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11 de dezembro de 2013
VATICANO, 11 Dez. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Na manhã de hoje, 11, a revista Time anunciou o Papa Francisco como a "Personalidade do Ano" 2013, um dos rankings mais esperados pela opinião pública americana e o mais popular em nível mundial.
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MANCHETES DO DIA
VATICANO
O Papa: Quem se abre a Jesus não teme o Juízo Final
Moneyval aprova relatório sobre progressos do Vaticano contra lavagem de dinheiro
Não caiamos na armadilha de sermos “cristãos invisíveis”, adverte Cardeal Rylko
Revista Time nomeia o Papa Francisco "Personalidade do Ano 2013"
AMÉRICA
Cuba causou uma onda de repressão popular no Dia dos Direitos Humanos
BRASIL
Diretora Executiva da Cáritas Brasileira: A campanha contra fome é de toda a Igreja no Brasil
MUNDO
O Papa teria escrito uma canção para o festival de San Remo?
CONTROVÉRSIA
Legalização da maconha no Uruguai recebe "chuva de críticas"
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Um pensamento:
O Calvrio o monte dos santos, mas dali passamos a outro monte, que se chama Tabor.
São Pio de Pieltrecina
VATICANO
VATICANO, 11 Dez. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Na audiência geral desta manhã, celebrada diante de milhares de fiéis na Praça de São Pedro, o Papa Francisco refletiu sobre o juízo final, e explicou que quem se abre a Jesus, a seu amor e a sua salvação, não teme a esta realidade e, pelo contrário, converte-se em uma grande fonte de consolo e confiança.
A seguir a catequese na íntegra do Santo Padre nesta quarta-feira:
Queridos irmãos e irmãs, bom dia
Hoje gostaria de iniciar a última série de catequeses sobre nossa profissão de fé, tratando sobre a afirmação "Creio na vida eterna". Em particular, concentro-me no juízo final. Mas não devemos ter medo: ouçamos aquilo que diz a Palavra de Deus. A respeito, lemos no Evangelho de Mateus: então Cristo "voltará na sua glória e todos os anjos com ele…Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda…E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna" (Mt 25, 31-33. 46).
Quando pensamos no retorno de Cristo e no seu juízo final, que manifestará, até suas últimas consequências, o bem que cada um terá cumprido ou terá omitido de cumprir durante a sua vida terrena, percebemos nos encontramos diante de um mistério que paira sobre nós, que não conseguimos sequer imaginar. Um mistério que quase instintivamente suscita em nós um sentimento de temor, e talvez também de preocupação. Se, porém, refletimos bem sobre esta realidade, essa só pode alargar o coração de um cristão e constituir um grande motivo de consolação e de confiança.
A este propósito, o testemunho das primeiras comunidades cristãs ressoa muito fascinante. Essas, de fato, eram habituais ao acompanhar as celebrações e as orações com a aclamação Maranathà, uma expressão constituída por duas palavras aramaicas que, do modo como são construídas, podem ser entendidas como uma súplica: "Vem, Senhor!", ou como uma certeza alimentada pela fé: "Sim, o Senhor vem, o Senhor está próximo". É a exclamação na qual culmina toda a Revelação cristã, ao término da maravilhosa contemplação que nos é oferecida no Apocalipse de João (cfr Ap 22, 20).
Naquele caso, é a Igreja-esposa que, em nome de toda a humanidade e enquanto sua primícia, dirige-se a Cristo, seu esposo, não vendo a hora de ser envolvida por seu abraço: o abraço de Jesus, que é plenitude de vida e plenitude de amor. Assim nos abraça Jesus. Se pensamos no julgamento com esta perspectiva, todo medo e hesitação é menor e deixa espaço à espera e a uma profunda alegria: será justamente o momento no qual seremos julgados finalmente prontos para ser revestidos da glória de Cristo, como de uma veste nupcial, e ser conduzidos ao banquete, imagem da plena e definitiva comunhão com Deus.
Um segundo motivo de confiança nos vem oferecido pela constatação de que, no momento do julgamento, não estaremos sozinhos. É o próprio Jesus, no Evangelho de Mateus, a preanunciar como, no fim dos tempos, aqueles que o tiverem seguido tomarão lugar na sua glória, para julgar junto a Ele (cfr Mt 19, 28). O apóstolo Paulo, depois, escrevendo à comunidade de Corinto, afirma: "Não sabeis que os santos julgarão o mundo? Quanto mais as pequenas questões desta vida!" (1 Cor 6,2-3).
Que belo saber que naquele momento, bem como com Cristo, nosso Paráclito, nosso Advogado junto ao Pai (cfr 1 Jo 2, 1), poderemos contar com a intercessão e com a benevolência de tantos nossos irmãos e irmãs maiores que nos precederam no caminho da fé, que ofereceram a sua vida por nós e que continuam a nos amar de modo indescritível!
Os santos já vivem na presença de Deus, no esplendor da sua glória rezando por nós que ainda vivemos na terra. Quanta consolação suscita no nosso coração esta certeza! A Igreja é verdadeiramente uma mãe e, como uma mãe, procura o bem dos seus filhos, sobretudo aqueles mais distantes e aflitos, até encontrar a sua plenitude no corpo glorioso de Cristo com todos os seus membros.
Uma outra sugestão nos vem oferecida pelo Evangelho de João, onde se afirma explicitamente que "Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Quem Nele crê não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do Filho único de Deus" (Jo 3, 17-18).
Isto significa então que aquele juízo final já está em vigor, começa agora no curso da nossa existência. Tal juízo é pronunciado a cada instante da vida, como verificação do nosso acolhimento com fé da salvação presente e operante em Cristo, ou da nossa incredulidade, com o consequente fechamento em nós mesmos. Mas se nós nos fechamos ao amor de Jesus, somos nós mesmos que nos condenamos.
A salvação é abrir-se a Jesus, e Ele nos salva; se somos pecadores – e o somos todos – peçamos-lhe perdão e se vamos a Ele com o desejo de ser bons, o Senhor nos perdoa. Mas, para isso, devemos abrir-nos ao amor de Jesus, que é mais forte que todas as outras coisas. O amor de Jesus é grande, o amor de Jesus misericordioso, o amor de Jesus perdoa; mas você deve se abrir e se abrir significa arrepender-se, acusar-se das coisas que não são boas e que fizemos.
O Senhor Jesus se doou e continua a se doar a nós, para nos encher de toda a misericórdia e a graça do Pai. Somos nós também que podemos nos tornar em um certo sentido juízes de nós mesmos, nos auto-condenando à exclusão da comunhão com Deus e com os irmãos.? Não nos cansemos, portanto, de vigiar sobre nossos pensamentos e sobre nossas atitudes, para experimentar desde já o calor e o esplendor da face de Deus – e isso será belíssimo – que na vida eterna contemplaremos em toda a sua plenitude.
Avante, pensando neste juízo que começa agora, e já começou. Avante, fazendo com que o nosso coração se abra a Jesus e à sua salvação; avante sem medo, porque o amor de Jesus é maior e se nós pedimos perdão dos nossos pecados Ele nos perdoa. Jesus é assim. Avante então com esta certeza, que nos levará à glória do céu.
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VATICANO, 11 Dez. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Plenário do Comitê de especialistas para a avaliação das medidas de combate à lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo (Moneyval), instituído pelo Conselho da Europa, aprovou nesta segunda-feira em Estrasburgo o relatório sobre os progressos da Santa Sé/Estado da Cidade do Vaticano nesta matéria.Este relatório acompanha a adoção do "Relatório de Mútua Avaliação" de 4 de julho de 2012 e faz parte do procedimento ordinário previsto nas Regras de Procedimento de Moneyval, conforme informa um comunicado emitido na segunda-feira pelo Escritório de Imprensa da Santa Sé.
Dom Antoine Camilleri, Secretário para as Relações com os Estados e Chefe da Delegação da Santa Sé/Cidade do Vaticano no Plenário de Moneyval, disse que a adoção do relatório "confirma os importantes esforços empreendidos pela Santa Sé e pelo Estado da Cidade do Vaticano para reforçar o quadro de seus instrumentos jurídicos e institucionais".
"A Santa Sé está totalmente comprometida a continuar melhorando uma eficaz implementação de todas as medidas necessárias para criar um sistema funcional eficiente e coerente com o fim de prevenir e combater os crimes financeiros", afirmou.
De acordo com as Regras de Procedimento de Moneyval, o relatório será publicado no site deste comitê na próxima quinta-feira.
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ROMA, 11 Dez. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Cardeal Stanislaw Rylko, em uma reflexão posterior ao seminário “Deus confia o ser humano à mulher”, realizado no Vaticano, advertiu sobre o risco de cair na armadilha de ser “cristãos invisíveis” que se deixam arrastar pela cultura dominante ao ponto de esconder sua fé em público.
“Hoje em dia assistimos a uma difusão cada vez maior de um laicismo forte e combativo que quer encerrar toda religião no âmbito estritamente privado. ‘Seja cristão se quiser, mas não o faça em público’, é o que nos demanda a cultura dominante. Mas se respondermos a este pedido nos fazemos cristãos invisíveis, somos como o sal que perde seu sabor ou como a luz escondida que não brilha”, denunciou o Cardeal Rylko.
Em uma reflexão posterior ao seminário “Deus confia o ser humano à mulher” celebrado no Vaticano e difundido no site do Pontifício Conselho para os Leigos, o Cardeal explicou que “se trata da atitude que os cristãos assumimos quando aceitamos de maneira acrítica as afirmações que nos propõe a cultura hodierna perdendo assim a audácia de ser o que somos”.
O purpurado advertiu que se os cristãos se deixam arrastar pela corrente “nos convertemos em uma espécie de cópia mal feita de nós mesmos, em lugar de sermos testemunhas valentes de nossa identidade cristã”.
A autoridade vaticana afirmou que os fiéis devem estar presentes em todos os âmbitos da vida, mas não adotar todo tipo de corrente do mundo atual, reconhecendo aquilo que não concorda com a coerência do cristianismo.
“Às vezes chegamos a acreditar que as várias correntes antropológicas da pós-modernidade são a última e decisiva palavra da história. E quando nós os cristãos emprestamos nossos ouvidos a este tipo de mensagens corremos o grande perigo de ceder à desconfiança, e pior ainda quando assumimos tais mensagens como nossas e nos comportamos em consonância com elas”, lamentou.
Neste sentido, o Cardeal polonês indicou que às vezes os cristãos não elevam a voz no tempo devido e que esta fragilidade não deve leva-los a render-se diante os desafios que a sociedade moderna e o mundo atual expõem.
“Acredito que este é um dos desafios fundamentais que hoje os cristãos estão chamados a confrontar: ser profundamente discípulos de Cristo, ser homens e mulheres fiéis à mensagem que Cristo nos deixou”, acrescentou.
“É aqui que se coloca o convite insistente do Papa Francisco a ser cristãos que têm a valentia de ir contra a corrente. Esta é uma das tarefas principais que cada um de nós recebe ao terminar este Seminário de estudo: não alinhar-nos ao coro da pós-modernidade, mas termos a valentia – repito – de sermos autênticos cristãos”, concluiu.
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VATICANO, 11 Dez. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Na manhã de hoje, 11, a revista Time anunciou o Papa Francisco como a "Personalidade do Ano" 2013, um dos rankings mais esperados pela opinião pública americana e o mais popular em nível mundial.
Ao difundir a capa de seu último número deste ano com uma ilustração do Santo Padre, a revista fundamentou sua eleição explicando que o primeiro Pontífice latino-americano com “o foco na compaixão” tornou-se a “nova voz da consciência".
A editora da revista, Nancy Gibbs, explica em um vídeo que desde sua chegada ao Vaticano, o Papa Francisco mudou "o tom, a percepção e o enfoque de uma das maiores instituições do mundo".
"Raramente um novo jogador no cenário mundial captou tanta atenção tão rápido -jovens e idosos, crentes e céticos- como o Papa Francisco. Em seus nove meses no cargo, instalou-se bem ao centro dos temas centrais de nossa época: a riqueza e a pobreza, o justo e a justiça, transparência, modernidade, globalização, o papel da mulher, a natureza do matrimônio, as tentações do poder", entre outros mencionados por Gibbs.
O último personagem representativo dos católicos em ser eleito Personalidade do Ano por Time foi o Beato João Paulo II em 1994. Anteriormente, em 1962 o Beato João XXIII também obteve o título e em 1981 o católico polonês Lech Walesa recebeu a distinção, . Ano passado, Time escolheu o Presidente Barack Obama.
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AMÉRICA
HAVANA, 11 Dez. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- A oposição pacífica denunciou nesta terça-feira que dezenas de dissidentes foram agredidos e detidos pelos policiais, e até pelas "tropas especiais", enquanto o mundo celebrava o Dia dos Direitos Humanos e o presidente cubano, Raúl Castro, assistia ao funeral de Nelson Mandela, conhecido líder que levou a democracia para a África do Sul usando meios pacíficos.
A imprensa internacional informou que 30 mulheres pertencentes ao grupo das Damas de Branco e outros dissidentes cubanos foram presos nesta terça-feira em Havana quando preparavam atos para comemorar e reclamar o respeito aos direitos humanos na ilha. Entretanto, a marcha pacífica foi reprimida pela polícia e perseguida por 200 pessoas vestidas de civil que lhes gritavam insultos e ordens contra a oposição.
O mesmo aconteceu em Santiago de Cuba. Conforme informou no Twitter Yoani Sánchez, o líder da União Patriótica de Cuba (UNPACU), José Daniel Ferrer, denunciou que uns dez ativistas deste grupo opositor foram detidos, assim como 23 Damas de Branco.
Enquanto isso, em Puerto Padre, Las Tunas, dezenas de membros do Movimento Cristão Liberação (MCL) foram agredidos com paus, pedras e gases lacrimogêneos quando se reuniam na casa de Roger Curbelo.
Através de sua conta do Facebook, o MCL denunciou que policiais e "tropas especiais" entraram violentamente na moradia, quebrando a porta e as janelas, deixando vários feridos e prendendo, entre outros, a Alexis Guerrero, Ismael Guerrero, Ezequiel Morales, Roger Curbelo, Ercilia Correoso e Armando Peña, que depois foi abandonado em um aterro longe de sua casa.
Antes de sua prisão, Curbelo criticou em um áudio difundido pelo MCL a atitude do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de cumprimentar Raúl Castro durante o funeral de Mandela, enquanto o povo de Cuba está abandonado, "sem direitos, sem liberdade de opinião e de expressão".
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BRASIL
BRASILIA, 11 Dez. 13 (ACI) .- Em entrevista a ACI Digital nesta quarta-feira, 11, Maria Cristina dos Anjos, Diretora Executiva Nacional da Cáritas brasileira, afirmou que a realização no Brasil da campanha contra a fome no mundo lançada pelo Papa Francisco ontem em Roma buscará em uma primeira etapa sensibilizar e conscientizar a população para a realidade da fome no Brasil e posteriormente sair ao encontro do problema levando ajuda em todo o território nacional e possivelmente à Igreja no Haiti.
Segundo um relatório divulgado este ano pela FAO (Órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) a redução da fome no Brasil foi de 54,3% nas últimas duas décadas. Os dados mostram ainda uma redução de brasileiros subnutridos de 15% para 6,9% da população nesse período. Entretanto, apesar dos progressos e do crescimento macroeconômico do país, a fome segue sendo uma dura realidade para milhões de brasileiros em diversos estados da União.
Maria Cristina dos Anjos falou a ACI Digital sobre o ato oficial de lançamento da campanha, ontem às 14h em Brasília, afirmando que a Cáritas brasileira “conta com o apoio da Igreja no processo de animação, mobilização e divulgação” da iniciativa. “Contamos com a presença de representantes de várias entidades parceiras, tanto da Igreja, quanto da sociedade civil”, ressaltou também.
“Já estávamos em um processo de diálogo com nossos parceiros desde antes do lançamento e apoio foi reforçado com a presença de cada um deles no lançamento. O momento de veiculação do vídeo do Papa era muito esperado por todos e todas e quando começamos a transmitir, logo no início do ato, o público silenciou-se em atenção às palavras do Santo Padre. Foi um momento muito simbólico para todos nós”, partilhou a Diretora.
Maria Cristina dos Anjos explicou também que o Conselho Permanente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) definiu assumir junto com a Cáritas essa campanha. “Isto significa que a campanha não é somente da Caritas, mas de toda Igreja no Brasil”, destacou também.
“Na próxima Assembleia dos Bispos, em maio do próximo ano, teremos a oportunidade de dialogar e definir encaminhamentos para esse processo de ação conjunta. Acreditamos que como resultado do diálogo na assembleia dos bispos sairá uma carta oficializando essa adesão. De toda a maneira a CNBB já está conosco na implementação da campanha”, detalhou Maria Cristina em sua entrevista.
Falando sobre a adesão do Papa à iniciativa que havia surgido em 2011 na assembleia plenária das Cáritas, a diretora executiva desta instituição católica no Brasil afirmou que “é uma alegria ter o Papa Francisco assumindo e abençoando a campanha. Sabemos que esse é um tema importante para o Papa Francisco e temos a certeza de que ele vai nos dar todo apoio a essa mobilização. Evidentemente esse apoio favorece que a campanha seja assumida pela Igreja em todo o mundo”.
“No Brasil, a campanha terá várias fases e também duas vertentes (nacional e internacional). Em nível nacional –prosseguiu- a primeira fase é de divulgação e sensibilização sobre a campanha e ao mesmo tempo de busca de adesões”.
“É muito importante nessa etapa conseguirmos envolver o maior número possível de organizações da Igreja e sociedade civil. Será importante sensibilizar as pessoas para que assumam conosco essa mobilização. Esse processo envolve também diálogos/debates sobre a realidade de fome e pobreza no Brasil e no mundo”.
“Uma segunda etapa que vai acontecer a partir de março/abril do próximo ano está relacionada a um processo de escuta das comunidades que vivem essa realidade. A proposta é compreender melhor a realidade de pobreza e desigualdade local, a partir das próprias comunidades. Queremos recolher sugestões para o enfrentamento dessa realidade, bem como, experiências que vem sendo implementadas pela Igreja”.
“Nesse processo de escuta serão organizados encontros, reuniões para debater as realidades em todas as regiões do país. Queremos finalizar em novembro do próximo ano esse processo de escuta”.
Finalmente, a diretora executiva da Cáritas brasileira assinalou que “uma terceira etapa será de divulgar os resultados desse processo de escuta e ao mesmo tempo buscar junto aos governos e sociedade a implementação de políticas públicas a partir das sugestões coletadas”.
“Em nível internacional, queremos sensibilizar a sociedade brasileira para a realidade de pobreza que vive o Haiti e para a necessidade de continuidade do nosso apoio à igreja daquele país. Uma expectativa é que possamos realizar no próximo ano um gesto concreto de solidariedade ao país”, concluiu Maria Cristina dos Anjos.
A página da campanha mundial contra o flagelo da fome na qual a Cáritas brasileira também participa se encontra disponível com todo o conteúdo e uma área de perguntas e respostas sobre a iniciativa no link: http://caritas.org.br/campanha-mundial
O vídeo com a mensagem do Papa de lançamento da campanha encontra-se no canal oficial da Cáritas Brasileira no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=6XPUl_VTtGo
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MUNDO
ROMA, 11 Dez. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Diversos meios de comunicação italianos anunciaram que uma canção escrita pelo Papa Francisco e interpretada por um artista toscano participaria do próximo Festival da Canção de San Remo, Itália, um dos mais importantes eventos musicais do país há décadas.
Embora o Vaticano não tenha confirmado este anúncio, a imprensa local assegura que pela primeira vez em um festival de música contemporânea concursará uma canção escrita por um Pontífice.
O jornal Il Tirreno deu a notícia citando fontes próximas ao festival, que se celebrará de 18 a 22 de fevereiro no Teatro Ariston de San Remo.
O texto escrito pelo Santo Padre seria a surpresa do festival. O mecanismo da competição se divide entre grandes artistas e artistas desconhecidos. O que define quem será o ganhador é a média de votos enviados pelo público e pelo jurado.
"Fala-se de um texto profundo, mas simples, rico em significados não apenas religiosos, pensamentos que podem acontecer no dia a dia de qualquer pessoa, seja jovem ou adulto. A canção escrita por Jorge Mario Bergoglio estaria composta de muitos pontos de reflexão, convites a amar de maneira mais pura, e a combater qualquer tipo de ódio ou violência", adicionou em outra nota o jornal Reggionline.
"Uma oração moderna em sua essência, com espírito universal, leigo, que pode encher cada momento da vida de qualquer homem", indicou este meio.
Até o momento, do intérprete da canção só se conhece que nasceu na Toscana e que participou de edições anteriores do festival.
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CONTROVÉRSIA
MONTEVIDÉU, 11 Dez. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Com o apoio do presidente do Uruguai, José Mujica -que também promoveu a lei que permite o aborto e o mal chamado "matrimônio" gay- o Senado desse país votou ontem a favor da legalização da maconha, determinando que sua venda fique, a partir de agora, em mãos do Estado. A medida disparou imediatos protestos tanto a nível nacional como internacional, que alertam sobre o fracasso de outras nações que têm normas similares.
A expectativa do governo uruguaio com esta lei é que sendo o Estado responsável pelo comércio desta droga, se reduza o narcotráfico.
Entretanto, em declarações ao jornal uruguaio El País, o senador do Partido Nacional, opositor ao regime de Mujica, Carlos Moreira, advertiu que se o que o mandatário quer ao promover esta lei é terminar com o narcotráfico "não vai conseguir e, além disso, vai gerar uma confusão enorme, porque será impossível controlar o limite para o autocultivo pessoal".
"A maconha vai estar ao alcance de todos e dessa forma vai aumentar notavelmente o consumo, assim aconteceu na maioria dos países que legalizaram", indicou.
Moreira também criticou a falta de coordenação com outros países da região que sofrem o flagelo do narcotráfico, como é o caso do Brasil e México.
"Não consultamos os nossos vizinhos e Brasil está tomando medidas totalmente diferentes, quer penalizar até o consumo", disse.
Por sua parte, o senador Alfredo Solari advertiu que a legalização da maconha suporá um aumento no consumo devido ao aumento da disponibilidade.
"Se a estratégia do Governo é vender uma droga de melhor qualidade e de igual preço, como disseram, certamente não vai diminuir a demanda. Pelo contrário, aumentará como aconteceu em todos os países onde se legalizou", disse.
Solari indicou também que, apesar de que a lei proíba a venda de maconha a estrangeiros, "isto vai ser como nos free shop: um visitante vai encontrar algum uruguaio que empreste a carteira de identidade para comprar um baseado na farmácia".
Pouco antes da votação que definiu a legalização da maconha, reconhecendo que a maioria dos uruguaios se opõe a esta medida, José Mujica lhes pediu uma "oportunidade" para o que qualificou como "experimento".
Segundo Mujica, a oposição da maioria dos cidadãos não "pode paralisar o ensaio de novos caminhos para um problema que nos tem agarrados".
A lei do aborto, outro experimento de Mujica, cobrou, conforme estima a organização abortista Mulher e Saúde do Uruguai, cinco mil vidas de nascituros no seu primeiro ano de execução, sem conseguir acabar com os abortos clandestinos.
O senador Jorge Larrañaga criticou que "é lamentável utilizar o país e seus jovens para um experimento deste tipo".
A lei impulsionada por Mujica, assinalou, "parte de premissas falsas, objetivos errados, eticamente questionáveis e propõe soluções a nosso julgamento, erradas".
"O governo abre uma porta ao vazio. Desconhece os verdadeiros interesses dos uruguaios. A agenda dos problemas nacionais passa por outro lado".
O senador Larrañaga assegurou que "assumo o meu compromisso e o do Partido Nacional de derrogar esta lei".
Em declarações recolhidas pela agência EFE, o secretário geral do Sindicato Único de Polícia do Uruguai (SUPU), Luis Clavijo, advertiu sua preocupação pelo tema, pois "o governo diz que é para combater o narcotráfico e ajudar a diminuir as consequências, mas acho que este não será o resultado".
"O narcotráfico, como o terrorismo, combate-se infiltrando gente em suas redes e colocando gente na rua para combatê-lo lá onde esteja", assinalou.
Esta lei terá como efeito que jovens que "nem sequer tinham se aproximado" da maconha, façam-no agora, ao fazer-se legal.
Por sua parte, a psicóloga Nancy Alonso, da Fundação Mananciais, o principal centro de reabilitação de drogados do Uruguai, indicou que "nós partimos da base de que é necessário consumir zero drogas e zero álcool. Desde esse lugar, a legalização não mitigará o consumo, mas fará justamente o contrário".
"As pessoas terão mais acesso e algo que antes era proibido e mal, agora se verá com normalidade", criticou.
A legalização da maconha, advertiu, dificultará ainda mais o trabalho de recuperação dos viciados.
"A maconha é mais cancerígena que o tabaco e é muito aditiva. E foi a porta de entrada a outras drogas para muitos dos nossos pacientes. Fazê-la legal passa a ideia de que não é tão má e que não faz mal", assinalou.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]