O COMBATE DA FÉ
A tua fé te salvou.
A Liturgia da Palavra de hoje 18 de Novembro C, diz-nos mais uma vez que sempre que Jesus fazia alguma cura miraculosa a alguém que lha pedia, acabava sempre por lhe dizer :
A tua fé te salvou, como o disse ao cego de Jericó que, sabendo que era Jesus quem passava, lhe pediu insistentememnte :
-"Jesus, Filho de David tem misericórdia de mim".(Lc.17,37).
Como nós podemos ver, afinal a fé é um verdadeiro combate que, só por si não chega para fazrer milagres, isto é, temos que colaborar com as nossas obras e pedir com confiança e com insistência.
A fé é fruto do conhecimento que fazemos de Deus na nossa vida.
Mas de um Deus que se manifesta como um Amigo verdadeiro e único, que quer estabelecer com cada um de nós uma relação tão singular que não mais é possível esquecer esse encontro.
Logo que ficou curado :
-"Naquele mesmo instante, recobrou a vista e pôs-se a segui-l'O, glorificando a Deus".(Lc.17,42).
Jesus é um Deus que tem rosto e fala com cada um de nós e com o seu Povo :
- Ora como o Pai que vela com solicitude por cada um dos seus filhos.
- Ora como o irmão próximo e paciente, que nos revela os segredos do coração do Pai;
- Ora como o Espírito Santo que desperta em nós a docilidade do coração, para correspondermos ao amor com que somos amados.
É a este encontro que chamamos fé.
Uma vez convertidos pela graça desta experiência, sentimo-nos impelidos a corresponder-lhe mediante um novo estilo de vida, que acaba por gerar uma nova cultura e produzir outra civilização.
É o bom combate da Fé, que, enraizada no coração de Deus nos leva a ponderar tudo com outros olhos e a assumir outros comportamentos.
Com razão, dizia S. Paulo a Timóteo que, se se considera um homem de Deus, deve praticar a "justiça e a piedade, a fé e a caridade, a perseverança e a mansidão".
Só pela justice sa fé poderemos um dia eliminar o grande abismo que nos divide criando assimetrias e desigualdades que ferem o coração de Deus Pai,
Portanto, não tenhamos medo da Fé, porque o medo é o maior inimigo do amor :
- Por medo de falhar e não ser reconhecido;
- Por medo de não possuir e não ser valorizado;
- Por medo de não ser amado e cair no esquecimento
E é por tudo isto e por outras muitas coisas que nós inventamos as nossas próprias defesas, os nossos próprios tesouros e as nossas próprias revervas preventivas.
Não virá de nós, nem das nossas riquezas acumuladas, a segurança que buscamos.
A verdadeira segurança vem de fora e é um dom de Deus : a Fé.
A verdadeira tranquilidade só se atinge quando acreditamos que somos queridos e amados por Deus, e tudo o mais nos parece secundário.
Tudo o mais fica de tal modo relativizado que, pelo menos alguns, por amor da fé, são capazes de se despojar das riqezas.
Mais do que renúncia, esse despojamento é vivido como uma busca de disponibilidade, para saborear tranquilamente um dom de Deus.
Tal fé permite-nos ultrapassasr o medo maior, que é o da morte, porque sabemos que, do lado de lá da fronteira, Alguém nos espera de braços abertos.
Não tenhamos medo de ter fé.
John
Nascimento
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]