sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

[Catolicos a Caminho] AS ESCOLHAS IMPOSSÍVEIS DE DEUS Som !















  • AS ESCOLHAS IMPOSSÍVEIS DE DEUS









"A messe é grande , mas os trabalhadores são poucos".(Mt.9,37).







A Liturgia da Palavra de hoje – 7 de Dezembro – A, fala-nos da Boa Nova do Reino, para nos dizer que a multidão estava cansada e abatida e que "A messe é grande , mas os trabalhadores são poucos".(Mt.9,37).


E por estas razões, Deus, por meio de Jesus tem que fazer as suas escolhas que por vezes se-nos apresentam como impossíveis, mas necessárias para a evangelização e fundação do Seu Reino que deve ser o nosso reino.


Deus desconcerta-nos com as suas escolhas :


- Uma casa estéril, Abraão e Sara, para arrancar com um povo numeroso.


- Jacob, o mais novo, à revelia do "morgado", Esaú.


- David, o benjamim, em detrimento dos irmãos mais experientes.


- Mateus, o cobrador desprezado socialmente, para seu discípulo…


Deus desconcerta-nos, porque o Seu Reino não tem fronteiras ou predestinados.


- Quando Deus escolhe, não tem em conta as nossas capacidades ou méritos, porque, afinal, tudo isso é d'Ele.


- Quando Deus escolhe faz isso como um gesto criador que nos habilita para a missão que nos confia.


Àquele que é escolhido apenas lhe compete acolher a eleição e confiar na misericórdia que Deus exercerá sobre si, para ficar à altura da missão que lhe sera atribuída.


Assim, Deus quer significar que qualquer um tem um lugar no Seu Reino.


As Suas "más escolhas" são a prova de que quando as faz, não é pelo que nós somos, mas por causa daquilo que Ele é.


Ele é amor e as suas escolhas são de um amor que é sempre criador e gratuito.


A nossa resposta, respopsta humilde, é a gratidão de quem se sente escolhido e honrado pelo dom de Deus e pelo serviço dos irmãos.


O que nos move é a consciência duma Presença pessoal que nos atrai e desperta em nós a vontade de seguir algém, e esse Alguém tem um rosto e perfila-se diante de nós com um desafio sedutor que nos cativa e arrasta', e que nos leva a esquecer o passado e a segui-lo, mesmo sem sabermos para onde é que essa decisão nos leva.


Essa decisão é mais do que uma viragem ou uma correcção do passado, porque tem a característica de surgir como um renascimento e ser vivida como uma Aliança, tornada possível pelo impacto desse renascimento em que o crente joga toda a sua vida, os seus recursos e toda a própria pessoa. – numa entrega de fé - que é vivida mais como uma preferência do que como uma renúncia.


Não é digno desta Aliança aquele que olha para trás, porque o Reino de Deus é feito de generosidade a que há-de corresponder a vida em Deus como recompense eterna, se aceitarmos com generosidade, trabalhar como operários da messe do Senhor





John

Nascimento













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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]