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18 de outubro de 2013
BRASILIA, 18 Out. 13 (ACI) .- No próximo 21 de outubro, o Brasil inteiro recorda o Dia Nacional da Valorização da Família, criado pela Lei n. 12.647, sancionada pela presidência da República em 2012.
SUGERIMOS HOJE:
CONFIRA NOSSO VÍDEO EXCLUSIVO COM AS PALAVRAS DE FRANCISCO DESTE DOMINGO NA PRAÇA DE SÃO PEDRO
MANCHETES DO DIA
VATICANO
O Papa sobre os meios de comunicação: É necessário ler a realidade com chaves espirituais para entender a Igreja
Ocorrerá neste domingo no vaticano o evento "cem metros de corrida e fé"
Pela primeira vez os exercícios espirituais do Papa serão fora do Vaticano
O termo "revolução" não é o mais adequado para a reforma do Papa na Igreja, diz Cardeal Koch
O Papa: Um cristão sem oração cai na "grave doença" da ideologia
BRASIL
21 de outubro: Brasil celebra Dia Nacional da Valorização da Família
MUNDO
Jornalista revela como o Pe. Bergoglio conseguiu a libertação de sacerdotes sequestrados pelos militares argentinos na ditadura
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Um pensamento:
"A alma unida a Deus se diviniza de tal maneira que chega a pensar, a desejar e atuar conforme a Jesus Cristo".
Santa Teresa dos Andes
VATICANO
VATICANO, 18 Out. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco assinalou, falando sobre a importância dos meios de comunicação no mundo atual, que "é necessário uma grande responsabilidade, uma grande capacidade de ler a realidade com chave espiritual" para poder entender à Igreja.
Em uma mensagem escrita a Monsenhor Dario Edoardo Viganó, Diretor do Centro Televisivo Vaticano (CTV) com motivo do congresso que comemora os 30 anos desta televisora, o Santo Padre recordou seu encontro com os jornalistas no dia 16 de março deste ano, apenas três dias depois de sua eleição, e assinalou que o papel dos meios de comunicação "foi crescendo nos últimos tempos, tanto que esse se transformou indispensável para narrar ao mundo os acontecimentos da história contemporânea".
O Papa ressaltou que "tudo isso se reflete na vida da Igreja. Mas se não é coisa simples contar os acontecimentos da história, ainda mais complexo é contar os acontecimentos ligados à Igreja... Isso requer uma responsabilidade particular, uma forte capacidade de ler a realidade com chaves espirituais. De fato, os eventos da Igreja ‘têm uma característica de fundo particular: respondem a uma lógica que não é principalmente aquela das categorias, por assim dizer, mundanas, e justamente por isso não é fácil interpretá-los e comunicá-los a um público vasto e variado’".
O Santo Padre recordou ao CTV que "seu trabalho é um serviço ao Evangelho e à Igreja" que também celebra os 50 anos da aprovação do decreto conciliar "Inter Mirifica" que "inclui entre os maravilhosos dons de Deus os instrumentos da comunicação social, incluindo, inclusive, o meio televisivo".
"Nestas décadas - escreve o Papa - a tecnologia viajou em grande velocidade, criando inesperadas redes interconectadas. É necessário manter a perspectiva evangélica nesta espécie de ‘estrada global da comunicação’". Desde aí, que "ao apresentar os acontecimentos a vossa ótica não pode ser nunca ‘mundana’, mas eclesial".
O Papa Francisco ressaltou também que o CTV não desempenha "uma função puramente documental, ‘neutra’ dos eventos, mas contribuem para aproximar a Igreja ao mundo, eliminando distâncias, fazendo chegar a palavra do Papa a milhões de católicos, também lá onde muitas vezes professar a fé é uma escolha corajosa".
"Graças às imagens, o CTV está em caminho com o Papa para levar Cristo nas diversas formas de solidão do homem contemporâneo, chegando também às ‘sofisticadas periferias tecnológicas’. Nessa vossa missão, é importante recordar que a Igreja está presente no mundo da comunicação, em todas as suas variadas expressões, sobretudo para conduzir as pessoas ao encontro com o Senhor Jesus".
Para concluir o Papa pediu à Virgem Maria que guarde os passos dos "peregrinos da comunicação" e invocou a intercessão de Santa Clara de Assis, padroeira da televisão.
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VATICANO, 18 Out. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Pontifício Conselho da Cultura organizou para este domingo, 20 de outubro, o evento "100 metros de corrida e fé", que transformará a Via da Conciliação e a Praça de São Pedro em uma pista de atletismo onde participarão, entre outros, o ex-atleta britânico, Jason Gardener, medalha de ouro nas Olimpíadas de Atenas 2004 no revezamento 4x100m.
O evento será transmitido pela televisão e se realizará antes da oração do Ângelus e também participarão famílias, seminários, colégios e numerosos peregrinos. Também estarão presentes a jogadora de tênis Mary Santangelo, o corredor sexagenário Ulderico Lambertucci e Andrea Bartali, filho do mítico ciclista Gino Bartali, ganhador de três Giros da Itália e dois Tours da França.
Ademais, se recordarão alguns dos encontros com o mundo do esporte do Beato João Paulo II, de Bento XVI e do Papa Francisco. O encontro terminará com o Ângelus e a saudação do Pontífice aos participantes.
Em seu comunicado, o Pontifício Conselho da Cultura recordou que São Paulo descreveu a vida cristã como uma corrida ideal onde a fé passa de geração em geração e o cristão compete para conquistar "uma coroa incorruptível".
Além disso, no Ano da Fé, se quer destacar a importância do esporte como bem cultural, educativo e espiritual e chamar a atenção dos diversos componentes do mundo católico sobre o papel formativo que pode assumir o esporte na catequese cristã.
Do mesmo modo, na segunda-feira 21 se realizará o seminário "Crentes no mundo do esporte" que analisará as relações entre esporte e fé e no qual participam responsáveis pelo esporte profissional e das associações esportivas católicas.
O tema do seminário aponta a uma reflexão sobre como o esporte pode ajudar o ser humano a descobrir a sua natureza e sobre o valor do corpo humano, com uma referência especial à deficiência e ao valor do esporte aberto ao absoluto.
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VATICANO, 18 Out. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Escritório de Imprensa da Santa Sé divulgou hoje que os primeiros exercícios espirituais de Quaresma do pontificado do Papa Francisco com a Cúria Romana se realizarão de 9 a 14 de março de 2014. Nesta ocasião e por primeira se realizarão fora do Vaticano.
O retiro será em Albano Lacial, perto de Roma, exatamente na "Casa do Divino Mestre" dos Paulinos.
As meditações estarão a cargo do Padre Angelo De Donatis, do clero da diocese de Roma. Este sacerdote é pároco da Paróquia São Marcos que fica na Praça Veneza e é encarregado da direção espiritual de um bom grupo de sacerdotes da Cidade Eterna. Em março deste ano compartilhou um almoço com o Papa acompanhado de outros sacerdotes de Roma.
No site dos Paulinos da Itália podem ver-se os detalhes da "Casa Divino Mestre", propriedade da Congregação da Sociedade de São Paulo.
O Papa quis fazer este retiro na primeira semana da Quaresma e o informou com antecipação suficiente para evitar qualquer impedimento. "Em nome do Santo Padre solicito a confirmação e a reserva de Eminências e Excelências (Prefeitos, Presidentes e Secretários dos dicastérios) antes de 30 de novembro", assinala o texto.
A escolha de um lugar reservado, silencioso e afastado do lugar habitual de trabalho, conforme informa a Secretaria de Estado, permitirá dedicar-se com maior recolhimento aos exercícios espirituais.
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MADRI, 18 Out. 13 (ACI/Europa Press) .- O Presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, assegurou que ainda é rápido para aventurar as mudanças que o Papa Francisco possa realizar no Vaticano, mas espera que realize "várias reformas na Cúria e na Igreja Católica", embora considere que o termo "revolução" não seja o mais adequado.
Em uma entrevista com jornalistas, no marco do Encontro Judeu-Católico que terminou ontem, quinta-feira, no Hotel Intercontinental de Madri, o Cardeal Koch precisou que Francisco, tem apenas meio ano de Pontificado e acaba de ter a sua primeira reunião com o "G8 Vaticano". "A paciência é uma grande virtude", acrescentou.
Perguntado pelo que pensam no Vaticano sobre o termo "revolução" utilizado pelos jornalistas para referir-se ao Papa Francisco, o Cardeal Koch apontou que não sabe o que os informadores entendem por 'revolução', e que o único que é certo é que há um novo Papa com uma personalidade "totalmente distinta" e uma "nova atitude", mas que a Igreja e a doutrina "continuam sendo as mesmas".
Por isso, considera que a gestão do Papa Francisco será "continuista" com respeito a seus predecessores João Paulo II e Bento XVI, incluídas as reformas. Esta continuidade, no seu ponto de vista, também se dará no âmbito do diálogo inter-religioso e do ecumenismo já que, conforme indicou, Francisco tem "um bom conhecimento" das outras religiões e das distintas denominações e comunidades cristãs.
Não obstante, particularizou que não pode dizer que vá acontecer uma revolução neste sentido já que "o diálogo ecumênico e com outras religiões tem duas partes" e não depende apenas do que faça o Papa.
"Temos que esperar para ver as posturas do resto dos participantes no mesmo", precisou para acrescentar brincando que não é um profeta.
A respeito do convite do Presidente de Israel, Simon Peres, ao Papa Francisco para que visite Israel, o Cardeal apontou que durante a viagem se reunirá com autoridades e com o povo de Israel e acredita que "ajudará a aprofundar na amizade entre judeus e católicos e que será frutífera e positiva".
Conforme recordou, João Paulo II foi o primeiro Papa que visitou uma sinagoga e Bento XVI, foi o que visitou mais sinagogas. Por isso, confia em que Francisco não fará outra coisa que "abundar nessa atitude e aproximação com o povo judeu".
Por outra parte, assegurou que as declarações de Francisco com respeito ao que está ocorrendo na Síria são "exemplo de que a Igreja está seriamente preocupada com o que acontece no Oriente Médio" e de que continuará rezando para que se alcance a paz.
Sobre a reunião que mantiveram nestes dias a comunidade católica e a judaica, o Cardeal Koch destacou que foi um encontro "muito belo" no qual se respirou "uma atmosfera fantástica" e se demonstrou que há "uma muito boa relação entre judeus e cristãos".
Concretamente, considera que serviu para aprofundar em sua amizade e falar dos "desafios comuns" como "o antissemitismo, a perseguição dos cristãos e a liberdade religiosa".
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VATICANO, 18 Out. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Em sua habitual homilia da Missa que presidiu na manhã de ontem na capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco assegurou que sem oração abandona-se a fé, se cai na ideologia e no moralismo, e alertou que Jesus não está nestas coisas.
O Papa explicou que quando não há oração na vida "a fé passa, por assim dizê-lo, por um alambique e se converte em ideologia. E a ideologia não convoca. Nas ideologias não está Jesus: sua ternura, seu amor, sua docilidade. E as ideologias são sempre rígidas. Ideologias de todo tipo: rígidas. E quando um cristão passa a ser discípulo da ideologia é porque perdeu a fé: não é mais um discípulo de Jesus, é um discípulo desta atitude de pensamento".
Por isso, explica o Papa lembrando o Evangelho de hoje no qual o Senhor fala com os mestres da lei, "Jesus lhes diz: 'Vocês se levaram a chave da ciência’. O conhecimento de Jesus é transformado em um conhecimento ideológico e inclusive moralista, porque estes fechavam a porta com tantas prescrições".
Sem a oração, assegurou o Santo Padre, "a fé transforma-se em ideologia e a ideologia assusta, a ideologia manda embora as pessoas, afasta, afasta as pessoas e afasta a Igreja da gente. Mas é uma doença grave esta dos cristãos ideológicos. É uma doença, mas não é nova, né? Já o Apóstolo João, na sua Primeira Carta, falava disto. Os cristãos que perdem a fé e preferem as ideologias.".
A atitude destes cristãos, disse o Pontífice, é "tornarem-se rígidos, moralistas, mas sem bondade. A pergunta pode ser esta: Mas porque é que um cristão pode passar a ser assim? O que é que sucede no coração daquele cristão, daquele padre, daquele bispo, daquele Papa, para ficar assim? Simplesmente uma coisa: aquele cristão não reza. E se não há oração, tu sempre fechas a porta".
"A chave que abre a porta da fé é a oração". E advertiu: "quando um cristão não reza acontece isto. E o seu testemunho é um testemunho soberbo". "O que não reza é soberbo, orgulhoso e seguro de si mesmo. Não é humilde. Busca a própria promoção". Em contrapartida, afirmou, "quando um cristão reza não se afasta da fé, fala com Jesus".
"Digo rezar, não digo dizer orações, porque estes doutores da lei diziam tantas orações" para que as pessoas vissem. Em troca, Jesus diz: "Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo". "Uma coisa –disse o Papa– é rezar, e outra coisa é dizer orações".
"Estes não rezam, abandonam a fé e a transformam em uma ideologia moralista, a casuística, sem Jesus. E quando um profeta ou um bom cristão os repreende, fazem o mesmo que fizeram com Jesus: ‘Quando saiu dali, os escribas e os fariseus começaram a acossá-lo, exigindo-lhe resposta sobre muitas coisas e fazendo-lhe armadilhas -são insidiosos- para surpreendê-lo em alguma afirmação’".
Eles, prosseguiu Francisco, "não são transparentes. Pobrezinhos, são pessoas manchadas pela soberba. Peçamos ao Senhor a graça, primeiro: de não deixar de rezar, para não perder a fé: permanecer humildes, e assim não nos fecharemos, não fecharemos o caminho ao Senhor".
O Papa se referiu logo ao fato comum de andar pela rua e encontrar uma igreja fechada. Quando isso acontece, disse, "sentimos algo estranho", porque não se entende quando uma igreja está fechada. "Às vezes," destacou, "nos dão explicações" que não são tais: "são pretextos, são justificativas, mas a realidade é que a igreja está fechada e as pessoas que passam não podem entrar". E, pior ainda, "o Senhor que está dentro não pode sair".
Hoje, adicionou o Pontífice, Jesus fala desta "imagem da clausura", é "a imagem dos cristãos que têm a chave, mas a escondem, não abrem a porta".
Pior ainda, ficam parados na porta e "não deixam entrar", e ao fazê-lo, "nem sequer eles entram". A "falta de testemunho cristão faz isto" e "quando esse cristão é um sacerdote, um bispo ou um Papa é pior". Mas, perguntou-se Francisco, como é que um "cristão cai nesta atitude de chave no bolso e porta fechada?".
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BRASIL
BRASILIA, 18 Out. 13 (ACI) .- No próximo 21 de outubro, o Brasil inteiro recorda o Dia Nacional da Valorização da Família, criado pela Lei n. 12.647, sancionada pela presidência da República em 2012.
Para a ocasião, o secretário geral da Conferência Nacional dos bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Ulrich Steiner junto do presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, Dom João Carlos Petrini, enviaram uma carta a todos os brasileiros reforçando o pedido de que todos os cidadãos valorizem o dom da família.
"A reflexão nos levou a sugerir que os Irmãos Bispos, nas Dioceses onde servem, possam aproveitar este dia em favor da evangelização da família brasileira, promovendo atividades e eventos que sinalizem nossa adesão católica", destacam Dom Leonardo e Dom Petrini. "Este dia pode tornar-se um precioso recurso para promover a Família como espaço privilegiado e insubstituível para que um homem e uma mulher possam, através do matrimônio, gerar e educar seus filhos no exercício da família cidadã", afirma a missiva dos prelados.
Segundo a CNBB, o objetivo da data que a partir de 2013 será comemorada anualmente é chamar a atenção dos governos e da sociedade para a importância da família como instituição fundamental do desenvolvimento humano.
Em outra mensagem, da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, o Pe. Wladimir Porreca encoraja os fiéis de toda as dioceses a abraçar com intensidade o
Dia da Valorização da Família recordando que a Família é lugar privilegiado para as relações humanas e todos precisamos da família estabelecida sobre a união matrimonial entre um homem e uma mulher.
“A Família é o patrimônio da humanidade”, recorda ainda a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, ecoando as palavras de Bento XVI.
Junto à nota dos prelados segue também a oração para ser recitada até a ocasião:
Oração para o Dia Nacional de Valorização da Família
Senhor Deus, nosso Pai amoroso e misericordioso,criastes-nos à Vossa imagem e semelhança, para a plenitude da vida em comunhão. Sabemos por experiência que a família constituída por um homem e uma mulher unidos por um vínculo indissolúvel e seus filhos, fundada sobre o matrimônio, é a melhor maneira de viver o amor humano, a maternidade e a paternidade. Ela é o caminho da plena realização humana e, ao mesmo tempo, constitui o bem mais decisivo para que a sociedade cresça na verdade e na paz, porque ela corresponde ao Vosso desígnio de amor.
Senhor Deus, Verbo Encarnado na família de Nazaré, escolhestes uma família como a nossa para habitar entre nós e compartilhar em tudo a nossa condição humana, menos o pecado. Viestes até nós para ser o nosso Redentor, para salvar a nós e a nossos filhos de atitudes e decisões insensatas, de caminhos de destruição e de morte, dos dramas que acompanham cada existência humana. Vinde para reavivar em nos o amor que se doa e fortalecer os vínculos de afeto recíproco, para que juntos construamos um mundo de gratuidade amorosa e de vida fraterna. Assim veremos florescer uma sociedade justa e solidária, que valoriza e ama a família, onde seja possível experimentar a felicidade verdadeira, até o dia em que chegaremos junto de Vós, no Vosso Reino de Paz definitiva. Nossa família, que constitui o bem mais precioso na nossa vida e o maior recu! rso da nação brasileira, está sendo descaracterizada e desvalorizada por diversas forças sociais e políticas, querendo assemelhá-la a qualquer união que ofereça afeto e cuidados. Até os pais correm perigo de serem desapropriados de sua responsabilidade educativa.
Senhor Deus, Divino Espírito Santo, vinde fortalecer nosso ardor evangélico, para sermos discípulos missionários de Jesus, portadores do seu amor e da sua potência divina que vence a morte. Pedimos-vos que nossa família se torne cada vez mais casa de comunhão, capaz de vencer os conflitos, escola da fé e dos valores humanos e sociais, lugar onde se partilham as esperanças e as lutas e se acompanha o crescimento de cada filho. Assim, nossa família será fonte de alegria e de beleza, nascente de satisfação e de força para construir positivamente o horizonte de realização de cada pessoa e o bem de toda a sociedade.
Ajudai-nos, Senhor a valorizar o grande dom que é a família, preservando-a dos males que a ameaçam e iluminai nosso caminho para superar os conflitos entre o trabalho a família e a festa, para promover a família cidadã, que auxilia a sociedade a superar a violência e a corrupção, a encontrar caminhos da paz.
Sagrada Família de Nazaré, Jesus, Maria e José, abençoai as nossas famílias brasileiras.
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MUNDO
ROMA, 18 Out. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O jornalista italiano Nello Scavo, que viajou até a Argentina para conhecer a história do então sacerdote Jorge Bergolgio –hoje Papa Francisco- com a ditadura militar de Jorge Rafael Videla, constatou a inocência do agora Pontífice e confirmou que arriscou a sua vida para salvar vários perseguidos, entre eles o seu pai espiritual, o Pe. Orlando Yorio e o sacerdote jesuíta Francisco Jalics.
O caso foi arquivado na Argentina como "o Caso Yorio-Jalics" e foi utilizado em particular pelo jornalista Horacio Verbitsky e círculos próximos à presidente Cristina Kirchner para atacar o Arcebispo de Buenos Aires, Cardeal Jorge Mario Bergoglio, hoje Papa Francisco, como cúmplice do regime que se instaurou na Argentina entre 1976 e 1983.
Durante a ditadura militar, o fato de trabalhar nas vilas misérias ajudando os mais pobres era interpretado como um ato comunista. Em março de 1976 foram capturados os sacerdotes Jalics e Yorio, próximos ao Pe. Bergoglio.
Os sacerdotes foram detidos por conhecer uma catequista considerada pelo regime como guerrilheira e foram submetidos a longos interrogatórios nos quais lhes teriam feito acreditar que seu amigo, o Pe. Bergoglio, estava do lado do regime e os tinha traído.
Enquanto isso, o Padre Bergoglio encontrava-se arriscando a vida para libertá-los. Fez um acordo com o capelão militar que celebrava a Missa na casa de Videla para que fingisse que estava doente e Bergoglio o substituísse no cargo, para estar mais perto dos militares e ter acesso a mais informação sobre os sacerdotes sequestrados.
"Tratava-se de uma operação muito perigosa, porque as pessoas que o viram celebrar Missa na casa de Videla, diriam que ele era um amigo do regime. Mas ele não se importava com isso, mas aproveitou esta circunstância para encontrar os chefes da ditadura", explicou o jornalista ao Grupo ACI.
Segundo Scavo, o Papa se encontrou com os chefes da ditadura em pelo menos quatro ocasiões, e quando teve a certeza que seus amigos tinham sido sequestrados pela Armada Naval da Argentina se dirigiu a seu Almirante, Emilio Massera, para pedir a sua libertação.
Scavo explica que a reconstrução deste episódio "é dramática", porque Massera recebeu Bergoglio como um amigo e este pelo contrário, cansado de fingir cordialidade, reagiu de maneira inesperada: "Massera, tens que libertá-los o mais rápido possível!", exigiu.
O jornalista Scavo explica que o Pe. Bergoglio deixou Massera contrariado, não tinha outra saída e no dia seguinte, cinco meses depois de sua captura, os sacerdotes Jalics e Yorio foram libertados.
Depois de meses de tortura Yorio e Jalics saíram da prisão acreditando terem sido traídos pelo Pe. Bergoglio, mas finalmente compreenderam que o Pe. Bergoglio nunca esteve por trás de sua prisão.
O Pe. Yorio morreu no ano 2000, e o Pe. Jalics, que vive atualmente na Alemanha, visitou no dia 5 de outubro deste ano ao Papa Francisco em um encontro privado no Vaticano.
Ademais, em um comunicado publicado em março no site oficial dos Jesuítas na Alemanha, o Padre Francisco Jalics descartou enfaticamente que o Papa Francisco tivesse alguma responsabilidade no sequestro de 1976.
"Desde a minha declaração de 15 de março deste ano recebi muitas perguntas, assim que eu gostaria de acrescentar o seguinte. Sinto-me quase obrigado a fazê-lo, porque alguns comentários dizem o contrário do que queria dizer", afirmou.
"Estes são os fatos: Nem Orlando Yorio nem eu fomos denunciados pelo Padre Bergoglio".
"Antes, eu me inclinava a pensar que nós tínhamos sido vítimas de uma denúncia. Mas, no final dos anos 90 entendeu, depois de muitas conversações, que esta hipótese era infundada". "Portanto, é errôneo afirmar que nossa captura se realizou por iniciativa do Padre Bergoglio", concluiu.
O jornalista Scavo explica que estas afirmações de Jalics "estão por cima de qualquer acusação contra Bergoglio e deveriam fechar este capítulo para sempre". "Sem dúvida sempre haverá o típico grupo de interesses que tentará acusar de algo a este Papa extraordinário, mas também extraordinariamente revolucionário", conclui Scavo.
No fim de setembro deste ano, Scavo apresentou em Roma seu livro "A lista de Bergoglio", uma investigação a partir de testemunhos reais que enumera casos específicos nos quais o então sacerdote Bergoglio ajudou centenas de pessoas a escapar do terror da ditadura militar mediante uma rede clandestina de salvamento.
Poucos dias depois de sua eleição ao pontificado, outra importante voz da Argentina, Adolfo Pérez Esquivel, ganhador do prêmio Nobel da Paz por denunciar os abusos da ditadura militar argentina durante os anos setenta, confirmou que o Pe. Bergoglio "não teve nada a ver com a ditadura e não foi um de seus cúmplices".
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]