sábado, 26 de outubro de 2013

[Catolicos a Caminho] MÊS DO ROSÁRIO (27) O ROSÁRIO E O PECADO Som !

 














MÊS DO ROSÁRIO 




  • (27) O ROSÁRIO E O PECADO 




A 26 de Outubro de 1946, o Papa Pio XII, na sua radiomensagem para o Congresso Eucarístico Nacional dos Estados Unidos, reunido em Boston, pronunciou estas impressionantes palavras :
- "Talvez o maior pecado no mundo actual é que os homens começaram a perder o sentido do pecado".
Mais tarde, o Papa João Paulo II, falando da Reconciliação e Penitência na missão actual da Igreja, viria também a dizer :
- "Da atitude de ver o pecado em toda a parte, passa-se a não o vislumbrar em lado nenhum".
E parece que cada vez mais estas afirmações dos Papas, se tornam mais actuais e mais universais.
Na Mensagem de Fátima em que ocupa um lugar privilegiado a importância da reza do Rosário, fazem-se várias recomendações sobre o pecado e a conversão dos pecadores e no castigo do inferno por causa do pecado.
Na terceira Aparição, a Senhora avisou :
- "A guerra vai acabar, mas, se não deixarem de ofender a Deus, começará outra pior".
E nós sabemos que veio outra guerra muito pior, porque os homens não deixaram de ofender a Deus...
Até parece que a guerra é mesmo uma consequência dos pecados dos homens.
Assim exclamava Jacinta :
- "Que pena, se deixassem de ofender a Deus, nem vinha a guerra, nem iam para o inferno".
A respeito da última Aparição, Lúcia afirma que Nossa Senhora disse :
- "É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados. E tomando um aspecto mais triste : Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido".
Segundo a doutrina da Igreja, manifesta no Catecismo da Igreja Católica, o pecado mortal "tem como consequência a perda da caridade e a privação da graça santificante, ou seja, do estado de graça.
E se não for resgatado pelo arrependimento e pelo perdão de Deus, originará a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no inferno".
1861 . – O pecado mortal é uma possibilidade radical da liberdade humana, como é o próprio amor. Traz consigo a perda da caridade e a privação da graça santificante, ou seja, do estado de graça. E se não for reparado pelo arrependimento e pelo perdão de Deus, originará a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no Inferno, uma vez que a nossa liberdade tem o poder de fazer escolhas para sempre, irreversíveis. No entanto, embora nos seja possível julgar se um acto é em si uma falta grave, devemos confiar o juizo sobre as pessoas à justiça e à misericórdia de Deus.
O pecado é uma trangressão voluntária da Lei de Deus.
É, pois, uma desobediência a Deus e por isso mesmo uma ofensa a Deus, já que preferimos a nossa vontade à Sua e violamos assim os direitos imprescritíveis que Ele tem à nossa submissão.
Portanto, pecado mortal e glória eterna não podem existir em conjunto.
Da mesma maneira se pode concluir também que a reza do Rosário em estado de pecado mortal, não pode ter efeito, isto é, Deus não nos pode atender.
Há quem diga que o único efeito da oração em estado de pecado mortal, uma vez que Deus lê nos nossos corações, é a graça da própria conversão, o que pode significar que muitos Rosários rezados ficam sem outra utilidade que não seja a da própria conversão.
Daí, a necessidade de rezar o Rosário para atingir a própria conversão e depois, arrependidos e perdoados pelo sacramento da Reconciliação, poderemos então receber todas as graças que Deus reserva para os seus filhos predilectos.
A conversão provoca alegria no Céu, como disse Jesus :
- "Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão".(Lc.15,7).
A reza do Rosário torna-se, portanto necessária para obter a própria conversão, e, consequentemente, evitar a condenação eterna.
Assim o recomenda S. João :
- "Meus filhinhos, isto vos escrevo para que não pequeis; mas se alguém pecar, temos como advogado, junto do Pai, Jesus Cristo, o justo".(1 Jo 2,1).
Hoje mais do que nunca, a Mensagem de Fátima sobre a reza do Rosário, será um apelo urgente contra a onda de terrorismos e guerras provocados pelo pecado.


John
Nascimento 
















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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]