Essa foi a dica do leitor Cidadão, que sempre recomenda matérias para serem publicadas aqui (e reconheço que não tenho tempo de tratar todas). Essa eu não podia deixar passar. Obrigado, Cidadão!
Agora, Amorim está bravo com o Brasil247, que respondeu ferozmente.
Dizem que a Presidenta Dilma Rousseff deu uma entrevista EXCLUSIVA a um dos "braços" do Daniel Dantas: é um site na internet que se esconde com a identificação "247".
O editor responsável, Leonardo Attuch, foi ou é funcionário de Dantas.
O site se especializa em reproduzir textos não autorizados e, como Dantas, dissimula a origem das informações que publica.
É a versão "esquerdista" de Dantas.
Ele deu para publicar textos de esquerdistas, trabalhistas, nessa nova versão pink de Dantas.
(Dantas já teve uma publicação, "No Mínimo", onde pagava salários incompatíveis com o mercado brasileira: era a publicação mais cara das Américas.)
(Parece que Dantas tem a mania de controlar a imprensa.)
(A ponto de, num interrogatório na PF, o delegado Protógenes sugerir que, quando saísse da cadeia, deixasse de ser banqueiro para ser dono de jornal.)
(De certa forma, ele conseguiu realizar o sonho de Protógenes – Dantas conta com 100% de blindagem no PiG (*) e em outros falsos retratos do Brasil.)
Alguém no Palácio do Planalto – ou ali perto – convenceu a Presidenta dar essa suposta entrevista.
O que comprova que a Presidenta entende tanto de "imprensa" quanto o ansioso blogueiro de Taxa Interna de Retorno.
O editor do Conversa Afiada Murilo Silva reuniu um material sobre essas personalidades que engrandecem o jornalismo brasileiro: Dantas e seu "jornalista".
Em tempo: o ansioso blogueiro já tentou diversas vezes entrevistar a Presidenta. Não conseguiu. Provavelmente porque não tem as credenciais do Attuch. Talvez, se tivesse o apoio do Dr Kalil, do Ministro Mercadante ou do ex-Ministro Palocci isso teria sido possível. Nesse caso, porém o ansioso blogueiro prefere não fazer a entrevista que jamais faria.
Em tempo2: de resto, a entrevista ao "braço do Dantas" resultou inútil. Não teve e menor repercussão. É daquelas entrevistas que beneficiam o entrevistador – em prejuízo do entrevistado e do leitor/espectador, que não leva nada para casa.
Ao que apurou o Murilo sobre o "jornalista" que mereceu uma exclusiva da PRESIDENTA DA REPÚBLICA – viva o Brasil !:
Leonardo Attuch foi o homem de Daniel Dantas na mídia durante os momentos conturbados da vida do banqueiro, na "maior disputa comercial da história do capitalismo brasileiro" e pouco antes das duas prisões no âmbito da Operação Satiagraha (que o presidente Barbosa, breve, legitimará).
Trata-se da disputa acionária pelo controle da Brasil Telecom, que se consumou na fusão da Brasil Telecom a Oi, a BrOi, uma patranha – com o dinheiro do FAT, sob a guarda do BNDES e que rendeu US$ 2 bilhões a Dantas.
Em interceptação telefônica feita pela Polícia Federal, na Operação Chacal, Attuch aparece com o megainvestidor Naji Nahas – encarcerado com Dantas na Satiagraha – , que, então, costurava um acordo entre Daniel Dantas e a Telecom Itália.
Na conversa, Attuch aconselha Naji a processar jornalistas – a quem chama de f… da p … – que "incomodavam" o grupo, entre eles Mino Carta e Paulo Henrique Amorim.
Segue a conversa em áudio e texto:
Attuch liga:
Naji: Alô.
Attuch: Naji? É o Leonardo (Attuch), dá para falar um pouquinho?
Naji: Dá.
Attuch: Só pra te falar, você tá vendo essas notícias lá da Itália?
Naji: É loucura o Daniel me colocar nesse negócio porra, não são eles que estão lá na Itália? Ele e o Diglesias (?) e tal fazendo essa campanha?
Attuch: Não, não. Não é o Daniel, não. Isso é coisa de Paolo Dal Pino (Presidente da Telecom Itália no Brasil), aquela turma lá. (…)
Naji: Ahn.
Attuch: O que tá acontecendo é o seguinte: a mídia não tem como voltar atrás e admitir que errou nessa coisa de Telecom Itália e àquela coisa toda.
Naji: Mas tão dizendo que eu corrompi a Comissão de Ciência (Ciência e Tecnologia da Câmara – em pró da BrT)… Eu nunca corrompi ninguém rapaz.
Attuch: É loucura, eu acho que… (interrompido)
Naji: Esse Mino Carta, eu vou mandar processar ele já, hoje.
Attuch: Você deveria fazer isso, deveria fazer isso com urgência. Pelo seguinte, esses caras querem fazer a bomba cair no teu colo, e não tem nada a ver.
Quem corrompeu foi a turma do Carmelo (Carmelo Furci, vice-presidente da Telecom Itália para AL), que fez o trabalho sujo, que você sabe muito bem como funcionava a coisa ali.
Então, honestamente, eles que contrataram o Demarco, o Paulo (inaudível), esse pessoal todo. Agora, eu acho que você deveria se mexer aí.
Naji: O que você quer se eles dizem que eu corrompi, eles tem que provar que eu corrompi, porra.
Attuch: Pois é, mas como toda essa turma… A Veja tá comprometida nessa história, a Folha tá comprometida. Inclusive, hoje, a Elvira Lobato lá da Folha, ligou para o Opportunity, ligou lá para o Daniel querendo… Não sei, se ela queria falar com ele.
Naji: Ela ligou e ele não atendeu.
Attuch: Isso, ele não atendeu. Mas ela veio com uma conversinha mole, de querer entender o que está acontecendo. Quer dizer, qualquer pessoa com dois neurônios entende que se (inaudível) foi preso, é porque, porra, veio pra cá e montou a Operação Chacal.
Naji: Sei.
Attuch: Agora, acho que a própria Folha quer entrar nesse conto da carochinha…
Naji: É, mas o que que tem a ver? Eu sempre trabalhei para fazer o acordo entre os dois.
Attuch: Eu sei, eu sei. Mas como eles não podem dizer que a Operação Chacal foi comprada, porque deixaria toda a imprensa mal na história, eles vão tentar destorcer e colocar no seu colo, entendeu?
Naji: Por no meu colo é o que eles tentam, mas eles vão ver o que vai acontecer.
Attuch: Pois é, mas você tem que fazer isso rápido.
Naji: Mas o que você quer que eu faça?
Attuch: Não, eu acho que você tem que começar a se mexer com essa turma de Mino Carta, de Paulo Henrique Amorim, esse bando de filho da puta (…)
Naji: Vou processar, vou processar todos! É a única coisa que eu posso fazer…
Attuch: Pois é… Porque realmente o negócio está esquisito. Você andou conversando por lá? Chegou a ver essas coisas?
Naji: Não, não hoje que eu falei com ele. Ele tá achando um absurdo esse negócio. Mas tudo bem, vamo lá.
Attuch: Esse negócio é uma loucura. Eu vou levantar informação desse negócio e eu te mando.
Naji: Tá, me manda.
Fim da ligação.
Contudo, o papel de Attuch nessa história antecede as negociações de paz entre Telecom Itália e Daniel Dantas.
Trechos do inquérito da Operação Chacal, realizada em 2004, comprovam que as relações entre Attuch e o grupo de Daniel Dantas eram próximas, e que o jornalista (?) se prestou a ser instrumento do grupo na disputa comercial bilionária que se travava.
A Chacal investigou como a "quadrilha" de Daniel Dantas (assim qualificada pela Polícia Federal) promovia espionagem industrial contra seus sócios: a Telecom Itália e Fundos de Pensão.
O grupo de Dantas monitorou inclusive autoridades do Governo Federal, destacadamente, o ministro Luiz Gushiken.
(Clique aqui para ler "Pizzolato, devagar com o andor".)
Numa dessas tentativas de grampear Gushiken, Dantas grampeou Paulo Henrique Amorim, sua ex-mulher e sua filha.
Para isso, o Grupo de Danats contou com os serviços da Kroll Associates, contratada da Brasil Telecom – operadora de telefonia, então, administrada pelo Grupo Opportunity, de Daniel Dantas – e, não, pelo Dantas pessoalmente.
Ou seja, os sócios – fundos de pensão e Citibank – pagavam a Kroll para trabalhar para Dantas.
[Clique no link da matéria de PHA, para ver as várias evidências trazidas pelo autor contra Attuch]
As relações entre o "jornalista" Leonardo Attuch e a cúpula da Brasil Telecom, então sob a batuta de Daniel Dantas, eram tão próximas que motivaram a CEO da companhia, Carla Cicco – indiciada pela Polícia Federal na Operação Chacal e condenada na CVM – a indicar os serviços do "jornalista" à Kroll Associates.
Multinacional americana da "área de inteligência", a Kroll sofreu uma devassa total na ocasião, feita pela Polícia Federal. Computadores foram apreendidos e funcionários da companhia presos (2004).
Tradução: "Como eu lhe disse durante a nossa teleconferência de hoje, durante a sua estadia no Rio, você deve atender a uma jornalista. Seu nome é Leonardo Attuch, e seu número de contato é (+55-11-36184289 e celular. +55-11-8224-4402). Eu acho que seria melhor se você chamá-lo diretamente para confirmar a reunião na sexta-feira, no Rio (ele em de São Paulo, mas ele vai para o Rio) e para encontrá-lo para fora do lado Brasil Telecom Office. Eu acho que você vai entender porquê. Durante nossa reunião na manhã de sexta-feira eu vou lhe dizer o que e quanto a dizer!
Obrigado, até breve."
O e-mail lcgcfc era de Carla Cicco, presidente da Brasil Telecom, segundo a PF.
Charles Carr era o chefão da Kroll na Itália.
Em maio, ele responde enviando uma espécie de currículo de Attuch (resume), que, como se percebe, é um dos repórteres "investigativos" em atividade no Brasil:
[O currículo também deve ser visto na matéria original de PHA]
Em tempo: Daniel Dantas e Naji Nahas ilustram a Galeria de Honra Daniel Dantas, ou "diz-me quem te processa e dir-te-ei quem és". Clique aqui para ler a aba "Não me calarão".
Em tempo2: o que tem dentro do inquérito 2474 ?
Em tempo3: como diz o Mino Carta, no Brasil, os jornalistas são piores que os patrões.
O jornalista Paulo Henrique Amorim, responsável pelo site Conversa Afiada, demonstra, neste sábado, sua imensa dor de cotovelo e a pequenez de seu espírito. Ao comentar a entrevista exclusiva concedida pela presidente Dilma Rousseff ao 247 (leia aqui), afirma que "jogaram a presidenta nos braços do Dantas", referindo-se ao empresário Daniel Dantas (leia aqui).
Em determinado trecho, age como uma criança mimada que não conseguiu seu doce. "Em tempo: o ansioso blogueiro já tentou diversas vezes entrevistar a Presidenta. Não conseguiu. Provavelmente porque não tem as credenciais do Attuch", diz ele, referindo-se ao jornalista Leonardo Attuch, responsável pelo 247.
Em outro, minimiza o impacto do depoimento da presidente, na véspera do leilão dos aeroportos de Galeão e Confins, onde ela previu – com acerto – que haveria forte competição pelos dois terminais. "Em tempo 2: de resto, a entrevista ao "braço do Dantas" resultou inútil. Não teve e menor repercussão. É daquelas entrevistas que beneficiam o entrevistador – em prejuízo do entrevistado e do leitor/espectador, que não leva nada para casa", diz ele.
Paulo Henrique Amorim tem razão quando faz o seu primeiro "em tempo". De fato, ele não tem as credenciais do 247. A ele, faltam trabalho, seriedade e, sobretudo, caráter.
No que diz respeito ao segundo "em tempo", ele está redondamente enganado. Além da repercussão no próprio 247 e nas redes sociais, onde, segundo o Facebook, a entrevista foi vista por mais de 598,5 mil pessoas (aqui o link), ela mereceu destaque nos jornais Valor Econômico ("Dilma reafirma compromisso com meta fiscal"), Estado de S. Paulo ("2014 não terá 'gastança', diz Dilma") e em jornais parceiros do 247, como o Diário da Costa do Sol, de Macaé, no Rio de Janeiro ("Quem torce contra, perde, afirma a presidenta Dilma Rousseff em entrevista exclusiva"). No grupo Estado, a entrevista foi também distribuída pela Agência Estado, a maior do País, o que fez com que chegasse a centenas de jornais e sites espalhados pelo País.
Paulo Henrique Amorim, no seu "chororô", também insiste em outra mentira. Afirma que Leonardo foi ou é empregado de Daniel Dantas, dono do grupo Opportunity. Antes do 247, Attuch trabalhou nas redações de Veja, Exame, Correio Braziliense, Istoé e Istoé Dinheiro. Na cobertura da chamada "guerra das teles", denunciou ilegalidades das operações Chacal e Satiagraha – já confirmadas pela Justiça – e foi duramente atacado por personagens como Amorim.
Naquele tempo, o blogueiro do Conversa Afiada exaltava a figura de Joaquim Barbosa e dizia que Dantas ainda teria um encontro marcado com ele. Barbosa já demonstrava seu estilo, quando batia boca com Gilmar Mendes, em pleno Supremo Tribunal Federal, e o incitava a "sair às ruas". Reinaldo Azevedo, por sua vez, batia firme em Barbosa e o condenava por defender o "direito achado na rua". Hoje, as posições se inverteram. Amorim condena Barbosa, Reinaldo o defende – e as convicções dos editores do 247 são as mesmas de antes. Sobretudo, a de que nenhum tipo de arbítrio, contra quem quer que seja, deve ser tolerado.
Em relação ao 247, a empresa pertence exclusivamente ao jornalista Leonardo Attuch e todos os documentos societários são públicos. Estão arquivados na Junta Comercial de São Paulo e podem ser consultados por qualquer pessoa.
Em tempo: um inquérito no Supremo Tribunal Federal, sob responsabilidade do ministro Dias Toffoli, investiga se houve patrocínio privado para campanhas de difamação na imprensa movidas por jornalistas como Paulo Henrique Amorim.
Depois desse bacubufo no caterefofo, alguns comentaristas do Brasil247 começaram a pedir "paz". Veja:
Já é o suficiente para vermos o nível dos coitados seguidores de ambos os blogs. Esses leitores jamais vão perceber o principal: a briga aí é por espaço de mídia e VERBA PÚBLICA. Ou seja, enquanto a maioria dos organismos de mídia não são feitos para depender do governo, Paulo Henrique Amorim e Leonardo Attuch enriquecem às custas de apoiar o governo.
Essa é a "mídia boa" na visão de PHA e Attuch. A "mídia malvada" é a que chamam de PIG. Entretanto é esta mídia, que não vive do dinheiro estatal, que eles xingam e que acham que deve ser atacada por "leis de mídia".
Quando a patuléia dos dois blogs, que realmente acredita nas "boas intenções de PHA e Brasil247", pede para os dois brigares, vemos que suas mentes ainda estão recheadas da ilusão de que os líderes da BLOSTA (blogosfera estatal) estão lutando pela mesma coisa que eles.
Lá mesmo no Brasil247 já estão notando o absurdo de toda a situação. Veja o que diz este:
Em resumo, o petralha militante é sempre um imbecil. Enquanto seus machos-alfa ficam brigando para ver quem recebe mais dinheiro estatal, eles lutam para dar esse dinheiro a eles. Quase todos os leitores desses blogs governistas não recebem nenhum quinhão dessa grana. E ainda acham que estão lutando "por um ideal". Na verdade, eles lutam pelo bolso de jornalistas intelectualmente desonestos que dependem de verba estatal, assim como por artistas que querem mais verba pública.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]