quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Lourdes e suas aparições









Posted: 07 Aug 2013 01:30 AM PDT





  • Santa Bernadette, Irmã Maria Bernarda, das freiras da Caridade





Santa Bernadette ingressou no convento Saint-Gildard, pertencente à Congregação das Irmãs da Caridade de Nevers, onde faleceu com a idade de 35 anos. Seu corpo incorrupto encontra-se ali exposto numa urna e capela especial.




Embora sua vida no convento tenha sido curta, ela deixou muitas lembranças.




Aquele convento era o noviciado das Irmãs da Caridade de Nevers. Após completarem sua formação, as religiosas novas eram encaminhadas a alguma das diversas casas da Ordem.




A distribuição pelos conventos da França era feita no próprio momento da profissão religiosa.




A superiora combinava previamente com o bispo o melhor destino para as freiras.




Na cerimônia, cada uma delas se apresentava ao arcebispo, e este lhe perguntava:




– "Vossa Caridade, para o que é que é boa?" – expressão francesa para dizer o que é que sabe fazer melhor.




A religiosa normalmente respondia: cuidar de doentes, educar crianças, cozinhar, costurar, etc., segundo sua experiência ou inclinação.




Após ouvir sua resposta, o arcebispo lhe indicava o convento para o qual estava destinada, entregava-lhe o Crucifixo da Ordem, o "Livro das Constituições" ou regra da Ordem, bem como a carta de obediência.




Porém, o caso de Santa Bernadette era complicado, pois ela era muito procurada por pessoas que queriam vê-la ou conhecê-la. 




Nessas condições, sua vida religiosa ficaria muito atrapalhada por visitantes a toda hora. 




A Superiora-geral, Madre Josefina Imbert, e o arcebispo de Nevers, Mons. Teodoro Agostinho Forcade, combinaram então um piedoso ardil para que ela ficasse sempre na clausura da Casa Mãe.







  • Sala do noviciado onde Santa Bernadette recebeu sua missão na Ordem


A profissão aconteceu em 30 de outubro de 1867. A turma de Santa era composta por 44 novas religiosas. Cada uma ia sendo chamada, tendo a cerimônia se repetido com cada uma. Santa Bernadette ficou para o fim.




Sentado num troneto, D. Forcade voltou-se para a Superiora-geral, Madre Josefina, e perguntou-lhe: 




– "E a irmã Maria-Bernarda?" (nome religioso de Santa Bernadette).




– "Monsenhor, ela não é boa para nada!"




Madre Josefina disse-o sorrindo e a meia voz, para que poucos ouvissem, segundo contou a irmã Caldairou.




Era a vez de Santa Bernadette, que se aproximou do prelado.




Ele falou em alta voz:




– "Irmã Maria-Bernarda, a lugar nenhum!"




E depois, voltando-se para a santa, perguntou:




– "É verdade, irmã Maria Bernarda, que Vossa Caridade não serve para nada?"




– "Isso é bem verdade", respondeu Santa Bernadette.




– "Mas então, minha boa filha, o que é que Nós poderemos fazer com V.?"




– "Eu vos disse bem isso em Lourdes, quando Vossa Excelência quis que eu entrasse na comunidade; e V. E. respondeu que isso não tinha importância".




Nesse momento a Superiora-geral interveio, e disse:







  • Enfermaria do convento onde trabalhou e morreu Santa Bernadette


– "Se Vós o desejais, Monsenhor, nós poderíamos conservá-la conosco por caridade na Casa Mãe, e empregá-la de alguma maneira na enfermaria, ainda que não seja só para fazer a limpeza e preparar as tisanas. Como ela está sempre doente esse será seu melhor lugar."




Aquiescendo, o arcebispo voltou-se para Santa Bernadette.




– "Eu vou tentar", respondeu ela.




O bispo tomou então um tom solene e determinou:




– "Eu vos dou a função da oração!".




Após a cerimônia houve recreação, não tendo Santa Bernadette se mostrado nada ressentida ou ofendida.




A história posterior mostrou que fora a melhor decisão possível. 




Santa Bernadette empregou sua vida religiosa no cuidado das freiras doentes e morreu na mesma enfermagem que a viu santificar-se ainda mais.






























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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]