quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Reafirmando o combate ao aborto o Papa pede compaixão as abortistas




















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Viver em Deus





















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QUARTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2013




  • Papa Francisco. Foto: ACI Prensa


AciDigital



O Papa Francisco reafirmou em sua exortação apostólica Evangelii Gaudium a postura da Igreja a favor dos não-nascidos e de rechaço absoluto ao aborto e pediu aos fiéis que façam mais para acompanhar as mulheres que recorreram a esta prática devido a difíceis situações como um estupro ou a pobreza extrema. 


No numeral 213 da exortação, o Papa assinala que a Igreja quer cuidar com predileção "também os nascituros, os mais inermes e inocentes de todos, a quem hoje se quer negar a dignidade humana para poder fazer deles o que apetece, tirando-lhes a vida e promovendo legislações para que ninguém o possa impedir. Muitas vezes, para ridiculizar jocosamente a defesa que a Igreja faz da vida dos nascituros, procura-se apresentar a sua posição como ideológica, obscurantista e conservadora; e no entanto esta defesa da vida nascente está intimamente ligada à defesa de qualquer direito humano. Supõe a convicção de que um ser humano é sempre sagrado e inviolável, em qualquer situação e em cada etapa do seu desenvolvimento”. 


O Santo Padre ressalta que o ser humano não nascido “É fim em si mesmo, e nunca um meio para resolver outras dificuldades. Se cai esta convicção, não resta fundamentos sólidos e permanentes para a defesa dos direitos humanos, que ficariam sempre sujeitos às conveniências contingentes dos poderosos de turno".


"Por si só a razão é suficiente para se reconhecer o valor inviolável de qualquer vida humana, mas, se a olhamos também a partir da fé, «toda a violação da dignidade pessoal do ser humano clama por vingança junto de Deus e torna-se ofensa ao Criador do homem»".


No numeral 214, o Papa afirma que "precisamente porque é uma questão que mexe com a coerência interna da nossa mensagem sobre o valor da pessoa humana, não se deve esperar que a Igreja altere a sua posição sobre esta questão. A propósito, quero ser completamente honesto. Este não é um assunto sujeito a supostas reformas ou «modernizações»”. 


“Não é opção progressista pretender resolver os problemas, eliminando uma vida humana. Mas é verdade também que temos feito pouco para acompanhar adequadamente as mulheres que estão em situações muito duras, nas quais o aborto lhes aparece como uma solução rápida para as suas profundas angústias, particularmente quando a vida que cresce nelas surgiu como resultado duma violência ou num contexto de extrema pobreza".


“Quem pode deixar de compreender estas situações de tamanho sofrimento?”, indaga o Papa em seu recente documento.


“Pequenos mas fortes no amor de Deus, como São Francisco de Assis, todos nós, cristãos, somos chamados a cuidar da fragilidade do povo e do mundo em que vivemos”, conclui a parte da exortação que trata mais especificamente do cuidado da vida humana e da criação toda.


Título Original: Evangelii Gaudium: O Papa reafirma rechaço ao aborto e pede compaixão para as mulheres que abortaram




Site: AciDigital
Editado por Henrique Guilhon

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]