- HISTÓRIA DA SALVAÇÃO
(171)-24º DOMINGO COMUM C
- Há mais alegria no Céu!...
Um itinerário surpreendente e imprevisível, aquele para que Jesus convida os que aceitam ser seus discípulos.
Ele não nos convida para aderirmos a uma nova religião, mas convida-nos a deixarmos a instalação e, porventura, a boa consciência dum culto e duma moral, para integrarmos um movimento, tendo como recompensa uma maior alegria no céu.
Quem faz parte do seu movimento deixa de ser um separado, ou um perdido, porque Jesus quebra as fronteiras e os interditos daqueles que dividem o mundo em bons e maus, justos e pecadores, sãos e doentes...
Mudando de perspectiva no modo de julgar os outros, convida-nos também a pôr de lado os preconceitos, e a entrar no mundo deles, afirmando :
- "Não vim chamar os justos, mas os pecadores".
Daí a razão porque :
- "Há mais alegria no céu por um só pecador que se arrependa do que por noventa e nove justos que não precisam de se arrepender".
À sua mesa todos podem ter lugar, desde que estejam dispostos a acolher a sua Palavra e a encetar uma longa caminhada para entrar na sua aventura de amor solidário e universal.
Deus cria com prazer e é uma actividade que Ele mantém, sustentando na existência todas as suas criaturas, que lança na vida para que cresçam e alcancem a perfeição.
A criação deve ser entendida como um processo contínuo, a que Deus nos associa como agentes livres, porque nos sonhou à sua imagem e semelhança, para sermos também criadores.
De tal modo apostou em nós que aceitou correr o risco da nossa liberdade e, partindo dela, confiou-nos o destino da sua obra.
É Ele que nos sustenta nessa missão, e nos suporta na existência, porque a vida é um caminho que começa e um rio que corre a partir duma fonte inesgotável que é o próprio Deus.
Sempre que tomamos qualquer iniciativa, para melhorar, para inovar ou para criar, Deus é o nosso primeiro aliado nessa obra e o primeiro a regozijar-se connosco.
Mas quando distorcemos ou violentamos a sua criação, como se fôssemos autónomos, Ele não nos retira a liberdade nem a confiança, porque acredita mais em nós, do que nós próprios, e vai preparando no céu a festa da nossa reconciliação, já que :
- "Há mais alegria no céu por um só pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não precisam de se arrepender".
A parábola do Filho pródigo é o grande paradigma desta verdade, e todos nós sabemos como Jesus a formou e a apresentou aos seus discípulos e a todos os seus ouvintes, como modelo para pais e filhos e em que cada um de nós se pode rever nela conforme a nossa posição dentro da família.
A nossa grande caminhada, que vem de muito longe e não sabemos quando chegará ao fim, é feita de boas e más acções, e precisamos de um profundo arrependimento para fazermos parte da alegria do Céu, ponto final da História da Salvação.
Nascimento
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]