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- Sexta-feira, 27 de Setembro de 2013
Milagre de Nossa Senhora da Escada nas origens de Barueri – SP
26 de setembro de 20131 comentário
Luis Dufaur
- Capela de Nossa Senhora da Escada, Barueri. Estado atual.
O início do aldeamento de Barueri remonta ao ano de 1560.
Em 18 de agosto desse ano, a Fazenda Baruery foi doada por Jerônimo Leitão. Acusado por proteger índios, o fazendeiro doou as terras aos jesuítas, entre eles o Beato José de Anchieta SJ, o Apóstolo do Brasil.
O santo jesuíta de posse de uma carta de sesmaria, fundou, em 11 de novembro de 1560, o Aldeamento de Baruery, com índios Guaianazes (do litoral de São Vicente) e Guaicurús (do Planalto de Piratininga).
Uma capela foi erguida onde existe o bairro da Aldeia de Barueri, e a primeira missa realizada por Anchieta data de 21 de novembro de 1560.
Foi quando o Bem-aventurado considerou Nossa Senhora da Escada como padroeira do aldeamento.
A imagem da santa, esculpida em cerâmica, foi trazida de Portugal. Com a fundação do vilarejo de Sant’Ana de Parnayba, em 1580, a harmonia entre índios e jesuítas ficou ameaçada pelas constantes investidas dos bandeirantes, que capturavam índios para utilizar como mão-de-obra.
Para reconstituir a população que estava sendo dizimada, o padre Affonso Gago, no início do século XVII, começou a fazer expedições pelo sul do país, trazendo para Baruery, índios Carijós. Baruery era a mais importante aldeia jesuítica do Brasil.
Em 1632, com a saída de João de Almeida (que comandou o aldeamento por 22 anos) surgiram lamentáveis desacordos com a Câmara de vereadores da Vila São Paulo.
A Câmara era constituída, na época, por ex-bandeirantes, com histórico de muitas investidas contra missões jesuíticas.
A capela foi fechada e os jesuítas foram expulsos.
Uma violenta represália por parte de oficiais, liderados por Antônio Raposo Tavares depredou a capela e jogou no rio móveis e utensílios.
Alguns índios conseguiram fugir. Na correria, acabaram encurralados em um barranco, onde a morte era certa.
Quando tudo estava perdido, os índios viram Nossa Senhora da Escada, indicando-lhes um caminho feito por uma escada de embira, por onde escaparam.
Neste ataque, em julho de 1633, os bandeirantes atiraram as imagens da igreja no rio Tietê que passa por Baruery, Santana de Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus.
Noventa e dois anos depois, em 6 de agosto de 1725, José de Almeida Naves, que tinha um sítio em Pirapora do Bom Jesus, achou uma das imagens atiradas no rio durante o assalto à capela de Nossa Senhora da Escada. De Barueri até Pirapora há 30 quilômetros.
(Fonte: O Guardião da Escada).
Origem da devoção a Nossa Senhora da Escada
- Apresentação de Nossa Senhora. Nossa Senhora menina sobe a escada do Templo Paolo Uccello (1397 — 1475)
A devoção à Nossa Senhora da Escada desenvolveu-se inicialmente no Oriente na Festa da apresentação de Maria ao templo.
Ela começou a ser celebrada no século VII, porém só no século XIV entrou para o calendário da Igreja no Ocidente.
É comemorada no dia 21 de Novembro.
Segundo alguns Evangelhos Apócrifos Nossa Senhora, ainda criança (por volta dos três anos), foi apresentada por seus pais no Templo de Jerusalém, como exigia a Lei.
Ela subiu a escadaria do altar e no terceiro degrau dançou, manifestando sua alegria diante de Deus.
Recebida, ali, pelo sacerdote foi educada no Templo, em que permaneceu servindo ao Senhor até sua adolescência, segundo uma antiga tradição.
A cena de Maria menina na escada do Templo deu-lhe o titulo que invocamos: Nossa Senhora da Escada.
Como a primeira missa foi celebrada em Barueri no dia da apresentação de Nossa ao Templo (21 de Novembro de 1560) os padres Jesuítas dedicaram a capela do aldeamento à Maria sob o titulo de Nossa Senhora da Escada.
1 comentário para Milagre de Nossa Senhora da Escada nas origens de Barueri – SP
José Silveira Viana
27 de setembro de 2013 à 1:02
A devoção a Nossa Senhora da Escada sugere um auxílio para subirmos ao céu. Ela é a escada que Jacó viu em seus sonhos.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]