sábado, 23 de novembro de 2013

[Catolicos a Caminho] NOVEMBRO MÊS DAS ALMAS (24) JUIZO PARTICULAR E FINAL Som !

 












NOVEMBRO, MÊS DAS ALMAS !



Chama-se Juízo Particular ao julgamento que é feito logo após a morte.
Chama-se Juízo Final ao julgamento feito por Deus no fim dos tempos.




(24) - JUIZO PARTICULAR E FINAL (24-XI-2013)




Neste julgamento (juizo particular), a alma será logo :

- Ou condenada aos tormentos do Inferno;

- Ou premiada com as bênçãos da visão beatífica no Céu;

- Ou terá que passar por determinado tempo de purificação no Purgatório mas com a garantia de atingir a visão beatífica do Céu.

Portanto, é no Juízo Particular que fica decidido o destino eterna de cada pessoa.

É esta a doutrina da Igreja que vem no Catecismo da Igreja católica :

1021. - A morte põe termo à vida do homem, enquanto tempo aberto à aceitação ou à rejeição da graça divina, manifestada em Jesus Cristo. O Novo Testamento fala do juízo, principalmente na perspectiva do encontro final com Cristo na sua segunda vinda. Mas também afirma, em muitos passos, a retribuição imediata depois da morte de cada qual, em função das suas obras e da sua fé. A parábola do pobre Lázaro e a palavra de Cristo Crucificado ao bom ladrão, assim como outros textos do Novo Testamento, falam dum destino final da alma, que pode ser diferente para umas e para outras.

1022. - Cada homem recebe, na sua alma imortal, a retribuição eterna logo depois da sua morte, num juízo particular que põe a sua vida na referência de Cristo, quer através de uma purificação, quer para entrar imediatamente na felicidade do Céu, quer para se condenar imediatamente para sempre.

O Juízo Particular marca um momento definitivo na História da Salvação.

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Chama-se Juízo Final ao julgamento feito por Deus no fim dos tempos.

Este julgamento será depois da segunda vinda de Cristo (Parusia), e a tradição cristã sempre acreditou que neste julgamento os corpos se unirão às suas almas.

Cristo julgará de acordo com a santidade de cada um, do seu amor para com Deus e da caridade para com os outros.

Assim o ensina o Catecismo da Igreja Católica :

678. - Na sequência dos profetas e de João Baptista, Jesus anunciou, na Sua pregação, o Juízo do último dia. Então será revelado o procedimento de cada um e o segredo dos corações. Então será condenada a incredulidade culpável, que não teve em conta a graça oferecida por Deus. A atitude tomada em relação ao próximo revelará a aceitação ou recusa da graça e do amor divino. No último dia Jesus dirá: "Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes".(Mt.25,40).

É esta a doutrina da Igreja pela qual nos devemos regular nesta vida em ordem à vida eterna.

O cristão tem como dever proclamar a Boa Nova de Cristo, e é suportando este fardo que se torna possível pela alegria de conhecer a Cristo, esperar até ao fim da nossa jornada, a união completa com Cristo.

Com o julgamento final, a era escatológica e o Reino de Deus, chegam ao seu fim completo, e todos os que se salvarem gozarão da eterna felicidade em união com Cristo.

Os que ficarem salvos no Juízo Particular, unir-se-ão aos seus corpos para gozarem da visão beatífica.

Os que ficarem condenados no Juízo Particular, unir-se-ão aos seus corpos para sofrerem os tormentos eternos.

Os que estiverem ainda no Purgatório unir-se-ão aos seus corpos e, depois de purificados por completo, receberão o dom da visão beatífica.

A Constituição Pastoral do Concílio Vaticano II sobre a Igreja no Mundo Actual, diz :

• Fiéis ao Evangelho e graças à suas forças, unidos a quantos amam e promovem a justiça, (os cristãos) têm a realizar aqui na terra uma obra imensa, da qual prestarão contas Àquele que a todos julgará no último dia. (GS.93).

E a doutrina que a Igreja ensina no Catecismo é :

1038. - A ressurreição de todos os mortos, "justos e pecadores" (Act.24,15), há-de preceder o Juízo final. Será "a hora em que todos os que estão nos túmulos hão-de ouvir a sua voz : Os que tiverem feito boas obras irão para a ressurreição dos vivos, e os que tiverem praticado más acções, para a ressurreição dos condenados" (Jo.5,28-29). Então Cristo virá "na sua glória, com todos os seus anjos[...]. Todas as nações se reunirão na sua presença e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.[...] Estes irão para o suplício eterno e os justos para a vida eterna".(Mt.25,31.32.46).

Quando será o Juízo Final, só Deus Pai o sabe porque só Ele decide sobre a sua vinda :

1040. - O Juízo final terá lugar quando for a vinda gloriosa de Cristo. Só o Pai sabe o dia e a hora, só Ele decide sobre a sua vinda.[...]. Nós ficaremos a saber o sentido último de toda a obra da criação e de toda a economia da salvação, e compreenderemos os caminhos admiráveis pelos quais a sua providência tudo terá conduzido para o seu fim último. O Juízo final revelará como a justiça de Deus triunfa de todas as injustiças cometidas pelas suas criaturas e como o seu amor é mais forte do que a morte.

E ainda a Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II sobre a Santa Igreja, diz :

- Com efeito, antes de reinarmos com Cristo glorioso, cada um de nós será apresentado "perante o tribunal de Cristo, a fim de ser remunerado pelas obras que realizou, boas ou más" (2 Cor. 5,10); e, no fim do mundo, "os que tiverem feito boas obras, irão para a ressurreição da vida, os que tiverem praticado más acções, para a ressurreição da condenação".(Jo.5,29; cf.Mt. 25,46). LG 48).

Na Sagrada Escritura são muitas as referências ao último dia :

- "Nos últimos dias, diz o Senhor, derramarei o Meu espírito sobre toda a criatura..." (Act.2,17).

- "Para que sejais encontrados irrepreensíveis no dia de Nosso Senhor Jesus Cristo". (1 Cor.1,8).

A maior parte das referências da Bíblia, são genericamente sobre o "Dia de Juízo".

No momento do Juízo Final, já está definida a História da Salvação, porque se completa a Visão Beatífica, comum ao corpo e à alma dos que foram salvos.

As almas do Purgatório já ultrapassaram tanto o juizo particular como o juizo final, no sentido de que têm o seu destino eterno marcado, nececssitando apenas da última purificação do Purgatório, que nós podemos abreviar com a oração da Igreja, as nossas orações e as nossas boas obras.



John
Nascimento

















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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]