- MÊS DO ROSÁRIO
(19) O ROSÁRIO, ORAÇÃO DA IGREJA
Embora o trabalho desempenhado por S. Domingos na História do Rosário, suscite algumas dúvidas para algumas pessoas, o certo é que foram os seus filhos espirituais do século XV que mais contribuiram para a sua estruturação e para a sua promoção.
Por essa razão, os Papas atribuem aos Dominicanos a sua contínua promulgação.
Numa carta de 20 de Setembro de 1892, ao Superior Geral da Ordem dos Dominicanos, o Papa Leão XIII levou o seu papal desejo à sua atenção e, na Constituição Apostólica Ubi Primum de 2 de Outubro de 1898, tornou-o oficial, entronizando assim a expressa missão do Rosário.
Por sua parte, como já vimos anteriormente, Leão XIII promoveu a sua devoção de maneira extraordinária.
Ele disse, por exemplo, numa das suas Encíclicas :
"Desde há muito tempo que eu tenho manifestado a minha vontade de colocar a salvação da sociedade humana na fervorosa veneração da Bem-aventurada Virgem Maria como um refúgio absolutamente seguro.
Para este fim, eu nunca deixei de promover entre os fiéis de Cristo o hábito da reza do Rosário de Maria".
O resultado destes esforços contínuos tem sido a popularização do Rosário, que não é apenas a devoção de um grupo privado, em certo sentido, mas verdadeiramente se tornou a devoção da Igreja.
Poderemos chamar a isto uma devoção Litúrgica ?
O Papa Paulo VI examinou esta questão enquanto preparava a sua Exortação Apostólica sobre a Devoção à Bem-aventurada Virgem Maria (Marialis cultus), de 2 de Fevereiro de 1974.
Segundo o Padre Galot, S.J. que falou aos repórters em 2 de Março de 1974, a opinião do pontífice era esta :
"Alguém me perguntou se o Rosário pode ser declarado como oração litúrgica.
É verdade que em muitos aspectos ele se harmoniza com a Liturgia.
Sem dúvida, ele não se pode confundir com a Liturgia, nem substituí-la, como algumas vezes terá acontecido no passado.
O Rosário deverá ser preservado no seu carácter próprio de execrcício de piedade verdadeiramente designado para nos conceder um melhor conhecimento e uma melhor vivência da Liturgia".
Mais tarde, o Papa João Paulo II, viria a proclamar :
"O Rosário atingiu um alto grau de grande oração pública".
Porque é que o Rosário tem um lugar e uma alta missão na Igreja ?
O lugar dado ao Rosário na Igreja é surpreendente e é bom que se pense nisso.
A Igreja, evidentemente, olha o Rosário como um bem que é preciso defender e promover.
O Concílio Vaticano II, no seu capítulo sobre a Bem-aventurada Virgem, menciona-o com insistência.
O Rosário forma uma parte da devoção à Virgem Maria que a Igreja "reconhece", porque ela encontra nele uma expressão da sua fé e um caminho de vida.
O Rosário é sem dúvida considerado pela Igreja, como um tesouro.
Foi ao Rosário que a Igreja sempre recorreu e recomendou como meio indispensável e seguro, nos momentos de maiores perseguições dos inimigos da fé cristã.
Nascimento
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]