- MARIA SEMPRE VIRGEM
A virgindade de Maria é professada no Credo dos Apóstolos.
S. Lucas escreveu :
- "Ao sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem, desposada com um homem chamado José, da casa de David, e o nome da virgem era Maria". (Lc. 1,26).
A Virgindade de Maria na concepção e nascimento de Jesus já tinha sido anunciada no Antigo Testamento :
- "Por isso, o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a Virgem. concebeu e dá à luz um filho, e o chama Emanuel". (Is. 7,14).
Para os primeiros cristãos esta profecia foi interpretada e aceite com referência a Maria na sua concepção virginal de seu filho, e S. Mateus interpreta assim as palavras de Isaías :
- "Tudo isto sucedeu para que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor e anunciado pelo profeta: Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho: e chamá-l'O-ão Emmanuel, que quer dizer "Deus connosco". (Mt.1,22-23).
Não houve, portanto, nenhuma dúvida entre os primeiros crentes sobre a virgindade perpétua de Maria, como ensina o Catecismo da Igreja Católica :
496. - Desde as primeiras formulações da fé (cf. S 10/64), a Igreja confessou que Jesus foi concebido unicamente pelo poder do Espírito Santo no seio da Virgem Maria, afirmando igualmente o aspecto corporal deste acontecimento : Jesus foi concebido "absque semine, ex Spíritu Sancto" (Sem o sémen do homem).(Conc.Latrão, em 649:DS.503). Os santos Padres vêem, na conceição virginal, o sinal de que foi verdadeiramente o Filho de Deus que veio numa humanidade como a nossa.
Contra alguns descrentes que tivessem posto em dúvida a concepção virginal de Maria ao conceber e dar à luz Jesus, S. Basílio escreveu :
- Os amigos de Cristo não toleram ouvir dizer que a mãe de Deus alguma vez deixasse de ser virgem.(329-379).
Santo Ambrósio (339-397), escreveu um tratado completo para defender a perpétua virgindade de Maria.
O papa S. Ciríaco (392), simplesmente declarou que Maria "foi sempre virgem".
Diz o Catecismo da Igreja Católica :
499. - O aprofundamento da fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade de Maria, mesmo no parto do Filho de Deus feito homem. Com efeito, o nascimento de Cristo "não diminuiu, antes consagrou a integridade virginal" de sua Mãe (LG 57). A Liturgia da Igreja celebra Maria como a "Aeiparthenos" a sempre virgem. (cf.CIC 502 a 507).
Maria é a mãe de Cristo e a mãe da Igreja :
- Esta associação de Maria com o Filho, na obra da salvação, manifesta-se desde a concepção virginal de Cristo até à sua morte. (LG 57). (cf.CIC 964).
Depois da Ascensão Maria estava reunida com os Apóstolos e algumas mulheres :
- "E todos unidos pelo mesmo sentimento, entregavam-se assiduamente à oração, em companhia de algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus e de seus irmãos". (Act. 1,14).(cf.LG 59; CIC 965).
- "(Ela) cooperou de modo singular, com a sua fé, na obra do Salvador, para restaurar nas almas a vida sobrenatural. É por essa razão nossa Mãe, na ordem da graça".(LG 61) cf. CIC 968).
Maria é a imagem escatológica da Igreja :
- "A Mãe de Jesus, assim como, glorificada já em corpo e alma, é imagem e início da Igreja que se há-de consumar no século futuro, assim também, na Terra, brilha como sinal de esperança segura e de consolação, para o povo de Deus ainda peregrino". (LG.68). (c f. CIC 972; LG 48; CIC 1042).
Enaltecendo a Virgem Maria, a Solenidade da Imaculada Conceição, em vez de nos desviar do Mistério de Cristo, leva-nos, pelo contrário, a exaltar a obra da Redenção, ao apresentar-nos Aquela que foi a primeira a beneficiar dos seus frutos, tornando-se a imagem e o modelo segundo o qual Deus quer refazer o rosto da humanidade, desfigurado pelo pecado.
Assim, como na aurora se projecta a luz do sol, de cujos raios ela tira a vida, assim em Maria Imaculada se reflete o poder do Salvador, que está para vir : a Seus méritos Ela deve, com efeito, o ter sido "remida de modo mais sublime (LG,53).
John
Nascimento
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]