quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

[Catolicos a Caminho] DIA DE NATAL - ANO A - ADORAÇÃO DOS PASTORES Som !


Natal from Augusto César Ribeiro Vieira on Vimeo.
 













É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra. 

  • DIA DE NATAL - ANO A! 




Missa da Meia Noita 


Adoração dos Pastores..... 




A Liturgia da Palavra da Missa da meia Noite do Natal – A, é um convite à alegria porque Desceu do Céu a verdadeira Paz.
Eis que finalmente, se realiza a Vinda anunciada na Liturgia do Advento.
Em plena noite, numa aldeia obscura da Judeia, Deus aparece no mundo, sob o sinal frágil mas eloquente duma Criança : a glória divina unida à mais profunda humildade !
A Igreja repleta de alegria e penetrada de sentimentos de gratidão, celebra hoje este Nascimento histórico de Jesus.
No entanto, não esquece que esta Criança é o Eterno e, iluminada pela fé, n'Ela reconhece o Filho de Deus, a Palavra desde sempre gerada e pronunciada pelo Pai, num movimento de amor, na vida da Trindade.
O Menino pobre e humilde de Belém aparecerá, no último dia, no esplendor da glória divina.
Festejando, pois, a primeira Vinda de Cristo, a Igreja tem já presente a Sua Segunda Vinda gloriosa e triunfal, convidando-nos a preparar-nos para ela.
«A bondade de Deus incarnado ensina-nos a viver, desde já, no domínio de nós mesmos, na justiça e na piedade, e ensina-nos a aguardar a manifestação gloriosa do nosso grande Deus e Salvador, o Cristo Jesus».
A 1ª Leitura, do Livro do profeta Isaías, diz-nos que oito séculos antes do Nascimento do Salvador, foi anunciada a Sua acção libertadora.
O Menino que hoje nasce e em Quem se concentra toda a esperança dos homens, é descendente do rei David, mas é também Filho de Deus.
- "É que um Menino nasceu para nós, um filho nos foi concedido. Tem o poder sobre os ombros, e dão-lhe o seguinte nome : «Conselheiro admirável ! Deus valoroso ! Pai para sempre ! Príncipe da Paz !». (1ª Leitura).
O Reino que Ele virá estabelecer, é um Reino de justiça e de paz e estender-se-á a todos os homens e ao mundo inteiro.
Com a Sua vinda modificam-se as relações entre Deus e os homens e a humanidade entra nos tempos novos, isto é, nos tempos da salvação, em que brilha, com todo o esplendor, o amor fiel de Deus pelo Seu Povo.
É Ele que é proclamado pelo Salmo Responsorial :
- "Hoje nasceu o nosso Salvador, Jesus Cristo Senhor !".
Na 2ª leitura, São Paulo diz a Tito e a todos nós hoje também, que o Natal é a manifestação da salvação.
Neste mistério, com efeito, revela-se a todos os homens e a todos os povos a infinita bondade de Deus.
- "Manifestou-se a graça de Deus, que traz a salvação para todos os homens".(2ª Leitura).
Este facto histórico, cujo alcance só pode ser atingido, plenamente pela fé, adquire, desde o início, dimensões pascais : o Menino do Presépio será «o nosso grande Deus e o nosso Salvador».
Anuncia já também a triunfante manifestação da salvação, que se realizará no último dia.
Para podermos beneficiar desta salvação, é necessário que acolhamos o Salvador, esforçando-nos por viver de harmonia com as exigências da vida nova que Ele nos traz.
O Evangelho é de S. Lucas e diz-nos que a história humana está nas mãos de Deus.
Por isso, através das decisões dos homens, prepara Deus o Nascimento do Salvador num presépio humilde, que passará a ser o centro de toda a história.
Contrastando com a majestade da geração eterna do Verbo, o Nascimento de Jesus no tempo reveste-se da maior pobreza e humildade.
O sinal oferecido por Deus àquele que ama é um sinal de pobreza.
- "José subiu também lá da Galileia, da cidade de Nazaré, até à Judeia, à cidade de David chamada Belém(...) com Maria sua esposa, que estava para ser Mãe.(...) «Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens que Ele ama». (Evangelho).
No entanto, o Menino é o Senhor, título que o Antigo Testamento aplica apenas a Javé.
Ele é o sinal do amor e da misericórdia de Deus.
Com o Seu Nascimento irrompem sobre a terra a glória e a paz e Deus.
A Nova Aliança começa, na verdade, e os pobres começam já a ser evangelizados, pois a seguir a Maria e José, os primeiros a conhecerem a manifestação da salvação, os Pastores, apresentam-se no Presépio e reconhecem sob aquelas aparências pobres, Deus que vem ao encontro dos homens para lhes dar a vida verdadeira e eterna.
Assim falava Isaías aos seus contemporâneos :
- "Apalpamos como cegos a parede, andamos tateando; jazemos como mortos nas trevas; rugimos como ursos e gemenos como pombas à espera da salvação".
Nós, porém, anunciamos uma grande alegria : eis o nosso Deus; hoje nasceu o nosso Salvador, Cristo Senhor; esta é a nossa alegre certeza; embora muitos homens ainda vivam as palavras de Isaías, os nossos ouvidos escutaram no meio da noite : a estrela da manhã se levantou; um menino nasceu para nós.
O seu nome é "Deus vem salvar-nos".
"Salvador" é na nossa língua o nome mais elevado para Jesus de Nazaré; salvador significa certeza, Salvador.
Um salvador na figura de uma criança, um salvador tão vulnerável, tão fágil e desarmado como uma criança.
Jesus não é uma tradição anual, não é um mito, não é uma fábula.
Jesus é a parte verdadeira da nossa história humana.
Tornado filho de Deus, o homem está em condições de realizar o seu papel de criatura; pode dirigir-se a Deus e chamá-lo "Pai", e é livre, porque filho e não servo, e ama os outros homens porque são irmãos.


O Nascimento de Cristo é o cumprimento da Promessa do Redentor para a História da Salvação.
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Diz o Catecismo da Igreja Católica :
437. – O anjo anunciou aos pastores o nascimento de Jesus como sendo o do Messias prometido a Israel : «nasceu-vos hoje na cidade de David, um Salvador que é Cristo, senhor»(Lc.2,11). Desde a origem, Ele é «Aquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo» (Jo.10,36), concebido como «santo»(Lc.1,35) no seio virginal de Maria. José foi convidado por Deus a «levar para sua casa Maria, sua esposa», grávida d'«O que nela foi gerado pelo poder do Espírito Santo»(Mt.1,21), para que Jesus, «chamado Cristo», nascesse da esposa de José na linha messiânica de David.(Mt.1,16). 





Nasceu-vos hoje um Salvador... 
Achareis um Menino envolto em panos. 

















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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]