- HISTÓRIA DA SALVAÇÃO
(3º Domingo do Advento A)
«És Tu Aquele que está para vir ou devemos esperar outro ?»
- «Tende coragem, não temais ; aí está o vosso Deus, Ele próprio vem salvar-vos». (Is.35,4).
São palavras de Isaías da 1ª Leitura de hoje, de certo modo recomendadas por João Baptista.
Mas nós olhamos à volta, neste mundo desorientado e sem esperança, e vem a propósito perguntar :
- Onde está escondido o Messias ?...
Os símbolos da presença cristã, correm o risco de se reduzirem a meros vestígios do passado, e está em curso a tentativa de fazer prevalecer uma antropologia sem Deus e sem Cristo.
Apesar deste vazio, uma coisa é certa, como sublinharam os Padres Sinodais :
- O homem não pode viver sem Esperança, a sua vida perderia o sentido, tornando-se insuportável !
Cumpre-nos a nós, cristãos, reafirmar esta convicção, acompanhada do nosso testemunho :
- «É a fé em Jesus Cristo, fonte de Esperança que não desilude, o Dom que está na origem da unidade espiritual e cultural de todos os povos, e que pode construir, também hoje como no futuro, um contributo essencial do seu progresso e integração».
Esse Cristo, que pelo Espírito nos foi comunicado como uma unção espiritual, não pode ficar escondido no coração dos crentes.
Ele tem de ser anunciado por nós, como sentido da nossa vida e o Messias do nosso tempo.
O Advento de Jesus à nossa história e ao nosso mundo faz-se pela Incarnação do Filho do Homem, o Messias que não pode ficar escondido.
Ele significa a erupção de Deus nas nossas vidas, para que o sonho de Deus acerca do homem não fique definitivamente escondido e comprometido no holocausto das nossas mútuas violências.
Mas essa vinda e essa presença fazem-se :
- Na discrição dos sinais.
- Na pobreza dos meios.
- No despojamento dos poderes.
Para que não sejam confundidas com qualquer messianismo vingador e triunfalista.
E perguntamos de novo :
* Nós os cristãos seremos capazes de O reconhecer ?
* Seremos capazes de O identificar por detrás das mediações naturais, culturais e, sobretudo, pessoais ?
* Jesus vem de novo e continuará a vir, mas nós ainda seremos capazes de ir ao seu encontro ?
* O Messias não continuará escondido no meio de nós ?
* É a Ele que procuramos quando nos atropelamos nos centros comerciais, quando discriminamos as nossas relações e rejubilamos nas nossas desforras ?
* Qual o lugar que lhe reservamos no nosso dia-a-dia e no quotidiano das nossas amizades e intimidades pessoais ou profissionais ?
... Uma série de perguntas a que só nós podemos e sabemos responder para ficarmos com a certeza de que o Messias não pode ficar escondido e possa dar às nossas vidas um destino segundo o Plano da História da Salvação.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]