- ADERIR AO REINO DE DEUS
A Liturgia da Palavra de hoje 13 de Dezembro A, faz-nos esta pergunta :
-" Mas a quem posso comparar esta geração ?".(Mt.11,16).
Trata-se de uma pergunta dentro da missão de João Baptista na História da Salvação.
João Baptista é o personagem maior do Antigo Testamento porque precede imediatamente o Messias, preparando-lhe os caminhos.
E a respeito de João Baptista, o Evangelho declara :
-"Desde os dias de João Baptista até agora, o Reino dos Céus tem sido objecto de violência e os violentos apoderaram-se dele à força".(Mt.(11,12)
E assim nos devemos perguntar a nós mesmos como aderir ao Reino de Deus.
A adesão ao Reino de Deus que Jesus nos propõe não admite decisões a meias isto é, só para os temps livres quando não há mais nada para fazer.
Quem descobre ester Reino entusiasma-se por ele duma forma radical.
Tudo o mais lhe parecerá pequeno e relativo em comparação com esta descoberta e em comparação com a nova geração.
Daí que muitos até deixam tudo o mais por causa dele.
Mas mesmo sem dar tudo, continuando a dar-se à família e ao emprego, participando na vida social e cultural, em nada encontram alternativa a esse outro tesouro, porque esse tesouro é uma certeza que altera tudo e faz com que a nossa relação com os outros bens, sejam eles materiais ou culturais, pessoais ou espirituais, se altere substancialmente.
Por um lado, é a relação mais gratuita e livre; por outro lado torna-se mais consistente e criativa.
Isto porque tudo passa a ser vivido num clima de confiança, naquele apelo de amor que Deus nos dirige constante e inefectivelmente.
Tal certeza, vivida na fé, é como um sol que ilumina os nossos dias e aquece o nosso coração.
Quem saboreia este amor nunca mais sentirá o peso da sua fraqueza e solidão radicais, porque a toda a hora sabe que o Senhor acabará por se aproximar para marcar presença e estenderá a sua mão para exercer misericórdia.
Só deste modo se podem entender certas renúncias que em si mesmas nos parecem claramente exageradas ou meramente hipotéticas.
O cristão não as vive como renúncias, porque, para ele, o que está em causa é a grandeza da preferência do bem maior que preenche a sua vida, e é assim que devemos aderir ao Reino de Deus, fazendo a comparação com a mensagem que nos trouxe João Baptista ao anunciar e preparar os caminhos do Messias prometido.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]