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27 de setembro de 2013
REDAÇÃO CENTRAL, 26 Set. 13 (ACI) .- Massimo Introvigne, sociólogo italiano especialista no tema da liberdade religiosa, lamentou o "mal-estar" suscitado em alguns católicos, depois das declarações do Papa Francisco à revista italiana Civiltà Cattolica, e explicou que "o ensinamento moral para o Papa vem depois do anúncio da salvação através da misericórdia de Deus".
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MANCHETES DO DIA
VATICANO
Conhecer Jesus com o Catecismo, a oração e o discipulado, exorta o Papa
MUNDO
Para o Papa o primeiro é anunciar a salvação e a misericórdia de Deus, diz perito após entrevista
Cardeal do Quênia visita os feridos do atentado terrorista no centro comercial
Síria: As cifras do horror
Conselho de cardeais afina documento que entregará ao Papa para reforma da Cúria
CONTROVÉRSIA
Vaticano: Não é verdade que o Papa vai criar cardeal a uma mulher
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Um pensamento:
Quando o amor de Deus obtm a vontade da alma produz nela um insacivel desejo de trabalhar pelo Amado.
São João Crisóstomo
VATICANO
VATICANO, 26 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco celebrou nesta manhã, como todos os dias, a Missa na capela da Casa Santa Marta, em sua homilia o Santo Padre afirmou que não se pode conhecer Jesus em "primeira classe", mas na vida cotidiana.
O Papa desenvolveu a sua homilia a partir da pergunta que Herodes faz a Jesus. Um interrogatório, disse, "que na realidade se fazem todos os que encontram com Jesus", uma pergunta "que se pode fazer por curiosidade" ou se "pode fazer por segurança".
Do mesmo modo, observou que lendo o Evangelho vemos que "algumas pessoas começaram a sentir medo deste homem, porque poderia levá-los a um conflito político com os romanos".
O Santo Padre acrescentou que "não se pode conhecer Jesus sem ter problemas. E eu ousaria dizer: se quiser ter problemas, siga a estrada para conhecer Jesus. E terá não um, mas muitos problemas! Mas é o caminho para conhecer Jesus! Não se pode conhecer Jesus em primeira classe! Jesus é conhecido no caminhar cotidiano de todos os dias. Não se pode conhecer Jesus na tranquilidade nem na biblioteca. Conhecer Jesus!".
Do mesmo modo explicou que se pode conhecer Jesus no Catecismo porque este nos ensina muitas coisas sobre Jesus. "Devemos estudá-lo, devemos aprendê-lo".
Assim, continuou, "conhecemos o filho de Deus, que veio para nos salvar; entendemos toda a beleza da história da Salvação, do amor do Pai, estudando o Catecismo". A este ponto, perguntou "quantas pessoas leram o Catecismo da Igreja Católica desde que se publicou faz 20 anos?".
"Sim, se deve conhecer Jesus no Catecismo. Mas não é suficiente conhecê-lo com a mente: este é um passo", assinalou Francisco. Mas é necessário conhecê-lo no diálogo com Ele, falando com Ele, na oração, de joelhos. "Se não rezamos, se não falamos com Jesus, não o conhecemos. Sabemos coisas de Jesus, mas não temos esse conhecimento que o coração dá na oração", disse o Pontífice.
Ao conhecimento de Jesus através do Catecismo e da oração acrescentou uma terceira via: o discipulado, "ir com Ele, caminhar com Ele". Por isso, indicou o Papa, "é necessário conhecer Jesus com a linguagem da ação".
Para concluir assinalou que "não se pode conhecer Jesus sem envolver-se com Ele, sem apostar a vida por Ele. Quer saber quem ele é? Lê o que a Igreja te diz sobre Ele, fala com Ele na oração e caminha em seu caminho com Ele".
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MUNDO
REDAÇÃO CENTRAL, 26 Set. 13 (ACI) .- Massimo Introvigne, sociólogo italiano especialista no tema da liberdade religiosa, lamentou o "mal-estar" suscitado em alguns católicos, depois das declarações do Papa Francisco à revista italiana Civiltà Cattolica, e explicou que "o ensinamento moral para o Papa vem depois do anúncio da salvação através da misericórdia de Deus".
Introvigne indicou que "o modo de expressar-se em uma entrevista não é o mesmo de uma encíclica: é muito fácil nos encontrar com frases suscetíveis de serem tiradas do contexto e colocadas com malícia na primeira página".
O sociólogo assinalou que é importante tentar compreender o contexto no qual se dão as palavras do Papa, "para transformar também o mal-estar em reflexão cultural e política, em vez de guarda-los no interior e cuspi-los depois como veneno, como acontece com tantos comentários alterados que proliferam na Internet".
O mal-estar suscitado, disse Introvigne "se manifesta quando Francisco anuncia que não pretende falar muito ‘dos assuntos relacionados ao aborto, matrimônio homossexual e ao uso de métodos anticoncepcionais’".
"Não afirma que não falará nunca, e de fato, de repente, no dia 20 de setembro falou do aborto, com clareza, aos médicos católicos. Mas disse que falará pouco disto, que deixará estes temas aos episcopados nacionais –na Itália o Cardeal Bagnasco está se expressando com particular clareza– e falou também que acha que algumas pessoas na Igreja falam muito deles".
O perito italiano indicou que "em um mundo muito afastado da fé, Francisco pensa que o Papa deve partir novamente do primeiro anúncio", o "das coisas elementares: que Jesus Cristo é Deus e veio para a nossa salvação, que oferece a todos a sua misericórdia, que converter-se é possível, que a conversão não é um esforço individual, mas passa sempre pela Igreja".
"Francisco se preocupa em primeiro lugar do que "esta fé é" e a anuncia através do rosto misericordioso do Senhor que oferece o seu perdão a todos, também aos homossexuais, às mulheres que abortaram e aos divorciados que voltaram a casar".
Introvigne assegurou que "não é que o anúncio moral não faça parte da mensagem cristã, nem que Francisco pense em mudar a doutrina. Mas, o ensinamento moral para o Papa vem depois do anúncio da salvação através da misericórdia de Deus".
"A ditadura do relativismo ataca a moral para destruir a fé. O Papa Francisco pensa que não deve aceitar esta opção do terreno de combate feita para outros. Inverte a lógica do mundo e fala de outra coisa: anuncia a compaixão e a misericórdia, ao mundo mostra Jesus misericordioso e crucificado, convida todos a ficarem primeiro aos seus pés".
O sociólogo italiano apontou que "muitos estudos sociológicos confirmam que são muitos, no mundo inteiro, os que se deixam comover por este chamado do Papa Francisco".
"Outros, que podem estar chateados com as suas estratégias e prioridades, poderão deixar-se entusiasmar no coração pelo magistério do Papa Bergoglio: o convite a "sair" e anunciar a fé àqueles que não vão à Igreja".
"Que o mundo necessite tantas coisas, mas que sem a fé não possa sobreviver, era –depois de tudo– também o maior ensinamento de Bento XVI", disse.
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NAIROBI, 26 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Arcebispo de Nairóbi (Quênia), Cardeal John Njue, visitou os feridos que por quatro dias foram reféns de um grupo extremista islâmico de Shabaabun que cercaram as instalações de um dos principais shoppings da cidade e onde morreram mais de 68 pessoas.
Durante a sua visita, o Cardeal expressou que "a vida é sagrada e ninguém tem o direito de tirá-la. Temos que respeitar a sacralidade da vida seja qual for a religião de pertença".
No dia 21 de setembro, ao redor de 10 homens armados entraram no lugar como represália pela presença das tropas militares do Quênia na Somália.
As operações de resgate foram muito complexas, conforme descreveu o jornal "The Nation", já que as forças especiais tiveram que "hackear" informaticamente o sistema de segurança de câmeras que estava sob controle dos terroristas.
Por algumas horas as forças da ordem não puderam nem ingressar no local porque no terceiro andar havia um franco-atirador, que parecia ser o líder do grupo, que depois, em uma distração foi atingido por um disparo de um franco-atirador do exército queniano.
As pessoas foram resgatadas por grupos conforme se ia tomando controle de cada andar do edifício. Foi divulgado também que muitos corpos parcialmente destruídos ainda se encontram no local e se estão desativando os artefatos explosivos deixados pelos extremistas.
Conforme informou a Agência CISA, o Conselho Supremo dos Muçulmanos do Quênia (Supkem), na voz do seu Secretário Geral, Adan Wachu, assinalou que "condenamos com os termos mais enérgicos o ataque aos quenianos pacíficos e aos hóspedes internacionais que moram e trabalham no Quênia".
Destacou também que esta "matança indiscriminada de homens, mulheres e crianças inocentes, vai contra todos os ensinamentos e preceitos islâmicos".
Uma das reféns sobreviventes ao assalto assinalou que os terroristas perguntavam às pessoas "se eram cristãos ou muçulmanos e os matavam", e assegurou também que "só sei que no segundo andar mataram um montão de gente".
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ROMA, 26 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Arcebispo de Aleppo, na Síria, Dom Jean-Clément Jeanbart, metropolita dos grego-católicos, reuniu dados quantitativos que contribuem para compreender a magnitude do desastre humanitário consequência da prolongada guerra civil que está sangrando o país.
"Nos últimos meses, somente em Aleppo", diz o Arcebispo em uma nota enviada à agência Fides, "1400 fábricas e oficinas foram saqueadas, demolidas ou incendiadas, enquanto em todo o país mais de duas mil escolas foram devastadas ou inutilizadas, 37 hospitais e cerca de mil pequenas clínicas e dispensários foram vandalizados".
A maioria dos depósitos de trigo foi esvaziada, as centrais elétricas sabotadas, linhas de ferrovia e estradas bloqueadas ou em estado impraticável e perigoso por causa dos grupos armados que aterrorizam os viajantes que se atrevem a passar ou sair da cidade.
"Diante dessas adversidades e do caos que estamos vivendo", diz o Prelado, "não nos resta mais que nos entregar à Misericórdia divina, a única capaz de nos libertar e restabelecer a paz no país".
"Que a Santa Cruz do Senhor ilumine os que detêm o poder. Nós podemos mais que agradecer ao Papa Francisco pelos seus apelos repetidos e insistentes à oração pela paz na Síria".
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ROMA, 26 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Cardeal Oscar Rodríguez Maradiaga, coordenador do grupo de oito cardeais conselheiros do Papa Francisco, prepara junto com os seus companheiros um documento com centenas de páginas que conduzirão a Cúria Romana para "algo muito interessante".
Em uma entrevista concedida ao Grupo ACI em 20 de setembro na Sala Pio X do Vaticano, o Cardeal Rodríguez Maradiaga assegurou que "há bastante convergência nas linhas e acredito que vão conduzir para algo muito interessante".
O Cardeal hondurenho assinalou que ainda não pode precisar estas mudanças, e que se definirão a partir da primeira reunião que o grupo mantenha com o Papa Francisco no Vaticano no próximo dia 1º de outubro.
No dia 13 de abril deste ano, um mês depois do início do seu pontificado e de acordo com a sua intervenção nas Congregações Gerais prévias ao Conclave, o Papa Francisco nomeou o Cardeal Rodríguez Maradiaga como coordenador da comissão de Cardeais para aconselhá-lo no governo da Igreja e estudar um projeto que revise a Constituição Apostólica Pastor Bonus, referida à Cúria Vaticana.
Para o Cardeal, esta nomeação de cara à "reforma da Cúria" é "uma responsabilidade", que espera levar adiante com o apoio dos sete cardeais que o acompanham no que ele definiu como "a trincheira".
Os cardeais que conformam o grupo provêm de todos os lugares do mundo, e desde a nomeação do conselho em abril por parte do Papa Francisco, trabalharam um relatório da situação da Igreja nos continentes para informar ao Cardeal Rodríguez Maradiaga, coordenador do grupo.
Os outros membros do conselho são o Presidente do Governo do Estado da Cidade do Vaticano, Cardeal Giuseppe Bertello; o Arcebispo emérito de Santiago do Chile, Cardeal Francisco Javier Errázuriz Ossa; o Arcebispo de Bombay (Índia), Cardeal Oswald Gracias; e o Arcebispo de Munique-Frisinga (Alemanha), Cardeal Reinhard Marx.
Também fazem parte o Arcebispo de Kinshasa (República Democrática do Congo), Cardeal Laurent Monswengo Pasinya; o Arcebispo de Boston (Estados Unidos), Cardeal Sean Patrick O’Malley; e o Arcebispo de Sidney (Austrália), Cardeal George Pell.
O Cardeal hondurenho assinalou que a maioria deles já entregou os seus informes, e também o Cardeal Bertello, que representa o Vaticano, fez uma sondagem em todos os departamentos da Cúria Romana em vistas a eventual reforma.
"Acho que será um trabalho muito importante. Não o conhecemos ainda porque ele não o entregou, mas me parece que há um desejo muito grande de agilizar a Cúria", considerou.
O Cardeal aplaudiu a disponibilidade do Papa Francisco e considerou que é um homem que "está fazendo que todo mundo se volte para o Vaticano, não para olhar escândalos nem dificuldades, mas para encontrar esperança, e isto é o que ele infunde".
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CONTROVÉRSIA
ROMA, 26 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, desmentiu que o Papa Francisco esteja pensando em criar cardeal a uma mulher, tal como assegurou o jornal espanhol El País em 22 de setembro.
El País publicou em 22 de setembro o artigo informativo "Uma mulher cardeal?", no qual indicava que "não se trata de uma brincadeira. É algo que está passando pela cabeça do Papa Francisco: criar cardeal a uma mulher".
A notícia foi logo divulgada por diversos meios de imprensa seculares.
Entretanto, em comunicação com o grupo ACI em 25 de setembro, o Padre Federico Lombardi desprezou a informação do jornal espanhol, indicando que de jeito nenhum está certo.
"Não se pode ter El País como uma fonte do Vaticano", assinalou o porta-voz da Santa Sé.
O blogueiro católico Elentir, ao referir-se a este caso no seu blog Contando Estrelas, advertiu com um tom irônico que o jornal El País "já pode ler os seus pensamentos e convertê-los em notícia: fez isso com o Papa".
"Toda a notícia, se é que podemos chamar isto de notícia, parece uma mera manifestação dos desejos do seu redator, e não de fatos noticiáveis", criticou.
Esta não é a primeira vez que o jornal espanhol manipula informação relacionada ao Papa Francisco, pois, como criticou o Bispo de São Sebastião (Espanha), Dom José Ignacio Munilla, ao destacar na sua primeira página que o Santo Padre disse que "jamais fui de direita", El País junto com La Vanguardia "se equivocaram plenamente ou tentaram deformar a realidade. Acho que não entenderam o contexto em que foi pronunciada".
Em dias prévios à celebração da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013, celebrada no fim de julho, El País assegurou que o Papa nos seus discursos faria referência aos protestos que ocorreram no Brasil nesses dias, ao considera-los "justos e acordes com o Evangelho".
Nessa ocasião, o Padre Lombardi desmentiu o meio espanhol e esclareceu que "o jornal El País não é a fonte dos discursos do Papa".
Já em 2006, El País inventou um suposto apoio do Papa Bento XVI às negociações iniciadas pelo governo da Espanha, com José Luis Rodríguez Zapatero, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) à cabeça, com o grupo terrorista ETA.
Nessa ocasião, o então delegado diocesano de meios de comunicação da Arquidiocese de Madri, Pe. Manuel Bru, desmentiu firmemente as conjecturas de El País, assinalando que este atribuiu "falsamente ao Santo Padre Bento XVI um apoio explícito ao mal chamado processo de paz".
Em 24 de janeiro deste ano, o jornal espanhol teve que deter a circulação de toda a edição do dia, depois de fazer-se público que a foto de capa, em que aparecia Hugo Chávez Frías entubado, era falsa.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]