de Imprensa se referiu aos protestos que abalaram o país recentemente. "Muitos - disse – querem saber se vai haver também na ocasião da visita do Papa: vamos ver... Em todo o caso, as autoridades do Vaticano nutrem "total confiança na capacidade das autoridades locais para gerir a situação com autoridade", então, "partimos com total tranquilidade, sabendo que estes eventos não tem nada contra o Papa e a Igreja especificamente e a visita ao Brasil será certamente uma belíssima ocasião".

Entre os eventos "clássicos" de toda Jornada Mundial da Juventude, haverá o encontro do Papa com os jornalistas durante o voo, uma prática iniciada pelo Beato João Paulo II e continuado por Bento XVI. "O Papa me disse que irá até os jornalistas e cumprimentará a todos". Será um encontro "aberto, simpático, espontâneo" - prosseguiu Pe. Lombardi-.

O Papa escolheu usar o jeep descoberto em seus deslocamentos pela cidade. Para percursos mais longos será utilizado o carro coberto. O Papa vai subir em seu Papamóvel da Mercedes (já transportado de Roma para o Rio), o mesmo que vemos em todas as audiências públicas de quarta-feira, do qual o Papa sobe e desce e faz o que quer " - disse Lombardi. "Não é o máximo em segurança" - observou alguém. Por outro lado, é possível imaginar o Papa Francisco na frente de um milhão de pessoas, como previsto para a recepção em Copacabana, fazendo apenas um gesto com a mão pela janela?


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Comunicar a fé hoje
"Chorei por dentro ao ler coisas tão maravilhosas" 
O cardeal espanhol, Carlos Amigo comenta as palavras e os gestos do Papa Francisco

Por Sergio Mora


MADRI, 15 de Julho de 2013 (Zenit.org) - O cardeal arcebispo emérito de Sevilha, Carlos Amigo Vallejo, OFM, esteve no passado dia 27 de junho, na apresentação de três livros do Papa Francisco: "Só o amor pode nos salvar"; "Peço-vos que rezeis por mim"; "Nâo deixem que roubem a vossa esperança", editados pela Editorial Romana com a Livraria Editora Vaticana.

Ao término da apresentação, o momento era propício para perguntar à sua eminência sobre o papa Francisco, suas palavras e porque atrai tanto as pessoas, resposta que lhes propomos abaixo na entrevista que concedeu à ZENIT.

***

ZENIT: Por que este Papa atrai tanto as pessoas especialmente os nossos povos?

- Cardeal Amigo: Temos um papa da América Latina e tantos os latinos como os latino-americanos precisamos também do sentimento. Precisamos da cabeça, do intelecto da razão, mas nossa cultura está também cheia de sentimento. Então, o santo padre Francisco, é fiel a si mesmo, fala com a linguagem simples, das pessoas dos bairros portenhos ou das pessoas que se encontram em qualquer lugar do mundo. Fala dos conselhos que o seu avô lhe dava e fala com os ditados do seu próprio país e as pessoas agora entendem muito bem tudo isso.

Vocês se deram conta de que se expressa de forma muito simples, mas com ideias que têm uma grande profundidade, porque o Papa sabe que é educador da fé. Por exemplo, quando fala de perdão, fala com palavras de carinho, fala da misericórdia e do amor de Jesus Cristo, mas também da responsabilidade de ser fieis ao que prometemos no batismo.

ZENIT: Sabe-se que o Papa Francisco quer uma reforma da Cúria, mas parece que suas palavras já estão mudando muitas coisas.

- Cardeal Amigo: Eu acho que ao invés de reforma, é uma renovação, e uma renovação, em vez de fazer coisas novas, significa remover toda aquela ferrugem que o pecado ou a negligência das pessoas tenha conseguido colocar. Não se trata de fazer coisas novas, mas de ser autenticamente fieis ao que é a essência do fiel cristão. Alguns pensam que a renovação será para fazer coisas novas ou algo assim. Pelo contrário, a renovação ajudará a limpar-nos um pouco, para que brilhe no nosso rosto o rosto de Cristo, porque isso é ser cristão.

ZENIT: Sua simplicidade é muito evangélica, não é verdade?

- Cardeal Amigo: É uma simplicidade de gestos e também de palavras. Além do mais é a simplicidade do mistério. O mistério entendido não como algo escondido, não como um arcano, uma espécie de muro que está na cabeça dele, mas que o mistério é algo grande, admirável, sublime, cheio de luz, e o papa nos vai introduzindo nesse mistério, como alguém que não quer nada, ele nos vai introduzindo no coração de Deus.

ZENIT: Tantas pessoas voltaram ou se aproximaram da Igreja, será somente pela sua linguagem?

- Cardeal Amigo: É também a sacralidade dos gestos. Como os sacramentais, a água benta, então, parece que é somente um pouco de água que colocamos no dedo e fazemos o sinal da cruz. Entretanto, isso te aproxima, converte o coração. Te coloca num novo espaço, e isso são os gestos. A pessoa não fica nos gestos, mas estes convertem o coração. Vendo o que o Papa faz, a pessoa sente até mesmo uma chamada de consciência, eu tenho que mudar, ele nos está dizendo onde está o caminho, onde está a verdade.

ZENIT: Até um cardeal sente isso?

- Cardeal Amigo: Bem, sinto, sinto e muito, e quando leram na apresentação destes livros algumas páginas do papa Francisco, a pessoa deveria ler de joelhos, e em mais de uma ocasião não falo que saiam lágrimas mas chorar por dentro, sim, muitas vezes chorei por dentro lendo coisa tão maravilhosas, especialmente estas homilias na casa Santa Marta. Às vezes nos preocupamos porque a Igreja faz muitas obras de caridade e as pessoas, às vezes, não se dão conta disso. Bom, o papa não tem muito interesse nisso, mas sim na fidelidade à mensagem do Evangelho.

Traduzido do original espanhol por Thácio Siqueira


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Familia e Vida
Movimento Brasil sem Aborto se posiciona em favor do Veto parcial da PLC 3 / 2013 
Entrevista com Dra. Lenise Garcia, presidente do Movimento Brasil sem Aborto

Por Thácio Lincon Soares de Siqueira


RIO DE JANEIRO, 19 de Julho de 2013 (Zenit.org) - Na última semana o Senado Federal do Brasil aprovou a PLC 3/ 2013, projeto de Lei que trata da assistência à pessoas em situação de violência sexual. A Presidente da República, Dilma Roussef, tem até o próximo dia 1º de Agosto para sancionar a nova lei.

A presidente do Movimento Brasil sem Aborto, Dra. Lenise García, a favor do veto parcial, foi entrevistada por ZENIT para esclarecer a sua posição a respeito do projeto de lei. Acompanhe a entrevista na íntegra.

***

ZENIT: O que você acha da PLC 03? O Brasil sem aborto já tomou alguma posição oficial?

Lenise: O Movimento Brasil sem Aborto foi recebido, juntamente com outras entidades - sendo uma delas a CNBB - no dia 17 de Julho de 2013, pela Ministra de Estado da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, tendo apresentado formalmente a sua petição, já protocolada no dia 12 de julho. Uma nota oficial a respeito dessa petição está divulgada no site www.brasilsemaborto.com.br. 

Nessa petição, argumentamos que nenhuma pessoa de bem se opõe a que se preste todo o atendimento devido a uma vítima de violência sexual, nos aspectos físico, psicológico e legal, no que se refere à identificação do agressor e sua criminalização. Se o PLC se ativesse a essas questões, nada teríamos objetar. Entretanto, temos que rejeitar, e solicitar o veto presidencial aos seguintes pontos:

Art. 3º O atendimento imediato, obrigatório em todos os hospitais integrantes da rede do SUS, compreende os seguintes serviços:

........

IV – profilaxia da gravidez;

........

VII – fornecimento de informações às vítimas sobre os direitos legais e sobre todos os serviços sanitários disponíveis.

Quanto ao art. 3º, inciso IV, há incorreção conceitual a gerar descompasso jurídico por consagrar a gravidez como doença, uma vez que "profilaxia" é termo relacionado a prevenção de doenças. Entendemos que associar a gravidez à doença, uma doença a ser evitada, é de todo inadmissível.

Argumentamos também a respeito do início da vida, e da possibilidade de que o ambíguo termo "profilaxia da gravidez" pudesse ser interpretado como aborto, o que o tornaria obrigatório em todos os hospitais conveniados da rede SUS.

Quanto ao inciso VII, criticamos a sua imprecisão, e pensamos que não cabe aos hospitais orientação jurídica ainda que a título de "informações", sobre "direitos legais". O inciso III já cobre o desejado atendimento legal, e outras informações devem ser prestadas pelas delegacias especializadas, e não pelo hospital.

Pessoalmente, eu teria pedido o veto a mais um ítem. Entretanto, optamos por encaminhar um documento que já incorporasse a discussão entre muitas entidades, e acordado também com os parlamentares que estão solicitando veto aos pontos cruciais.

ZENIT: Por quê o veto parcial é o mais prudente nesse momento?

Lenise: Podemos pensar por 2 ângulos. Por um lado, não é apenas questão de prudência, mas de realmente considerar que vários dos ítens trazem um avanço real na proteção à pessoa violentada, e inclusive estão em consonância com o Estatuto do Nascituro, como a realização de Boletim de Ocorrência e a coleta de materiais que permitam identificar o agressor. Naturalmente, tudo isso fica para segundo plano caso não sejam vetados os incisos IV e VII, especialmente o IV. Mas, vetados esses incisos, a lei pode ser aceita.

Para os que consideram que o veto total seria mais adequado, cabe analisar a prudência de se pedir um veto total, sem indicar os pontos cruciais. Muitos consideram totalmente improvável um veto total, e insistir em que ele é o único aceitável pode redundar em sanção total.

ZENIT: Como chegar a um consenso e a um diálogo para unir as forças na defesa da vida no Brasil?

Lenise: O Brasil sem Aborto e outras forças que defendem a vida vêm há anos fazendo esse diálogo, o que fica bem expresso pela diversidade de representações da sociedade, das entidades que encaminhamos conjuntamente o documento à Presidência. Pedimos audiência à Ministra Gleisi e ali estiveram o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos (CNBB), Leonardo Ulrich Steiner; o presidente da Federação Espírita do Brasil, Antonio Cesar Perri de Carvalho; o presidente nacional do Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política, Wilton Acosta; o presidente da Confederação Nacional das Entidades de Família, Paulo Tominaga; e representando a Associação Nacional da Cidadania pela Vida, Jaime Ferreira Lopes, que também é vice-presidente do Brasil sem Aborto, além de mim. Documento no mesmo teor já foi ou será apresentado pelos parlamentares. Portanto, estamos unidos a muitas forças em defesa da vida, e abertos a dialogar com todos os que se disponham a fazê-lo.

É também preciso considerar que unidade não é uniformidade. Normalmente, a unidade no essencial, naquilo que são valores inegociáveis, pode e deve estar unido ao pluralismo de opiniões, quanto às aplicações concretas e às estratégias. Muitas vezes convém fazer uma estratégia conjunta, e nesse caso é preciso que ela seja construída coletivamente. Pode demorar um pouco mais, mas é mais seguro. Quando nos ouvimos uns aos outros, percebemos aspectos que possivelmente não seriam considerados por um único grupo.

ZENIT: Tratando-se de opiniões políticas, o diálogo pode ser difícil em certos momentos. Onde o católico comum, não especialista em direito, pode encontrar o porto seguro para as suas reflexões?

O porto seguro para os princípios é sem dúvida a doutrina e o magistério da Igreja. E toda ação concreta que se faça em nome da Igreja, ou por meio de suas estruturas, como os movimentos, as pastorais, os meios de comunicação confessionais, precisa estar unido à hierarquia. Outra coisa é a ação cidadã, na qual cada um de nós responde por suas atitudes e opiniões. Para termos uma atitude coerente é preciso estudar, formar-se, conhecer bem os princípios e pensar como aplicá-los, fazendo uso da própria liberdade. Isso leva ao sadio pluralismo na unidade. E sempre com caridade, sabendo respeitar quem tem uma opinião divergente.


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CNBB apoia veto parcial do Projeto de Lei que trata de assistência à pessoas em situação de violência sexual 
Secretário Geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner apresenta posição da CNBB


BRASíLIA, 19 de Julho de 2013 (Zenit.org) - Dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, representou a Conferência em audiência na última quarta-feira, 17 de julho, com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann e o ministro-chefe da secretaria-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, tendo também a participação de outras entidades religiosas e movimentos em defesa da vida, para pedir veto de dois incisos do artigo terceiro do PLC 3/2013.

O secretário considera a importância do Projeto de Lei, no entanto, ele afirma que a CNBB "apoia o veto dos incisos IV e VII do artigo terceiro que trata sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual". A Presidente da República tem até o próximo dia 1º de agosto para a sancionar a Nova Lei.

Veja quais são os dois incisos:
IV – profilaxia da gravidez.
VII – fornecimento de informações às vítimas sobre os direitos legais e sobre todos os serviços sanitários disponíveis.


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Setor casos especiais da pastoral familiar 
Subsídio publicado pelo Instituto Nacional de Família e da Pastoral Familiar - INAPAF


BRASíLIA, 17 de Julho de 2013 (Zenit.org) - É lançado agora, pela Comissão Nacional de Pastoral Familiar, o subsídio "Pastoral Familiar – Setor Casos Especiais". Este subsídio vem completar a série de quatro, produzidos pelo INAPAF, para orientar a formação de agentes de pastoral e também facilitar a organização e estruturação da pastoral. Os três subsídios publicados anteriormente foram: primeiro "Visão Global" que cobre a Pastoral Familiar em sentido amplo, os problemas principais vividos pela família e suas principais causas, propondo respostas adequadas; segundo "Setor Pré-matrimonial", que abrange todas as fases da preparação (remota, próxima e imediata) para o matrimônio, propõe estruturação do setor e a atuação em diferentes ambientes adequados à preparação remota; e terceiro "Setor Pós-Matrimonial" que aborda a estrutura e funcionamento deste setor da pastoral familiar, as inúmeras oportunidade de serviços, exemplifica o planejamento, indica as oportunidades de organicidade pastoral e articulações de forças para o trabalho e indica ainda a formação do agente para os serviços.

Agora, completando a série, o INAPAF publica este subsídio "Setor Casos Especiais", que abrange este setor de modo amplo.

É relevante esclarecer que a população de atendimento do Setor Casos Especiais está diluída em toda a população de famílias que é objeto de atendimento da Pastoral Familiar. Praticamente toda família, ao menos em um ou outro momento, vive alguma forma de dificuldade que oportuniza o atendimento do Setor Casos Especiais. 
Na "Familiaris consortio", publicada em novembro de 1981, portanto já há mais de três décadas, o Papa João Paulo II enumerava quase três dezenas de situações que chamou de "casos difíceis", que requerem um cuidado especial e que, na estrutura proposta para a Pastoral Familiar, representam desafios para o Setor Casos Especiais. Hoje, com as novas tecnologias e mudanças sociais e culturais, muitas outras situações especiais se somam àquelas exemplificadas na FC.

Ainda existem, em paróquias do Brasil, distorções nas quais o Setor Casos Especiais é reduzido ao serviço de atendimento dos casais em segunda união, ou pouco mais que isto. A segunda união é serviço importante, sim, mas é apenas uma entre as dezenas de situações que desafiam os atendimentos do setor.

O presente subsídio vem esclarecer o conceito e orientar a estruturação deste setor para que possa se desenvolver de modo adequado e prestar ajuda às famílias que vivem diferentes situações difíceis.

Esta ajuda requer uma criteriosa formação para os agentes, uma extensa equipe de trabalho e um bom planejamento para o setor. Estes requisitos e outros são pormenorizados neste subsídio destinado a servir a pastoral neste importante setor.

Esta publicação, além de abordar os principais grandes desafios para o setor, trata do perfil do agente a ser formado para os serviços; trata dos diferentes recursos para que as metas sejam atingidas; orienta o planejamento do setor e apresenta uma proposta inclusiva para os grupos de casais em situações irregulares. Esta proposta reúne, numa mesma iniciação e caminhada, todas as situações irregulares, incluídos aí os casais em segunda união. Ela resulta de experiências formativas do INAPAF, adquiridas em cursos presenciais do Setor Casos Especiais, ministrados em diferentes regionais e dioceses do país. A proposta reúne num mesmo ambiente, diferentes grupos (de situações irregulares referidas na FC e grupos de situações conjugais regulares), para que, pessoalmente e como casal, sejam desafiados pelos valores evangélicos a assumir estes valores em seus relacionamentos pessoais, conjugais e familiares. 

Ao publicar mais este subsídio, o INAPAF cumpre mais um dos propósitos para os quais foi criado pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar. Que Deus abençoe este trabalho e os agentes que buscam servir ao Senhor na Igreja, ajudando as famílias, com o devido esmero em sua formação e na qualidade dos serviços de ajuda oferecidos através da Pastoral Familiar da Igreja a todas as famílias do Brasil.

O subsídio pode ser adquirido junto à Coordenação da Pastoral Familiar da diocese ou do regional, ou diretamente pelo telefone (61) 3443-2900 ou pelo e-mail vendas@cnpf.org.br

João Bosco e Eunides Lugnani
Casal Assessor Pedagógico da Comissão Nacional da Pastoral Familiar


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Casamento e compromisso: a diferença que uma aliança faz 
Estudos confirmam que a coabitação não é proveitosa para a sociedade

Por John Flynn, LC


ROMA, 17 de Julho de 2013 (Zenit.org) - O aumento do número de casais coabitando nos últimos anos pode levar à conclusão de que casar não faz diferença: esta suposição, porém, não é corroborada por alguns estudos recentes sobre casais.

No mês passado, a Rand Corporation lançou um estudo intitulado "Intensidade da Coabitação e do Casamento: Consolidação, Intimidade e Compromisso", de Michael Pollard e Kathleen M. Harris.

Os dois pesquisadores estudaram várias fontes de dados sobre os casais unidos em matrimônio e aqueles que coabitam sem estar casados.

No tocante à consolidação, o estudo revela que apenas 16,1% das mulheres que coabitam afirmam ter contas bancárias conjuntas com o parceiro, em contraste com 68,5% das mulheres que coabitaram antes de se casar e com 72,1% das mulheres casadas que não coabitaram antes do casamento.

Apenas 40,1% das mulheres que coabitam afirmam ter adquirido em conjunto com o parceiro bens ou serviços superiores a 500 dólares, contra mais de 80% das mulheres casadas (com ou sem coabitação precedente).

No âmbito da intimidade, o relatório encontra resultados semelhantes: os parceiros que coabitam relatam níveis significativamente mais baixos de intimidade em comparação com os casais unidos em matrimônio.

No tocante ao compromisso, os parceiros que coabitam também atingem níveis mais baixos que os casados. Nas uniões livres, há muito menos certeza sobre a duração do relacionamento e, portanto, o nível de compromisso é menor, em particular por parte dos homens.

"Vistos em conjunto, os resultados indicam uma nítida diferença de intensidade da relação entre a coabitação e o casamento", conclui o estudo.

A Fundação Inglesa do Casamento (England's Marriage Foundation) também observa uma diferença substancial entre os parceiros casados e os que apenas coabitam.

Em "O Mito das Relações Estáveis ​​de Longo Prazo Fora do Casamento", estudo de Harry Benson publicado em 22 de maio, a fundação britânica demonstra que os parceiros não casados raramente conseguem garantir um lar sólido e estável para os filhos.

O relatório afirma que 45% dos adolescentes entre 13 e 15 anos não vivem com ambos os pais. Dos adolescentes que ainda vivem numa família unida, 93% têm os pais casados.

"De acordo com o que é mostrado pelo relatório, o governo tem ignorado a forte correlação entre o estado marital e a ruptura familiar. O governo prioriza as 'relações estáveis ​​e duradouras' ao desenvolver documentos de política familiar", declara a fundação, em comunicado de imprensa.

"A desagregação da família custa mais que o orçamento de Defesa inteiro, além de causar um dano social imensurável. Deveria ser claramente do interesse do governo e de quem paga impostos fazer um esforço para reduzir esta tendência devastadora", ressalta o autor do estudo, Harry Benson.

A remoção do casamento dos documentos do programa de governo é incompatível com as evidências, diz o relatório. "Um grande número de fatores mostra que os pais casados ​​tendem a ser mais estáveis ​​que os pais solteiros", prossegue o estudo.

Um relatório posterior, divulgado em 24 de junho pela mesma fundação, aponta que os índices de divórcio não são condicionados pela situação econômica.

Alguns analistas argumentam que há mais rupturas matrimoniais durante as crises econômicas, devido às pressões financeiras. Outros, observa o relatório, afirmam que a crise econômica provoca menos divórcios, porque os casais evitam os custos de separar-se e ter que comprar uma segunda casa.

De acordo com a pesquisa "Não É Questão de Economia: Outro Mito sobre o Divórcio Cai por Terra", nenhuma das duas posições é confirmada pelos acontecimentos dos últimos anos.

Desde os anos 1970, os índices de divórcio sempre giraram em torno de 10% do padrão dos anos anteriores. Em três períodos de crise econômica, desde 1979, os números do divórcio aumentaram em dois casos e diminuíram no outro, diz o estudo, permitindo crer que o casamento é mais forte que o dinheiro.

"O primeiro ambiente em que a fé ilumina a cidade humana é a família", sublinha o papa Francisco em sua primeira encíclica, a Lumen Fidei (52).

"Penso, em primeiro lugar, na união estável entre homem e mulher no casamento. Ela nasce do amor, sinal e presença do amor de Deus, do reconhecimento e da aceitação da bondade da diferença sexual, por meio da qual os cônjuges podem se unir em uma só carne (cf. Gn 2, 24) e gerar uma nova vida, manifestação da bondade do Criador, da sua sabedoria e do seu desígnio de amor", diz a encíclica.

A credibilidade deste sábio e amoroso plano está se tornando cada vez mais evidente, à medida que são documentas as consequências do enfraquecimento do matrimônio.

"Prometer um amor que dure para sempre só é possível quando se descobre um desígnio maior dos próprios projetos, que nos sustenta e nos permite doar todo o futuro à pessoa amada", diz ainda a encíclica, ressaltando claramente que o compromisso do casamento faz mesmo diferença.

...

Relatório Rand: 




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Mundo
As transmissões da Rádio Maria chegam à Índia 
Sinal será disponibilizado pela internet graças à solidariedade da Mariathon


ROMA, 16 de Julho de 2013 (Zenit.org) - Uma bênção solene no final de junho inaugurou a Rádio Maria na Índia, onde as transmissões serão feitas através da internet. A cerimônia histórica em Cochin, no Estado de Kerala, contou com a presença de membros do governo indiano, com o representante da Família Mundial da Rádio Maria, pe. Francisco Palacios, e com o diretor da emissora no país, o pe. Raphael Kootumghal.

O ato religioso foi presidido por dom Joseph Kariyil, bispo de Cochin,cujo desejo é que a estação católica "se torne líder de um projeto ambicioso: levar a Boa Nova ao povo de um país em rápido crescimento, que tem a necessidade de conhecer a salvação e a misericórdia de Jesus, nosso Redentor".

A inauguração da Rádio Maria em Cochin é um dos onze projetos financiados pela "corrida de solidariedade Mariatona", ou Mariathon, em inglês (www.mariathon.org), realizada globalmente de 10 a 12 de maio do ano passado.

A história da Rádio Maria na Índia começa com a inspiração de um sacerdote indiano (pe. Raphael), que, em missão no Equador, veio a conhecer e participar nos programas da emissora e percebeu o poder de conversão proporcionado por esse presente de Maria. Ao retornar à Índia, depois da experiência missionária recém-feita e de conversar com o bispo sobre a possibilidade de criar uma emissora missionária e evangelizadora, o pe. Raphael e entrou em contato com os escritórios da Família Mundial da Rádio Maria na Itália, a fim de organizar uma reunião na país asiático. Em outubro de 2008, com uma visita à diocese de Cochin, começaram os estudos de viabilidade que levaram ao nascimento, agora, da web-rádio Maria Índia, acessível em www.radiomaria.org.in.

Os diretores da emissora acreditam que a experiência permitirá explorar possibilidades semelhantes em outros países que proíbem a transmissão pública de conteúdos religiosos da Igreja católica.

A nova estação online pode ser acessada no site www.radiomaria.org.in


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"Os novos desafios da evangelização" 
Conferência em Paris responde às questões mais urgentes sobre a fé, que surgiram durante o Sínodo dos Bispos 2012. Em outubro, no 50 º aniversário do Concílio Vaticano II.

Por Redacao


PARIS, 16 de Julho de 2013 (Zenit.org) - "Os novos desafios da evangelização" é o título da conferência que será realizada na diocese de Le Mans, França, 18-20 outubro 2013. Objetivo do encontro é responder a perguntas atuais sobre a fé: "Como Propor a fé em uma sociedade secularizada? Como garantir que a religião seja portadora de paz? Como harmonizar a proclamação da fé com o respeito as consciências?".

Conforme relatado no comunicado oficial, o evento foi concebido por ocasião do Ano da Fé proclamado pelo Papa emérito Bento XVI, mas também para celebrar o 50 º aniversário do Concílio Vaticano II e ressaltar os temas que emergiram do Sínodo de Bispos sobre a nova evangelização e a transmissão da fé, realizado no Vaticano em outubro de 2012.

Dom Yves Le Saux, Arcebispo de Le Mans abrirà o evento.Outros convidados esperados: Mons. Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, o Cardeal Angelo Scola, Arcebispo de Milão, Cardeal André Vingt-Trois, Arcebispo de Paris.

O calendário destaca alguns eventos importantes: Fórum sobre novas iniciativas missionárias, debate sobre um documentário dedicado aos monges de Tibhirine e uma vigília organizada pela Comunidade de Taizé. Para selar o fim da conferência, no domingo 20 de outubro, será elevada uma cruz monumental na Catedral de Le Mans, durante a Santa Missa às 11. O significado é explicado no comunicado: "Queremos que todos os visitantes da Catedral se sintam acolhidos por Cristo de braços abertos. Não se trata de uma cruz anônima, mas uma cruz na qual está escrito:Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito(João 3, 16).

A conferência de apresentação do evento para a imprensa será realizada em 17 de setembro, às 9h00, em Paris, no Collège des Bernardins.

Para mais informações: www.essentielmans.org


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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]