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22 de agosto de 2013
ROMA, 22 Ago. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- "A Congregação para as Igrejas Orientais acompanha com viva preocupação a terrível situação no Egito, e reza junto com o Papa Francisco pelas vítimas e por todos aqueles que continuam a sofrer as duras consequências dos acontecimentos sangrentos do conflito que continua no seio da sociedade egípcia", afirmou o cardeal Leonardo Sandri, Prefeito do dicastério.
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MANCHETES DO DIA
AMÉRICA
- Payá pede a América Latina apoiar o plebiscito para Cuba
MUNDO
- Futuro sacerdote chinês fiel à Igreja relata o drama dos católicos na China
- Alunos de Bento XVI irão reunir-se para falar sobre Deus e a secularização
- Núncio na Síria: Estamos cansados dessa guerra, não podemos mais
- Reconciliação e diálogo são urgentes frente ao massacre no Egito, reitera Cardeal Sandri
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Um pensamento:
Abrai-voz humildemente com as coisas que mais vos humilham e aniquilam, como meios muito eficazes para fazer com que triunfe o doce e amvel Corao de Jesus, e seu corao reine no vosso.
Santa Margarida Maria
AMÉRICA
HAVANA, 22 Ago. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- A jovem líder do Movimento Cristão Liberação (MCL), Rosa María Payá, pediu a América Latina fazer um "pronunciamento concreto em favor de um plebiscito" para a mudança em Cuba, da mesma forma que os chilenos tiveram em 1988 "em seu processo de abertura à democracia".
Payá Acevedo, que viajou ao Uruguai com outros jovens cubanos expondo sobre a realidade da ilha, pediu a "solidariedade" dos países da região para com o projeto "O Caminho do Povo" que procura "defender os direitos humanos" em Cuba.
"Ajudaria muito a gente se houvesse um pronunciamento concreto a favor de um plebiscito em Cuba, da mesma forma que os chilenos tiveram com o seu processo de abertura e democracia. Esperamos a mesma coisa que têm os povos da América Latina, essa democracia que não é perfeita, mas que é melhor que o totalitarismo que existe em Cuba", disse durante a entrevista com a agência EFE.
Explicou que "nossa visão da transição em Cuba tem uma proposta básica, uns passos elementares que passam pelo reconhecimento dos Direitos humanos. E por isso exigimos que se realize um plebiscito onde se pergunte ao povo se quer ou não mudanças nas leis que garantam seus direitos democráticos".
Nesse sentido, Rosa María assinalou que "O Caminho do Povo" se baseia "na realidade dos cubanos" e passa por estabelecer um "diálogo nacional e eleições livres".
"Mas para isso é necessário reconhecer os direitos de todos, se não, acontece como até agora, que o Governo escolhe o que falar, quem se senta na mesa e que tema se podem e não se podem mencionar. E por isso está a necessidade de começar um processo para um referendum em Cuba, onde se pergunte ao povo se quer ou não quer essas mudanças", acrescentou.
Do mesmo modo, pediu aos uruguaios sensibilizar-se com a "realidade cubana que pouco tem a ver com os mitos vendidos pelo Governo" de Raúl Castro.
A jovem indicou que a solidariedade da América Latina também tem que servir "para deter a repressão em Cuba, que vai contra todos os cubanos porque todos têm seus direitos sequestrados (…). E também para exigir uma investigação internacional pelo que aconteceu com meu pai (Oswaldo Payá), como uma maneira de romper a sensação de impunidade que o Governo cubano tem dentro da ilha".
Rosa María Payá se encontra no Uruguai junto com Erick Álvarez, também do MCL; e Eriberto Liranza, do Movimento Jovens pela Democracia. Neste país mantiveram encontros com membros do Partido Nacional, do Partido Independente e do Partido Colorado. Deste modo, com o ex-presidente do Uruguai, Luis Alberto Lacalle; o presidente do Centro para a Abertura e o Desenvolvimento da América Latina; e com meios de imprensa uruguaios e internacionais.
Os três jovens também brindaram uma exposição sobre a realidade cubana na Sala de Conferências do Hotel Barboral, em que participaram 150 pessoas da vida política e da sociedade civil uruguaia, jornalistas, jovens universitários e membros da comunidade cubana no Uruguai.
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MUNDO
MADRI, 22 Ago. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Apesar da perseguição que vive a Igreja católica na China, ainda nascem vocações ao sacerdócio e à vida religiosa em fidelidade à Igreja de Roma; um destes casos é o de John Tai -nome fictício para evitar represálias do Governo comunista-, que como outros tantos sacerdotes chegam a Espanha para estudar os anos de Filosofia e Teologia.
"A situação da Igreja na China é muito complicada (...). Está a Igreja clandestina, a Igreja perseguida, que eu gosto de chamá-la 'Igreja fiel', é o termo mais adequado", afirma Tai. A igreja patriótica, controlada pelo Governo que conforme conta John tem as características de auto-organização e independência: "É como um cisma, embora ainda não tenha chegado a tanto, mas sim tenta cortar a relação com a Santa Sé".
Mas conforme conta John há outra Igreja. "Há lacunas entre dioceses e bispos que levam dois reconhecimentos. Foram escolhidos pelo Governo, mas contam com o consentimento do Papa. Estes bispos, por qualificá-los de algum jeito, são como cinzas". E nesse sentido o futuro diácono explica que "estes bispos costumam sofrer muito porque não têm a consciência tranquila, o Governo os tem na mão e também querem ser fiéis à Igreja porque têm a fé de que pertencem à Igreja de Cristo, por isso sofrem muito".
John Tai assegura que sua vocação é "fruto das orações". "Desde que era muito pequeno, minha mãe me levava a uma casa todos os dias às 4h20 da madrugada para rezar, porque estava o Santíssimo exposto, junto com um grupo de senhoras que ainda hoje continua reunindo-se, todos os dias rezam especialmente pelos sacerdotes e pelas vocações", conta o futuro sacerdote.
John Tai ingressou em um seminário menor clandestino faz alguns anos e assegura que "na China necessitamos a Cristo". Lembra-se das três vezes que foi levado para a delegacia de polícia durante esse tempo "por ser testemunha da fé". "Na delegacia de polícia, uma das vezes estive preso por dois dias. Interrogaram-me, e me mostraram um mapa que estava escondido em uma cortina. Estavam perfeitamente localizadas todas as Igrejas, todos os templos budistas e todos os pontos de encontro dos protestantes", conta.
"Durante o interrogatório a princípio não respondia. Até que os policiais me disseram que sabiam todos os nossos movimentos. E começaram a me dizer de cor os passos da liturgia. 'Eu poderia ser um dos seus professores do seminário', disse-me um dos policiais para me fazer duvidar dos meus próprios formadores. Ao que respondi: 'Se você sabe tudo, por que me pergunta isso?' E como não tinha idade suficiente para me impor nenhuma pena, deixaram-me livre", recorda John.
"O governo chinês sabe onde estamos os católicos fiéis a Roma, mas não quer acabar conosco. Querem que a Igreja fiel à Santa Sé e a Igreja patriótica existam e briguem entre elas, para que nenhuma seja potente e se debilitem entre si", explica.
John pede orações para que os católicos de lá possam ser testemunhas do Evangelho, mas "não só os católicos da China, mas também os de todo o mundo. Os católicos têm que ser testemunhas de nossa fé".
Exemplo de testemunhas da fé foram -entre outros muitos- os dois últimos Bispos da diocese de onde provém Tai. Ambos foram presos pelo Governo chinês por permanecerem fiéis à Santa Sé. De fato, conforme conta John, faz 16 anos foi detido o atual Bispo da diocese e depois disso não tivemos notícia dele. "Não sabemos nada dele, correm rumores de que faleceu, mas não recebemos seu cadáver, assim não podemos saber nada. Nossa diocese é uma das mais perseguidas", afirma John.
Apesar de tudo, John olha o futuro dos católicos chineses fiéis a Roma com esperança. Mostra disso é a recente ordenação de outro diácono na Espanha que voltará para a China para ser testemunha como sacerdote fiel à Igreja católica de Roma. Dentro de pouco tempo, John Tai fará a mesma coisa, retornará ao seu país para ser sacerdote de Jesus Cristo, fiel à Igreja de Roma para os católicos da China.
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ROMA, 22 Ago. 13 (ACI) .- Os estudiosos que fazem parte do "Ratzinger Schuelerkreis", o círculo de alunos que realizou seu doutorado sob a guia de Bento XVI, irão reunir-se em Castel Gandolfo de 29 de agosto a 2 de setembro para tratar o tema "A questão de Deus frente a secularização", proposto pelo Bispo Emérito de Roma e pelo filósofo convidado Rémi Brague.
O Padre Joseph Fessio, sacerdote jesuíta, fundador da editora Ignatius Press e membro do grupo, explicou ao Grupo ACI que Bento XVI não estará na reunião deste ano "porque desde que se retirou não deseja estar em eventos públicos. Vamos nos reunir em Castel Gandolfo, como sempre e depois iremos ao Vaticano e participaremos de uma Missa que celebrará o Bispo Emérito de Roma no mosteiro Mater Ecclesiae".
O "Ratzinger Schuelerkreis" se reúne desde 1978. O sacerdote explicou que a ideia de reunir-se surgiu quando Joseph Ratzinger foi eleito Arcebispo de Munique ou Freising na Alemanha no ano anterior. As reuniões prosseguiram depois que o então Arcebispo começou a trabalhar no Vaticano como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé desde 1981.
Em 2005, quando foi eleito Papa, os membros do círculo pensaram que as reuniões tinham chegado a seu fim, mas não foi assim. O mesmo Bento XVI "disse que queria continuar encontrando-se conosco".
O círculo dos alunos de Joseph Ratzinger está conformado por 50 pessoas, embora costume haver entre 25 ou 30 deles nas reuniões. Cada ano se trata de um tema diferente. O do ano passado foi o ecumenismo.
O Padre Fessio comentou ao Grupo ACI que "o professor Ratzinger era igual a quando foi Papa: simples, humilde, muito claro para ensinar, cultivado. Um dos melhores professores que conheci na minha vida".
Sobre sua renúncia, o sacerdote jesuíta disse que "não me surpreendeu dado que ele falou dessa opção com o jornalista Peter Seewald, no livro entrevista ´Luz do Mundo´".
"A decisão de renunciar foi uma decisão muito adequada para estes tempos e o Santo Padre mostrou uma grande humildade e uma grande coragem ao fazê-la", concluiu o Padre Fessio.
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ROMA, 22 Ago. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- "Estamos cansados dessa guerra, não podemos mais!", expressou o Núncio Apostólico em Damasco (Síria), Dom Mario Zenari, que afirmou que as imagens das pelo menos 1300 pessoas mortas pelo gás venenoso foram um choque que afetou a todos.
"Comoveram todos, creio, todo o mundo essas imagens que circulam pela Internet e nas televisões: é realmente um choque para a comunidade internacional", expressou a Rádio Vaticano.
O Prelado disse que a população está cansada e por isso clama ao mundo para que ajude a "que esta guerra acabe imediatamente". "Este grito sobe dos sírios que invocam um esforço maior da comunidade internacional para encontrar imediatamente uma solução política para esta grave crise.", afirmou.
Por sua parte, os inspetores de armas químicas da ONU estão discutindo com o Governo da Síria para ingressar nas áreas próximas a Damasco logo depois da denúncia do uso deste tipo de armas.
Por sua parte, o ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, disse nesta quinta-feira que o uso da força na Síria é uma possibilidade se se demonstrar que o regime de Bashar Assad usou armas químicas.
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ROMA, 22 Ago. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- "A Congregação para as Igrejas Orientais acompanha com viva preocupação a terrível situação no Egito, e reza junto com o Papa Francisco pelas vítimas e por todos aqueles que continuam a sofrer as duras consequências dos acontecimentos sangrentos do conflito que continua no seio da sociedade egípcia", afirmou o cardeal Leonardo Sandri, Prefeito do dicastério.
Em declarações ao jornal italiano La Stampa, o Cardeal argentino que serve no Vaticano disse que deseja "que comece logo esse diálogo e essa reconciliação que levem ao restabelecimento da paz civil, a um novo começo para a vida social, à reconstrução das áreas tão afetadas pelos reiterados atos de violência".
Ao expressar "proximidade fraterna" ao Patriarca Copto Ortodoxo Teodoro II e à sua comunidade, o Cardeal dirige "uma particular atenção" aos coptos católicos, guiados pelo patriarca Ibrahim Sidrak, com o seu predecessor, o Cardeal Antonio Naguib, e aos bispos, sacerdotes e fiéis de todas as Igrejas orientais católicas e de rito latino presentes no Egito.
"O Senhor - disse o Cardeal- os sustente nesta provação tão dura para toda a nação, confortando quantos sofrem no corpo e no espírito, especialmente aos inocentes, e acolha na sua paz as numerosas vítimas. As suas lágrimas são as lágrimas de todas as Igrejas orientais espalhadas no mundo".
O Cardeal convidou, sobretudo, a manter viva a esperança de que "o Egito possa experimentar uma fecunda primavera de humanidade e de liberdade, especialmente religiosa, vivendo na justiça e na solidariedade, graças à responsável contribuição de todos os seus habitantes".
Para concluir o Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais fez um chamado a fim de que "sejam salvaguardadas a dignidade dos indivíduos e das comunidades que o enriquecem numa mescla admirável de religião, cultura e história e a compreensão mutua entre cristãos e muçulmanos".
"Que todos os egípcios, indistintamente, sejam ajudados pela comunidade internacional a encontrar o caminho da convivência pacífica. A cada um seja garantida serenidade, educação, saúde, habitação e o quanto for necessário para uma vida humana digna de tal nome", finalizou.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]