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Quatro horas com o Papa para pedir o fim dos conflitos armados. Veja o programa
Uma vigília de quatro horas presidida pelo Papa Francisco e à qual se unirão milhões de pessoas de todo o mundo, de outras religiões e até mesmo não crentes, com um mesmo objetivo: pedir pela paz. A praça de São Pedro será amanhã o cenário deste histórico momento.
Desde às 15h45 da tarde estarão disponíveis 50 confessionários dentro do braço de Constantinopla e sob a colunata da praça. Foi o mesmo Santo Padre que quis que fosse colocado, considerando que a verdadeira paz nasce do coração do homem reconciliado com Deus e com os irmãos. Às 18h30 se fará a leitura do chamamento que o santo padre fez no Angelus no domingo passado, para introduzir os presentes no significado da vigília.
Às 19h começará com a saudação litúrgica do Papa. Em seguida o canto do “Veni Creator”, “para que o Espírito do Senhor Ressuscitado anime e guie nossa oração”.
A vigília estará dividida em dois momentos, primeiro um momento mariano e depois um momento eucarístico. A primeira parte começará com a Intronização da imagem da Virgem, “Salus Populi Romani”, patrona de Roma, que sairá do obelisco. Quatro guardas suíços serão os encarregados de carregar o ícone mariano e duas moças acompanharão a procissão com uma oferenda floral à Nossa Senhora.
Depois se dará início à oração do santo rosário. No começo de cada mistério, depois da leitura bíblica, acrescentou-se um texto de uma poesia de Santa Teresinha do Menino Jesus. Além do mais, no final de cada mistério se acrescentou também a invocação “Rainha da paz, rogai por nós”. Para concluir esta primeira parte, o santo padre fará uma meditação.
Depois de um breve silêncio, após as as palavras de Francisco, se preparará o altar para a exposição do Santíssimo Sacramento e começar dessa forma o momento eucarístico da vigília. Cada um dos cinco tempos de adoração guiada prevê: leitura da Bíblia sobre o tema da paz, oração de um Papa sobre o tema da paz, invocação responsorial para pedir a paz, canto, a oferta de incenso e silêncio para a adoração pessoal. E no final de cada um dos cinco momentos de adoração, cinco casais (representando Síria, Egito, Terra Santa, EUA e Rússia) vão fazer a oferta do incenso.
Uma vez concluída a adoração guiada, depois de um breve silêncio, começa o ofício das Leituras na forma mais larga prevista para uma celebração deste tipo. A passagem do evangelho elegida é João 20, 19-29. Ao finalizar as leituras, aproximadamente às 22h15, um comentário introduz um tempo de silêncio que durará até às 22h40.
Para concluir a vigília, o Santo Padre dará a bênção eucarística. A tonalidade da cerimônia será penitencial .
(06 de Setembro de 2013) © Innovative Media Inc.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]