quinta-feira, 26 de setembro de 2013

[Catolicos a Caminho] QUESTÃO DE IDENTIDADE Som !

 












  • QUESTÃO DE IDENTIDADE !





«Quem dizem as multidões que Eu sou»?

«E quem dizeis vós que Eu sou»?

«O Messias de Deus». (Luc,9,18-20).


Jesus Cristo perfila-se perante o homem de hoje como um desafio que é impossível ignorar porque se torna urgente, ir ao Seu encontro.

Na verdade, não se trata apenas dum personagem histórico, heróica figura dos tempos passados sem valor para os jovens de hoje.

Os sinais da sua presença são tantos na actualidade que todos acabamos mais dia menos dia por nos cruzarmos com alguns deles, e sentirmos a necessidade absoluta de responder à questão de sempre :

- «E vós, quem dizeis que Eu sou ?»

Torna-se então impossível ficar indiferente a Jesus Cristo, porque tudo o que Ele representa é auto-implicativo e apaixona-nos de tal maneira que temos que ir ao Seu encontro !

Não se trata apenas de dar uma opinião a seu respeito, de ouvir outras opiniões, mas decidir-nos pró ou contra Ele, abandoná-lo de vez ou ir ao Seu encontro.

Trata-se duma escolha que altera toda a nossa vida e que, por isso mesmo, em qualquer momento da vida, tem de ser confirmada e refeita com muita generosidade.

Aqueles que se decidem por Ele, que vão ao Seu encontro, acabam por fazer dessa escolha, uma paixão e testemunho duma liberdade e duma criatividade que se chama Amor!

Para aqueles que dizem que já são cristãos há mais tempo é o momento de rever interiormente como vai a sua fidelidade a Jesus Cristo, a sua fidelidade ao primeiro encontro com Ele.

E de reconhecer, porventura, que, felizes na convivência com Ele desde a sua pequena infância, talvez não tivessem assumido ainda quanto vale uma decisão por Ele...

A todo o momento se pode reviver um encontro que nos apaixonou desde há muito e que é preciso intensificar-se dia-a-dia no convívio com outros para que Ele seja tudo para todos!

Uma pergunta acerca da identidade não é uma pergunta ociosa porque pertencemos a uma geração que se foi divorciando dessa questão, mesmo sem dar por isso e hoje encontra-se fragmentada numa multiplicidade de imagens pessoais como um caleidoscópio que, a cada impulso altera a imagem.

A definição pessoal de identidade, deve ser construída :

* A partir do reconhecimento da matriz comunitária e pessoal.

* A partir da integração de bens espirituais e culturais.

* A partir da aquisição criteriosa duma escada de valores.

* A partir da capacitação dum descernimento crítico

* A partir duma definição vocacional e profissional...

Tudo isto conduz a um tipo de pessoas que está sempre à espera da última moda para se decidir.

Ao fazê-lo, determina-se apenas :

* Por aquilo que mais o alicia.

* Por aquilo que parte das publicidades em caixa alta.

* Por aquilo que o aproxima dos de opinião mais respeitável e de interesses mais seguros.

Nos dias de hoje, ameaçados pelo crime, pelos atentados de toda a ordem e pelo mais destruidor terrorismo, há uma necessidade urgente de uma identidade pessoal muito completa, para a identificação rápida e eficaz de todos e quaisquer inimigos da nossa sociedade.

Quando Jesus Cristo perguntou aos seus discípulos o que é que diziam d'Ele, não foi porque tivesse alguma dúvida acerca da sua identidade pessoal.

O que Jesus pretendia era chegar à identidade dos seus discípulos; era provocá-los numa resposta auto implicativa, porque não é possível identificar os outros se não tivermos uma ideia segura acerca de nós mesmos, uma vez que avaliamos os outros num regime de comparação com o que pensamos de nós próprios.

Temos necessidade de uma auto identidade, para que possamos confessar com Pedro, a identidade da nossa fé em Cristo :

- "Tu és o Messias!".

Temos pois que nos identificar como autênticos filhos de Deus, pela fé que professamos e pelo testemunho que dela damos aos outros com os nossos exemplos, com a nossa identificação cristã, de modo a darmos cumprimento ao que disse depois aos seus discípulos e nos dirige também a todos nós :

- "O Filho do homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas, tem de ser morto e ao terceiro dia ressuscitar".(Lc.9,22).

Uma linguagem muito estranha e difícil de aceitar naqueles tempos, tanto a morte como sobretudo a ressurreição, que faziam parte dos planos de Jesus – o Messias – mas que ninguém entendeu até mesmo depois que tudo aconteceu.

Mas hoje, para nós são fractos consumados e, apesar de tudo continuamos a não entender e, sobretudo, a não aceitar, por falta da nossa Identidade de Cristãos convictos.

Mas este deve ser o caminho pelo qual podemos estar ao alcance do Plano da História da Salvação.



John

Nascimento






















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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]