Nazismo vs Comunismo
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Já escrevi um post no qual mostrei que dos 25 pontos do programa do Partido Nazista Alemão a maioria é esquerdista até a medula.
O vídeo abaixo também nos dá algumas comparações interessantes entre a Rússia Stalinista e a Alemanha Hitlerista:
No quesito da propaganda, eles também são muito similares:
No texto Lindeza de estupidez, Olavo de Carvalho nos mostra o quão hipócritas são as tentativas dos socialistas em se desvencilharem do nazismo alemão:
Nem o Partido Nazista nem o fascismo italiano surgiram como facções conservadoras ou de direita, mas como dissidências internas do movimento revolucionário. A tônica de ambos era restaurar o caráter originariamente nacionalista dos vários socialismos, que, no entender deles, o Partido Comunista havia enlatado à força num internacionalismo enganoso, subsidiado pelo grande capital. Como nenhuma mentira pega sem haver um fundo de verdade, a visão nazifascista da história correspondia, nesses pontos, à realidade dos fatos:
(1) Os socialismos apareceram realmente associados aos movimentos de independência nacional que sacudiram a Europa desde o início do século 19 (leiam, de Benedetto Croce, Storia d'Europa nel Secolo Decimonono, reed. Adelphi, 1993).
(2) O "internacionalismo proletário" foi realmente uma invenção do Partido Comunista, nascida de uma resolução proposta por Lênin e Rosa Luxemburgo na Segunda Internacional, em 1907, que declarou todo patriotismo ou nacionalismo o inimigo número um da revolução (sem prejuízo de que, mais tarde, Stálin invertesse o discurso, passando a usar os ressentimentos nacionais "anticolonialistas" como os motores do espírito revolucionário).
(3) O grande capital, especialmente americano, subsidiou o movimento comunista com uma generosidade ilimitada, incomparavelmente superior a qualquer ajuda que possa ter prestado a nazistas e fascistas, antes ou depois (v. Antony C. Sutton, The Best Enemy Money Can Buy, Liberty House Press, 1986; Wall Street and the Bolshevik Revolution, reed. Clairview Books, 2011; e sobretudo os três volumes da série Western Technology & Soviet Economic Development publicados pela Hoover Institution).
Uma das constantes mais nítidas e inegáveis da história do movimento revolucionário é que suas facções, quando entram em conflito, o primeiro recurso a que apelam é acusar-se mutuamente de aliadas e instrumentos do capitalismo, da maldita burguesia.
Pois bem. Para além de todos esses textos, temos que entender qual a essência que fez o "diferencial" tanto para o nazismo como para o comunismo no século XX, e qual o elo que os liga de forma que jamais alguém conseguirá separar.
Tanto a Rússia como a Alemanha Nazista eram esquerdistas até dizer chega. Quanto a isso não existem mais dúvidas. Mas Obama também é esquerdista, assim como Lula e Dilma. Não vemos campos de concentração nem nos Estados Unidos e nem no Brasil.
Assim, o mero esquerdismo não serve como o maior elo de ligação.
Podemos dizer que tanto o nazismo como o comunismo do século XX representam a extrema-esquerda, mas isso ainda não é o suficiente para definimos essa como a condição diferencial que os une.
Tanto a Rússia como a Alemanha Nazista viviam períodos de guerra, portanto seria mais fácil para eles matarem seus adversários. Mas vários outros países de esquerda também já passaram por momentos de guerra e não conseguiram a condição especial que une Rússia e Alemanha Nazista. (China e Cambodja podem substituir Rússia nesta comparação, diga-se)
Enfim, qual a maior semelhança? Ora, se considerarmos o esquerdismo como o conjunto de ações de forma a inchar o estado para obter o poder a partir deste mesmo estado, temos as guerras apenas como condições facilitadoras para a obtenção de poder, e os massacres como o resultado da implementação do esquerdismo.
Se no século XX os países comunistas e a Alemanha Nazista conseguiram matar tanta gente, é por que concentraram poder de tal forma que tiveram o potencial para levar a cabo seus genocídios. Logo, os genocídios são uma consequência do sucesso de países como Rússia, Alemanha Nazista, China e Cambodja em implementarem o esquerdismo.
Em outras palavras, quando o esquerdismo é implementado com sucesso, o poder absoluto chega, e o resultado adverso deste poder absoluto é o massacre de seus opositores.
Nos Estados Unidos, há uma oposição ferina. No Brasil, mesmo que o PT esteja em situação hegemônica, ainda tem que fazer aliança com vários outros partidos esquerdistas, que as vezes brigam entre eles. Na Venezuela, Chavez levou o país à bancarrota. Na Europa, tivemos o colapso do welfare state.
Estes fatores todos tem evitado que o esquerdismo consiga enfim chegar a uma situação de sucesso absoluto. Não é que esses esquerdistas "sejam mais pacíficos", mas sim que não possuem sucesso suficiente.
Mas Rússia, China, Cambodja e Alemanha Nazista seguiram todos os passos do esquerdismo à risca, e tiveram as condições a seu favor, a ponto de concentrarem tanto poder que podiam matar e ainda serem elogiados pela mídia, que conseguiram controlar por completo.
A regra é clara: quanto mais sucesso existe na implementação do esquerdismo, mais vítimas ele causa. Replay: se o esquerdismo é baseado em inchaço estatal para obtenção de poder a partir deste inchaço, então a consolidação de poder absoluto, a ponto de ocorrer o domínio de toda a mídia é apenas o esquerdismo levado a cabo com sucesso até seu objetivo final.
Nazistas alemães e marxistas russos, chineses e cambodjanos somente conseguiram tal sucesso em sua implementação esquerdista por que levaram o esquerdismo até seus estágios finais. Justiça seja feita: é uma mistura de sorte e competência. Eles são os legítimos campeões do esquerdismo.
Esse é o diferencial de alguns países esquerdistas do século XX, incluindo na liderança China, Rússia, Alemanha e Cambodja.
Esquerdistas do Brasil, Estados Unidos, França e outros ainda tem que comer muito feijão com arroz para chegar lá...
E nós estamos aqui para atrapalhá-los. ;)
lucianohenrique | 4 de outubro de 2013 às 1:08 am | Tags: alemanha nazista, cambodja, esquerdismo, fascismo, marxismo, marxismo cultural, nazismo, rússia, welfare state | Categorias: Outros | URL: http://wp.me/pUgsw-7ff
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]