quinta-feira, 21 de novembro de 2013

[Catolicos a Caminho] NOVEMBRO MÊS DAS ALMAS (22) PERSEVERANÇA FINAL Som !

 












  • NOVEMBRO, MÊS DAS ALMAS !




A Tradição Católica da vida espiritual sempre reconheceu que o momento da morte é um momento de luta espiritual em que a fé é posta à prova.




(22) - PERSEVERANÇA FINAL (22-XI-2013)




Como parte do amor providencial de Deus, é concedida uma graça especial para que cada um se mantenha em estado de graça durante as lutas desta vida, especialmente à hora da morte; esta graça chama-se Perseverança final, e só Deus a pode conceder em ordem à salvação.

Esta graça é contra o desespero (Desespero de salvação), um pecado a que os doentes e moribundos são particularmente vulneráveis, e contra a Acédia ou negligência em face das lutas que ocorrem no fim da vida quando as forças físicas já são poucas.

Diz a propósito o Catecismo da Igreja Católica :

1501. - A doença pode levar à angústia, ao fechar-se em si mesmo e, até, por vezes, ao desespero e revolta contra Deus. Mas também pode tornar uma pessoa mais ponderada, ajudá-la a discernir, na sua vida, o que não é essencial e a voltar-se para o que o é. Multas vezes, a doença leva à busca de Deus, a um regresso a Deus.

A perseverança final é concedida aos que mostram um profundo amor a Deus e que não estão agarrados às coisas do mundo; é a graça pela qual os Cristãos, em prova de fidelidade, devem orar, uma vez que não sabem qual é o momento da sua morte, como nos adverte ainda o Catecismo da Igreja Católica :

162. - Para viver, crescer e perseverar até ao fim na fé, temos de a alimentar com a Palavra de Deus; temos de pedir ao Senhor que no-la aumente; ela deve "agir pela caridade»(Gal.5,6; cf.Tg.2,14-26), ser conduzida pela esperança e permanecer enraizada na fé da Igreja.

Assim, devemos estar precavidos e preparados para evitar o Desepero da Salvação.

Pode definir-se o Desespero da Salvação como a vontade deliberada de abandonar a esperança em Deus e a rejeição da confiança no Seu poder, na Sua misericórdia e no Seu amor; é o mais perigoso e possível pecado contra a virtude teologal da Esperança.

Além de ser contra a Esperança, o Desespero de salvação afecta também a Fé e a Caridade.

Uma pessoa desesperada implicitamente nega as realidades prometidas por Cristo e toma atitudes de desconfiança.

O pecado de Desespero é contra a Caridade, porque leva ao abandono do amor de Deus e do próximo.

E não é só o abandono de Deus, mas também da Sua Criação e do Seu plano de salvação, o que, em última análise, é o ateísmo.

A pessoa desesperada recusa-se a praticar acções em prol do próximo, considerando isso como fútil e ineficaz.

Ter esperança é, em última análise, conduzir as actividades e possibilidades humanas numa linha de progresso e leva-nos a cooperar com a vontade de Deus; pelo Desespero renuncia-se a tudo isto.

Não se deve confundir o Desespero com Ansiedade, medo, dúvida, em que não existe vontade deliberada, mas antes se procura uma força para ultrapassar essas situações de fraqueza.

Diz o Concílio Vaticano II :

- Muitas vezes, os homens, enganados pelo demónio, desorientam-se em seus pensamentos e trocam a verdade de Deus pela mentira, servindo a criatura de preferência ao Criador (Rom. 1,21 e 25), ou então, vivendo e morrendo sem Deus neste mundo, se expõem à Desesperação final. (LG 16).(cf.CIC 844).

A Perseverança Final é uma etapa muito importante para o plano da História da Salvação.

As Almas do Purgatório, foram perseverantes até ao fim e agora, no caminho da Bem-Aventurança eterna, precisam da última purificação, para a qual nós podemos ajudar com as nossas orações e boa obras.



John
Nascimento





















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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]