- HISTÓRIA DA SALVAÇÃO
(175)-28º DOMINGO COMUM C
"Ide mostrar-vos aos sacerdotes!..".
Recomendação da lei apontada pelo Evangelho :
- "Conservando-se à distância, disseram-Lhe em voz alta : Jesus, Mestre, tem compaixão de nós".
Eram dez homens, cuja doença a lepra constituia o sinal máximo da maldição.
Proscritos, social e religiosamente, eram obrigados a retirar-se, a viver como excluídos e a gritar quando alguém se aproximasse.
Jesus consente que eles se aproximem d'Ele e manda-lhes que se apresentem aos sacerdotes, que eram a autoridade que devia reconhecer a sua cura e promover a sua reintegração.
Partiram, fazendo fé na palavra do Mestre e, pelo caminho, reconheceram que estavam curados.
Partiram ainda antes de estarem curados, numa antecipação da fé, porque confiaram na Palavra daquele homem a quem chamaram Mestre.
Foi a primeira etapa dum caminho que nem todos levaram ao fim.
Mas a fé, é esse caminho que todos somos chamados a percorrer, de etapa em etapa, guiados pela esperança despertada por Aquele que se aproxima de nós.
Começa como resultado do novo ânimo que essa Presença nos provoca e continua no reconhecimento das maravilhas que esse encontro provocou.
Dele brota a aliança, que é a expressão duma fé madura que nos faz proclamar com S. Paulo :
- "Tudo posso naquele que me conforta".
O leproso era alguém que deveria estar excluído, separado da comunidade, por causa do contágio, como acontece hoje com os infectados pela SIDA ou por qualquer outra doença contagiosa e causadora da morte.
Centrados no seu problema aqueles dez leprosos, tal como nós polarizados pelo nosso EU, não foram além da cura que tanto desejavam, porque, uma vez resolvido o seu problema, nem sequer olharam para trás para agradecer Àquele que os curava.
Mas há um deles que volta atrás, e aí começa uma história difrente na vida deste homem, que nem sequer fazia parte dos judeus, porque os samaritanos eram tratados como estrangeiros.
Este samaritano estabeleceu relação com Jesus dando graças a Deus e, ao fazê-lo, entrou no campo da fé; passou da exclusão à relação que salva, porque para ele foi mais importante conhecer Jesus do que simplesmente ficar curado.
Jesus corrobora esta atitude com uma nova palavra, a palavra "salvação" e diz ao samaritano :
- "Levanta-te e segue o teu caminho. Foi a tua fé que te salvou".
É isto mesmo que hoje em dia nos é dito, quando, depois do pecado, nos mostramos ao sacerdote.
Quando se entra no território da fé, o mais importante deixa de ser a cura, para passar a ser a relação com Aquele que é a própria fonte da vida e da salvação, que veio ao mundo para nos acolher a todos no plano da História da Salvação.
Nascimento
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]