- MÊS DO ROSÁRIO
- (11) O ROSÁRIO ALIMENTA A ESPERANÇA E AUMENTA O AMOR
A Incarnação (Mistérios gosos), é o cumprimento da grande Esperança messiânica.
Assim, o velho Simeão, logo que tomou o Menino Jesus, esperança do mundo, nos seus braços, pronunciou a maravilosa oração do "Nunc dimitis":
- "Agora, Senhor, podes deixar o Teu servo partir em paz, segundo a Tua Palavra, porque os meus olhos viram a Salvação, que preparaste em favor de todos os povos : Luz para iluminar as nações e glória de Israel, Teu povo". (Lc 2,29-32).
A Paixão (Mistérios dolorosos), foi o preço da Redenção e dá-nos a Esperança em Deus apesar dos nossos pecados.
Assim também, os Mistérios gloriosos confirmam as aspirações dos Cristãos, com a Esperança da posse da Bem-aventurança prometida.
Na sua Encíclica sobre o Rosário, escreveu o Papa Pio XI :
"O Rosário vivifica a Esperança nas coisas que hão-de vir. Tal como nós meditamos a glória de Jesus Cristo e de Sua Mãe, nós vemos o céu aberto e somos encorajados na nossa luta para alcançar a nossa morada eterna".
A respeito do amor, a divina caridade, disse ainda Pio XI :
-"Como é que nós não ficaremos mais fervorosos pelo Rosário ? Nós meditamos nos sofrimntos e na morte do nosso Redentor e nas dores de Sua aflita Mãe. Devemos, portanto corresponder ao amor que recebemos".
Meditando na Paixão de Jesus, é estímulo para aumentar o nosso amor por Ele.
A concentração nos sofrimentos de Jesus é um simples conhecimento da realidade.
E foi por isso que muitos santos da Idade Méda em particular, e ainda hoje também, fizeram disso o centro da sua vida espiritual.
A devoção pelos outros Mistérios, da mesma maneira estimula o nosso amor.
S. Bernardo e Santa Terezinha do Menino Jesus, e ainda outros santos aumentaram o seu amor na contemplação do Menino Jesus.
S. Paulo, pregando Jesus crucificado, disse :
- "Nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios".(1 Co 1,23).
- "Julguei não dever saber coisa alguma entre vós a não ser Jesus Cristo, e Este crucificado".(1 Co 2,2).
Mas há também um valor contemplativo no Rosário.
Disse Paulo VI :
- "Através da meditação dos Mistérios de Cristo, em união com a Sua Santíssima Mãe, a oração de petição, transforma-se numa oração contemplativa".
Na apresentação gráfica dos Mistérios do Rosário, há tradição de representar os Mistérios gososos com rosas brancas, os Mistérios dolorosos com rosas vermelhas e os Mistérios gloriosos com rosas douradas.
Por outras palavras, a devoção popular sempre atribuiu uma certa afinidade entre os Mistérios de cada grupo.
A isto chama-se uma visão global, ou uma visão contemplativa.
Há ainda um momento analítico, quando se passa de um Mistério para outro.
Também aqui há uma contemplação, embora de curta duração.
A sucessão relativamente rápida dos Mistérios, desperta a atenção e mostra uma visão contemplativa de todo o grupo.
A contemplação é ainda estimulada porque os Mistérios meditados no Rosário, são simultaneamente simples e profundos.
São simples porque são factos que foram vividos, perceptivos e tangíveis; não são conceitos filosóficos ou teológicos abstractos; para os entender não são necessários grandes conhecimentos; o catecismo chega para isso, e até uma criança os pode entender.
Ao mesmo tempo, eles são tão profundos que nenhum conhecimento, adquirido ou infuso os abrange por completo.
Quanto mais longos e longínquos nós os considerarmos, maiores horizontes nós descobriremos.
Assim, podemos voltar a eles continuamente com alegria e sempre com maiores possibilidades de contemplação.
Finalmente, o Rosário rezado pode levar-nos a uma maior contemplação se for recitado em comum.
É o que acontece nas comunidades religiosas em que o conjunto uníssono e alternado, das vozes desperta mais a oração contemplativa.
Nascimento
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]