- HISTÓRIA DA SALVAÇÃO
(4º Domingo do Advento A)
«Há-de a Virgem conceber e dar à luz um Filho, ao qual hão-de pôr o nome de "Emmanuel", que quer dizer : "Deus connosco"!»
Bendito sejais, Senhor Deus e Pai, porque sois o Emmanuel, ou seja o Deus connosco.
Vós não sois um Deus impassível e inamovível, que apenas pode ser encontrado no Olimpo das divindades ou no trono dos templos onde os ídolos aguardam o culto dos seus fiéis.
Vós caminhais com o Vosso Povo, vindes ao seu encontro, fazeis aliança com ele e nunca o esqueceis, mesmo que ele seja infiel ao amor que lhe tendes.
Cada um de nós o pode testemunhar na sua pequena história pessoal.
Quantas vezes nos surpreendeis pelas Vossas antecipações e pelas Vossas iniciativas.
Julgávamos que tínheis ficado para trás, expiando os nossos passos e julgando os nossos erros e Vós já lá estáveis à frente, para nos acolher, às vezes para nos amparar na hora da desilusão pelo desvio que tínhamos feito.
Como um Pai solícito, como um aliado incondicional, como um fiel cônjuge da humanidade e de cada um de nós, aceitais ficar dependente da decisão da nossa liberdade.
Sabemos que dependemos em tudo de Vós.
Até para fazer escolhas desastradas ou para tomar decisões erradas precisamos do Vosso sopro criador que nos sustenta em permanência e nos mantém com vida.
Mas por vezes agimos como se fôssemos autónomos e mesmo assim não nos desprezais e continuais a vir ao nosso encontro, com os excessos do Vosso amor e a abundância da Vossa misericórdia.
É o reconhecimento desta Vossa maneira de ser que nos vai tocando o coração e vai despertando nele o desejo cada vez mais sincero de estar à altura desse amor com que nos acompanhais.
Esse reconhecimento vai fazendo brotar em nós uma contrição cada vez mais profunda e uma vontade de penitência cada vez mais sincera.
Mais do que um acontecimento isolado a visita de Deus ao seu povo, é a expressão duma presença constante, que a nós nos parece mais forte em determinados momentos da nossa história.
Mas Deus, por sua natureza é um "Emmanuel" um "Deus connosco", já que para Ele, criar é relacionar-se.
Uma vez estabelecida essa "relação", Deus é fiel, e não mais se esquece daqueles que lançou na existência e a quem ama incondicionalmente.
Mas não vamos ficar por aqui.
"Tudo é graça", ou seja, tudo é dom.
Através dos seus dons Deus alimenta a relação que tem connosco e prepara-nos para uma correspondência que seja a expressão, não do nosso interesse, do nosso medo, ou da nossa sujeição, mas do reconhecimento sentido do seu amor por nós.
Senhor, graças ao Dom do Vosso Espírito Santo descobrimos a alegria de viver como o Vosso Filho Jesus e de tornar vivo e actuante na nossa história o mesmo Evangelho que Ele viveu e pelo qual havemos de ficar integrados o Plano da História da Salvação.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]