domingo, 22 de setembro de 2013

Padre Alberto Gambarini




Padre Alberto Gambarini





Posted: 21 Sep 2013 11:25 AM PDT





A Liturgia da Palavra se conclui com a profissão de fé e a oração dos fiéis. Depois de termos participado da mesa da Palavra, iniciamos o segundo grande momento da missa: a Liturgia Eucarística. 

RITO DO OFERTÓRIO

O nosso olhar se volta para o altar, onde vemos uma toalha estendida para indicar que aí se celebra o banquete eucarístico instituído por Jesus, são acesas as velas para manifestar que se trata de uma refeição sagrada e por fim o crucifixo recorda que a cada missa estamos aos pés da cruz.

1. A PROCISSÃO DAS OFERENDAS

Este é o momento forte onde são trazidos os dons utilizados por Cristo na última ceia: pão, vinho e água. Estes elementos irão se transformar no Corpo e Sangue de Cristo, simbolizando também a nossa vida sendo apresentada a Deus no altar.

2. APRESENTAÇÃO DOS DONS

O sacerdote apresenta o pão e o vinho a Deus. Ele eleva a patena e depois o cálice. Neste momento, mesmo cantando, é importante acompanhar cada gesto do celebrante, tendo no coração o desejo de apresentar todas as nossas alegrias e lutas. Santo Agostinho ensinava: "sobre o altar a nossa vida é celebrada." Esta certeza nos é dada pelas orações que se seguem na elevação do pão e do vinho. Elevando a patena com o pão, o sacerdote reza:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo,

Pelo pão que recebemos de vossa bondade,

Fruto da terra e do trabalho humano,

Que agora vos apresentamos,

E para nós se vai tornar pão da vida. 

Todos: Bendito seja Deus para sempre

A seguir o sacerdote derrama vinho no cálice e acrescenta uma gota de água. Por quê? Este gesto era um costume judeu durante a ceia da Páscoa, usado também por Jesus. Mas, entrou para a liturgia cristã com um significado mais profundo. Vemos isso nas palavras do sacerdote:

Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

Já no século III, São Cipriano, bispo na África, escrevia: "Quando se mistura a água no vinho do cálice, o povo forma uma só realidade com o Cristo que nada poderá separar."

O sacerdote ao apresentar o vinho diz:

Bendito sejais, Deus do universo,

Pelo vinho que recebemos de vossa bondade,

Fruto da videira e do trabalho humano,

Que agora vos apresentamos

E para nós se vai tornar vinho da salvação.

Todos: Bendito seja Deus para sempre

Depois da oferenda do pão e vinho, o sacerdote faz uma pequena inclinação, para rezar uma oração onde se pede para o Senhor receba não só os dons, mas também todos os que os apresentam.

De coração contrito e humilde,

Sejamos, Senhor, acolhidos por vós;

E seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido

Que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

A apresentação das oferendas é completado pelo gesto do sacerdote lavar as mãos. O significado principal é o de indicar a importância em buscar a pureza, a santidade e conversão de vida para celebrar dignamente a eucaristia.

Lavai-me, Senhor, de minhas faltas

E purificai-me dos meus pecados.

E por fim, o sacerdote convida a assembleia a se colocar em pé, por meio de um convite:

Orai, irmão e irmãs,

Para que o nosso sacrifício

Seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

Todos: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício,

Para a glória do seu nome,

para o nosso bem e de toda a Igreja.

Segue a oração sobre as oferendas, onde pedimos que os dons oferecidos a Deus, por ação do Espírito Santo, se tornem o nosso alimento espiritual.






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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]