Feliz Natal from Augusto César Ribeiro Vieira on Vimeo.
Confraria de São João Batista
Posted: 29 Dec 2013 11:30 PM PST
Os falsos mitos sobre a Idade Média refutados um a um
Primeiro mito:
REFUTAÇÃO:
A Civilização Cristã existiu. Atestam-no os Documentos Pontifícios, os documentos medievais e estudos credenciados de autores contemporâneos, além dos legados culturais indestrutíveis, dos quais até hoje recebemos a salutar influência.
DOCUMENTAÇÃO
Da Idade Média, a despeito desta ou daquela falha, Leão XIII escreveu com eloqüência: "Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados. Nessa época, a influência da sabedoria cristã e a sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os costumes dos povos, todas as categorias e todas as relações da sociedade civil. Então a Religião instituída por Jesus Cristo, solidamente estabelecida no grau de dignidade que lhe é devido, em toda parte era florescente, graças ao favor dos Príncipes e à proteção legítima dos Magistrados. Então o Sacerdócio e o Império estavam ligados entre si por uma feliz concórdia e pela permuta amistosa de bons ofícios. Organizada assim, a sociedade civil deu frutos superiores a toda expectativa, cuja memória subsiste e subsistirá, consignada como está em inúmeros documentos que artifício algum dos adversários poderá corromper ou obscurecer" (Encíclica Immortale Dei, de 1/XI/1885).
Assim, a Civilização Cristã não é uma utopia. É algo de realizável, e que em determinada época se realizou efetivamente. Algo que durou, de certo modo, mesmo depois da Idade Média, a tal ponto que o Papa São Pio X pôde escrever: "A civilização não mais está para ser inventada, nem a cidade nova para ser construída nas nuvens. Ela existiu, ela existe: é a Civilização Cristã, a cidade católica. Trata-se apenas de instaurá-la e restaurá-la sem cessar, sobre seus fundamentos naturais e divinos, contra os ataques sempre renascentes da utopia malsã, da revolta e da impiedade" (Carta Apostólica Notre Charge Apostolique).
A refutação dos mitos que vêm em seguida dará a documentação medieval e a dos autores contemporâneos, que atestam claramente que a Idade Média foi a Era Cristã de que falam os Pontífices.
Segundo mito:
Na Idade Média o regime era de opressão. Veja a refutação.
Diz ainda este mito falso: O senhor extorquia o vassalo, que por sua vez extorquia os que lhe eram inferiores. A base dessa opressão era o vínculo feudal. Os inferiores só obedeciam por medo. Portanto, era uma ordem de coisas odiável, uma cascata de opressão e de desprezo.
REFUTAÇÃO:
A Idade Média foi uma época de harmonia social, porque os homens estabeleceram suas relações no vínculo proteção-serviço. Era uma gradação de mútuo respeito e estima. Portanto, uma ordem de coisas justa e desejável.
DOCUMENTAÇÃO
1–Documentos medievais mostrando a harmonia entre o senhor e o vassalo
POEMA DE "EL CID" (de aproximadamente 1300, com o texto estabelecido por Ramón Menendez Pidal, Edição 1969):
El Cid pensa em dormir em certo lugar, e fala aos vassalos: "Dijoles a todo como ha pensado trasnochar; y todos, buenos vasallos, lo aceptan de voluntad; Pues lo que manda el señor, dispuestos a hacer están".
"Mio Cid Rodrigo Diaz a Alcácer tiene vendido; Y asi pagó a sus vasallos que en la lucha le han seguido. Lo mismo a los caballeros que a los peones, hizo ricos; Ya no queda ni uno pobre de cuantos le hacen servicio. Aquel que a buen señor sierve, siempre vive em paraíso".
El Cid expõe a seus cavaleiros o plano de batalha para defender Valencia: "Oídme, mis caballeros: ... Cerca del amanecer, armados estad; El obispo don Jerónimo la absolución nos dará; Y despues de oir su Misa, dispuestos a cabalgar, a atacarlos nos iremos, de otro modo no será; En el nombre de Santiago y del Señor celestial. Más vale que los venzamos que ellos nos cojan el pan; Entonces dijeron todos: 'Con amor y voluntad'".
CHANSON DE ROLAND (o mais famoso poema épico medieval, surgido entre 1090 e 1180):
Na batalha de Roncevaux, Roland incentiva seus guerreiros à luta: "Pelo seu senhor cada um deve sofrer grandes males, suportar os grandes frios e os grandes calores, e deve perder o sangue e a carne. Golpeia cada um com sua lança e eu com Durendal, minha boa espada que o Rei me deu. Se eu aqui morrer, que o futuro possa dizer que ela foi de um nobre vassalo".
O Arcebispo Turpin, par de Carlos Magno: "Do outro lado está o Arcebispo Turpin. Ele esporeia seu cavalo e sobe uma elevação. Chama os franceses e lhes faz um sermão: 'Senhores Barões, Carlos nos colocou aqui. Devemos morrer bem por nosso Rei'".
Quando um sarraceno ofende Carlos Magno, dizendo que não é um bom senhor, Roland lhe retruca, antes de dar-lhe a morte: "Vil pagão, mentiste! Carlos, meu senhor, nos protege sempre".
Pranto de Carlos Magno ao encontrar Roland, seu predileto, morto no campo de batalha: "Amigo Roland, Deus te levou ... Nunca se viu sobre a Terra um cavaleiro tão lutador. Minha honra está profundamente abatida. Amigo Roland, Deus ponha tua alma nas flores do paraíso, entre os gloriosos! Jamais terei mais o sustento de minha honra: não creio mais ter sobre a Terra um só amigo; se tenho parentes, nenhum é tão bravo ... Quem guiará meus exércitos tão vigorosamente, quando está morto aquele que sempre foi o seu chefe? Ó França, como fiscastes deserta! Meu luto é tão carregado, que eu queria não existir mais. Roland, quem te matou devastou a França ... Tenho um luto tão grande pelos cavaleiros que por mim morreram, que desejaria não viver mais".
Carlos Magno conclama os francos à vingança do direito ultrajado: "Barões, eu vos amo e tenho fé em vós. Por mim fizestes tantas batalhas, tantas conquistas de reinos e destronamentos de reis. Sei que vos devo agradecer de minha pessoa, em terras, em riquezas. Vingai vossos filhos, vossos irmãos e vossos herdeiros, que naquela noite pereceram em Roncevaux. Vós bem sabeis que contra os pagãos o direito é por mim".
2–Autores modernos
"A imagem medieval de pobreza, a realeza e a vontade divina estão ilustradas em uma 'Vida de Eduardo o Confessor', do século XIII. Esta história narra que 'Gilla Michael', um paralítico inglês, foi a Roma em busca de remédio, mas (o sucessor de) São Pedro lhe disse que ficaria curado se o rei Eduardo da Inglaterra o levasse em suas costas desde a Westminster Hall até a Abadia de Westminster. O virtuoso monarca consentiu. Pelo caminho o paralítico sentiu que 'se lhe afrouxavam os nervos e se lhe estiravam as pernas'. O sangue de suas chagas corria pelas vestiduras reais, mas o rei o levou até o altar da abadia. Ali ficou curado, começou a andar e pendurou suas muletas, como lembrança do milagre" (Chr. Brooke, professor de História Medieval na Universidade de Liverpool, in "La Baja Edad Media", Ed. Labor, Barcelona, 1968, p. 32).
"E como as noções de fraqueza e de poder são sempre relativas, vê-se, em muitos casos, o mesmo homem fazer-se simultaneamente dependente de um mais forte e protetor dos mais humildes. Assim se começa a construir um vasto sistema de relações pessoais, cujos fios entrecruzados corriam de um andar a outro do edifício social" (Marc Bloch, professor na Universidade de Sorbonne, in "La Société Féodale", Ed. Albin Michel, Paris, 1970, p. 213).
"O prestígio real é muito vivo. No fundo dos bosques mais distantes, o último dos camponeses sabe que existe o rei ... ungido com óleos santos, consagrado ... e que está encarregado de manter em todo o território do reino a paz e a justiça" (Georges Duby, grande historiador moderno, in "Histoire de la Civilisation Française"–trad. castellana–Fundo de Cultura Económica, México, 1958, p. 20).
"Um homem, prescrito, entre 925 e 935, na Inglaterra, não tinha senhor? Se se constata essa situação negra, sujeita a sanções legais, sua família deverá designar-lhe um senhor. Ela não quer ou não pode? Então ele será considerado fora da lei, e quem o encontrar poderá matá-lo, como a um bandido" (Marc Bloch, op. cit., p. 259).
Terceiro mito:
A Igreja é o ópio do povo. Ela manteve o regime feudal para fruir de vantagens mesquinhas. Veja a refutação.Terceiro mito falso: A Igreja é o ópio do povo. Ela manteve o regime feudal para fruir de vantagens mesquinhas.
REFUTAÇÃO:
A Igreja converteu os bárbaros e, pela ação da graça, foi infundindo neles os princípios sobrenaturais que mandam cada qual ocupar o lugar que lhe é devido na hierarquia social. Juntamente com isso, pregou aos fortes a caridade, e aos humildes submissão.
DOCUMENTAÇÃO
1–A vassalagem medieval tinha o beneplácito da Igreja, sendo considerada altamente virtuosa
"Tomando o lugar da antiga atitude de mãos estendidas dos orantes, o gesto de mãos postas, imitado da commendise (cerimônia em que o vassalo prestava juramento de fidelidade ou 'homenagem' a seu suzerano), torna-se por excelência o gesto da prece, em toda a catolicidade" (Marc Bloch, op. cit. p. 328).
"A linguagem usual acabará por denominar correntemente 'vassalagem' a mais bela das virtudes que uma sociedade perpetuamente em armas pôde reconhecer, isto é, a bravura" (Marc Bloch, op. cit. p. 231).
2–A Igreja eliminou gradualmente os restos de barbárie, que davam aos medievais um caráter altamente belicoso
"Os dirigentes da Igreja quiseram fazer reinar na Terra a Paz de Deus. O movimento, iniciado no começo do século XI, tinha como meta circunscrever a violência".
"Para eliminar as guerras fratricidas entre os cristãos, foram colocados sob proteção as igrejas e os terrenos que as cercavam; depois, alguns dias da semana consagrados à prece ou à penitência, as datas litúrgicas, a Quaresma; os clérigos e todos que eram inofensivos e vulneráveis; os comerciantes e a multidão de camponeses".
"Pela incitação dos bispos, os cavaleiros juravam sobre as relíquias a respeitar a codificação da guerra privada feita pela Igreja, e a negar sua amizade e perseguir a quem a desrespeitasse" (Georges Duby, op. cit., p. 57).
3–O nobre, para ser reconhecido, deveria ser capaz de grandes virtudes
"O Príncipe concede e doa anéis a seus súditos; o nobre deve ser clemente, quer dizer, amigo das dádivas" (Friedrich Herr, professor em Viena, in "Historia de la Civilización Occidental", Ed. Labor, Barcelona, 1966, p. 112).
"Naquela época, dar presentes era um gesto essencial; nobre é aquele que dá a seus amigos" (Georges Duby, op. cit., p. 16)
Quarto mito:
Na Idade Média havia regime de escravidão. Veja a refutação.Quarto mito falso: Na Idade Média havia regime de escravidão
REFUTAÇÃO:
Antes da Idade Média, todos os povos admitiam a escravidão mais completa. A Idade Média, sob o signo do Cristianismo, foi atenuando cada vez mais a idéia de escravidão do Direito Romano, e ao final do período praticamente não havia mais nenhuma forma de escravidão.
DOCUMENTAÇÃO
1–Significado do termo "servo"
"'Servo', na Idade Média, não tem o significado que a linguagem corrente dá à palavra em nossos dias. 'Servir' ou, como também se dizia, 'ajudar', 'proteger'; é nestes termos muito simples que os mais antigos textos resumiam as obrigações recíprocas do vassalo e seu chefe. O liame jamais foi tão forte quanto no tempo em que os efeitos eram expressos de maneira mais vaga, e, em conseqüência, a mais compreensiva" (Marc Bloch, op. cit., p. 309).
"O termo 'servo' seguiu sendo corrente, mas designava outra coisa: servo era o 'homem' de alguém, isto é, o vassalo" (Georges Duby, op. cit., p. 43).
"Os escravos, os servos, como lhes chamam os dialetos vulgares, são só uma minoria entre os camponeses, por volta do ano 1000" (Georges Duby, op. cit., p. 16).
"Com freqüência um camponês livre se colocava voluntariamente em mãos de um senhor ... com o único fim de obter dele uma proteção jurídica e econômica, e gozar deste modo de uma segurança maior. Este processo continuou nos séculos seguintes" (Gerd Betz, professor em Brunswick, in "Historia de la Civilización Occidental", Ed. Labor, Barcelona, 1966, p. 147).
"A onipotência aparente do senhor feudal tinha um limite: o costume, isto é, o conjunto dos usos antigos guardados na memória coletiva. Era um direito fluido, porque não era fixado por um texto escrito; era conhecido interrogando-se os mais velhos do povo, mas apesar disso se impunha a todos como uma legislação intocável" (Georges Duby, "Histoire de la Civilization Française", p. 41). Mais sobre o Direito.2–A Igreja eliminou na Cristandade medieval a escravidão pagã
Iniciemos com uma interessante distinção de Paul Allard. Existiam dois tipos de escravidão: a das pessoas e a do trabalho. Segundo esse autor, a abolição da escravidão das pessoas já era uma obra "quase inteiramente terminada, ou pelo menos inteiramente preparada, antes da segunda metade do século VI", ou seja, no início da Idade Média.
"Da escravidão não restou senão uma coisa: a obrigação de trabalhar para outros. Mas pouco a pouco também esta obrigação se transformou em uma regra fixa: o servo tornou-se senhor de seu trabalho, com a condição de ceder uma parte do ganho em benefício de seu senhor. Esta transformação não se consumou de modo uniforme: em alguns lugares veio rapidamente, e parece já estar estabelecida desde o século V; em outros, não se pode assinalar com certeza antes do século XI ou XII ... Pode-se ainda constatar (na Itália e na Espanha) a presença de alguns escravos depois do século XIV; mas são fatos excepcionais, isolados, que não contradizem os resultados gerais por nós expostos" (Paul Allard, "Gli Schiavi Cristiani", Libreria Editrice Fiorentina, 1916).
Por seu livro, Paul Allard recebeu de Mons. Nocelle a seguinte carta, escrita a mando de Pio IX: "Entre os numerosos benefícios que as sociedades humanas receberam da Religião Católica, é justo citar as transformações que trouxe à desventurada condição dos escravos, que por sua influência foi primeiramente mitigada, e depois pouco a pouco destruída e abolida. E é por isso que S.S. Pio IX viu com prazer que V. Sa., em seu livro sobre os "Escravos Cristãos", pôs às claras esse grande fato, e tributou à Igreja os louvores que lhe são devidos nesse ponto".
"Depois do ano mil, a França medieval — salvo em suas fronteiras meridionais, em contato com o Islã, onde subsistia por toda a Idade Média um comércio de escravos alimentado pela pirataria — já não conheceu a servidão à maneira antiga, que rebaixava os homens à condição de animais" (Georges Duby, op. cit., p. 42).
"É indiscutível que a difusão das concepções cristãs ... fez com que se reconhecessem os direitos familiares dos servos" (Georges Duby, op. cit., p. 16).
"O cuidado pela salvação, particularmente agudo nas proximidades da morte, inclinava (os senhores) a ouvir a voz da Igreja, que, se não se levantava contra a servidão em si, fazia da libertação do escravo cristão uma obra de piedade por excelência" (Marc Bloch, "La Société Féodale", p. 360).
3–O trabalho manual foi altamente dignificado
"Por outro lado, concede-se ao trabalho manual muito mais valor, devido à orientação religiosa determinada pelo Cristianismo. Desde São Bento de Nursia o trabalho manual é um elemento essencial das regras monásticas" (Friedrich Heer, in "Historia de la Cultura Occidental", p. 114). Mais.
Quinto mito:
A Idade Média foi a "noite de mil anos", em que a cultura desapareceu. Veja a refutação.
REFUTAÇÃO: A Idade Média foi uma época de grande progresso cultural.
As grandes sumas, e as obras de arte que ainda permanecem insuperadas, o atestam.
1–Progresso geral
"No segundo terço do século XI começou um progresso acelerado. Foi uma fermentação de tudo; floração um tanto desordenada, audácia criadora, tal foi o tom do século XII. De um século XII que a meu juízo começa a 1070 e se encerra por volta de 1180, e do qual seria umbral a igreja abacial de Trindade de Caen, e por fim o coro de Notre Dame de Paris, pedras milenares admiráveis. De um século que formou a versão do autor de Roland, para concluir com a morte de Chrétien de Troyes, com o nascimento de Francisco de Assis. Do século de Abelardo e de São Bernardo de Claraval. Do grande século XII, o mais fecundo da Idade Média" (Georges Duby, op. cit., p. 63).
2–Floração de escolas e Universidades
"Em sua corte de Aix-la-Chapelle, Carlos Magno fundou a "Scholla Palatina", e ele mesmo participou das aulas como aluno. No ano 787, dispôs que se instalassem escolas em todos os mosteiros e cabidos. Posteriormente tal disposição foi ampliada" (Friedrich Heer, op. cit., p. 117). Sobre as escolas.
"As escolas monásticas medievais são a base e a origem de todas as escolas do Ocidente, principalmente universidades e escolas superiores". E o autor cita as principais universidades do tempo, sua data de fundação e sua especialidade: Sorbonne, de Paris (1256, teologia), Bolonha (século XI, jurisprudência), Salerno (medicina). (Gerd Betz, "Historia de la Civilización Occidental", Ed. Labor, Barcelona, 1966, pp. 153, 154). Mais sobre Universidades."Com Carlos Magno e seus sucessores, os mosteiros haviam atingido uma posição única de predomínio intelectual, espiritual e artístico. Eram os únicos que proporcionavam mestres, escribas e diplomatas; eram os únicos que alimentavam a erudição, conservando intactos não só os textos da Bíblia e dos primeiros Padres, mas também grande parte da cultura do mundo clássico" (George Zarnecki, professor de História da Arte na Universidade de Londres, "La Apostación de las Ordenes", in "La Baja Edad Media", Ed. Labor, Barcelona, 1968, p. 63). Mais sobre as escolas.3–Na Idade Média surgiram os primeiros hospitais
A Idade Média se caracterizou, entre outras coisas, pelo "... aparecimento dos hospitais, que adquiriram sua função atual com a fundação da Ordem de São João de Jerusalém (hoje Ordem de Malta) em 1099" (Friedrich Heer, "Wachau", in "Historia de la Cultura Occidental", ed. Labor, 1966, p. 193). Leia mais sobre os hospitais.4 – Desenvolvimento da música
"O Papa S. Gregório Magno deu aos cantos eclesiásticos romanos sua forma e ordenação definitivas (cerca do ano 600). No século VIII o anglo-saxão Bonifácio (672-674) e Pepino III (714-768) introduziram o canto coral gregoriano nos conventos; sua continuidade foi assegurada com a "Schola Cantorum" de Metz" (Friedrich Heer, op. cit., p. 123).
"Os instrumentos da época carolíngea são: órgão portátil, flautas, gaitas, 'chirímias', trompetes e clarins; a lira, a cítara e a harpa; os címbalos, pratos e tímpanos. A partir de 860 se introduz também um instrumento de corda de pequeno tamanho, a viella" (Friedrich Heer, op. cit., p. 123).
Sexto mito:
Na Idade Média a ciência ficou estagnada, e não houve progresso técnico. Veja a refutação.Sexto mito errado: Na Idade Média a ciência ficou estagnada, e não houve progresso técnico.
REFUTAÇÃO: A Idade Média conheceu um florescimento científico e técnico muito acentuado.
DOCUMENTAÇÃO
1–Conhecimentos técnicos em geral
• O manual "Schedula diversarum artium" (século XI), do monge Teófilo Presbítero, consigna importantes inventos e conhecimentos técnicos nos ramos de preparação de tintas, pintura, trabalhos de metal, produção de cristal, vitrais, construção de órgãos, trabalhos em marfim, com pedras preciosas e pérolas.
• O "Hortus deliciarum", da abadessa Herrad de Landsberg (1160), traz numerosas descrições de todo o aparelhamento técnico que possibilitou a construção das magníficas catedrais. Saiba como a Igreja promoveu a ciência logicamente sistematizada e como floresceram ciências como a mecânica, as matemáticas, a física e a astronomiaAlguns dos progressos da época: Moinhos de vento; rodas hidráulicas; fundição de sinos; relógios; relógios com figuras móveis; roca e carretilha para fiação; carvão de pedra e sua utilização em forjas; exploração do carvão na Inglaterra e no Ruhr (Alemanha); serraria automática movida a água corrente (Cfr. Gerd Betz, "Historia de la Civilización Occidental", p. 150).
2–Descobertas químicas durante a Idade Média
Antes do ano 1000 já se fabricava o álcool destilado do vinho. Nos séculos XII e XIII descobriu-se: amoníaco, ácido nítrico, ácido sulfúrico, alúmen. Estes elementos acarretaram grandes progressos na produção de extratos alcoólicos, tinturas, corantes, no polimento, na produção de cristais em cores (Cfr. Friedrich Heer, "Historia de la Civilización Occidental", p. 183). Veja descobertas medievais surpreendeentes"A razão desta evolução da técnica reside na tendência a uma atividade relacionada com a natureza e condicionada pela piedade religiosa, com a conseqüente afirmação do trabalho corporal e o desaparecimento das antigas formas de escravidão" (Friedrich Heer, op. cit., p. 115). Veja sobre a tecnologia e o copyright na Idade Média.3–Outras inovações importantes
"O trabalho animal, até então mal aproveitado, é levado ao máximo desenvolvimento por meio de uma série de inventos. Por exemplo, o uso de coleiras nas guarnições para os cavalos, que multiplica por quatro a força de tração dos animais" (Friedrich Heer, op. cit., p. 115). Veja mais."Desde a época de Carlos Magno, vão ganhando terreno as construções de pedra: a maior revolução técnica na arquitetura, cuja importância se faz sentir durante um milênio" (Friedrich Heer, op. cit., p. 112).
"No tempo de São Francisco, "a atividade mercantil estava promovendo a prosperidade da Europa e desenvolvendo em todos os sentidos a capacidade das cidades" (Christopher Brooke, professor de História Medieval na Universidade de Liverpool, "Estructura de la Sociedad Medieval", in "La Baja Edad Media", ed. Labor, Barcelona, 1968, p. 39).
"Nos anos 1000 começa a difundir-se o uso do moinho de grãos movido por água corrente e construído pelos senhores, melhoramento considerável que economiza grande parte do tempo que se empregava em moer o trigo entre pedras" (Georges Duby, "Historia de la Civilización Francesa", p. 15).
4–Transformação agrícola que mudou a face da Europa
"A expansão agrícola dos séculos XI e XII parece ter sido o único grande rejuvenescimento do conjunto das práticas camponesas que atingiu os campos franceses, desde a época neolítica até a 'revolução agrícola' dos tempos modernos" (Georges Duby, op. cit., p. 63).
"O cultivo da vinha na França, Áustria e região do Reno e Mosela deve muitíssimo aos monges. Até o século XIX e quase até nossos dias, muitas propriedades rurais foram exploradas segundo os princípios estabelecidos pelos monges medievais" (Gerd Bertz, in "Historia de la Civilización Occidental", p. 143).
"Os campos da abadia de Cluny, situados na vanguarda do progresso, em meados do século XII, davam uma colheita seis vezes maior do que os grãos semeados nos melhores terrenos ... Foi uma renovação fundamental, que mudou profundamente todas as maneiras de viver, posto que graças a ela o camponês tirava de uma terra menos extensa, em igual tempo, com menos esforço, mais alimentos" (Georges Duby, op. cit., p. 66).
"Entre o ano 1000 e as proximidades do século XII esse prodigioso esforço, esses inumeráveis golpes de machados e enxadas dados por gerações de pioneiros, esses diques contra inundações, todas as queimas dos matagais, todas essas plantações de novas vinhas, deram aos campos da França uma nova fisionomia — a que conhecemos" (Georges Duby, op. cit., p. 70).
FONTE: BLOG GLÓRIA DA IDADE MÉDIA.
Posted: 29 Dec 2013 09:30 PM PST
14 fenómenos naturais que contradizem os mitológicos "milhões de anos"
Posted on 03/09/2011 por Mats
Se és Cristão, antes de leres este texto, aconselho-te vivamente que leias o texto seguinte:
Sete motivos para o Cristão rejeitar os mitológicos "milhões de anos"
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Eis aqui 14 fenómenos naturais que estão em conflito com a ideia evolutiva dum universo com milhões e milhões de anos. Os números listados em baixo a negrito (usualmente na ordem dos milhões de anos) são idades máximas possíveis para cada processo e não as idades actuais.
Os números em itálico são os números requeridos pela teoria da evolução para cada item. O propósito é mostrar como o número de anos possível é sempre inferior ao requerido pela teoria da evolução, enquanto que a linha temporal Bíblica se encaixa confortavelmente dentro do número máximo de anos possível.
Portanto, os itens são evidência contra a linha temporal evolutiva e em favor da linha temporal Bíblica. Muitas outras evidências em favor da Terra Jovem poderiam ser listadas, mas por uma questão de brevidade e simplicidade, o número foi restrito.
Alguns dos factos listados só podem ser harmonizados com os "milhões de anos" se usarmos uma série de assumpções improváveis e nunca provadas; outros factos só se ajustam com uma criação recente.
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• 1. As galáxias rodam demasiado depressa
As estrelas da nossa galáxia, a Via Láctea, giram em torno do centro galáctica a velocidades diferentes – as do interior rodando mais rapidamente que as do exterior. As velocidades de rotação observadas são tão rápidas que se a nossa galáxia tivesse mais do que algumas centenas de milhões de anos, ela seria um disco de estrelas sem forma em vez da forma em espiral actual. No entanto, a nossa galáxia supostamente tem mais de 10 mil milhões de anos.
Os evolucionistas, que chamam a isto de o "winding-up dilemma", já estão cientes dele há mais de 50 anos. Eles construíram muitas teorias ao longo dos tempos, mas cada uma delas acabou por ser rejeitada por não se ajustar às observações.
O mesmo dilema "winding-up" também se aplica a outras galáxias. Durante as últimas décadas a tentativa favorita para resolver este puzzle tem sido uma teoria complexa chamada de "density waves.". A teoria tem problemas conceptuais, tem que ser arbitrária e muito bem calibrada, e foi posta em causa pela descoberta feita pelo Hubble Space Telescope de estruturas espirais bastante detalhadas no centro da galáxia "Whirlpool", M51.2
• 2. Há poucos restos de supernovas.
De acordo com as observações astronómicas, as galáxias como a nossa são palco de uma supernova (estrela violentamente explosiva) de 25 em 25 anos. O gás e a poeira resultantes de tais explosões (como a "Crab Nebula") expandem-se rapidamente para o exterior e deveriam-se manter visíveis por milhões de anos.
No entanto as partes da nossa galáxia onde nós podemos observar tais gases e poeiras acomodam apenas 200 resquícios de supernovas. Este número é consistente com apenas 7,000 anos de supernovas.
• 3. Os cometas desintegram-se rapidamente.
De acordo com a mitologia evolutiva, os cometas deveriam ter a mesma idade do sistema solar – cerca de 5 mil milhões de anos. No entanto, cada vez que um cometa navega perto do Sol, ele perde tanto da sua composição que não poderia sobreviver mais do que 100,000 anos. Muitos comentas possuem idades na ordem dos 10,000 anos.
Os militantes evolucionistas explicam esta discrepância assumindo que
• (a) os cometas originam-se duma nunca-observada "Nuvem Oort", bem para além da órbita de Plutão
• (b) interacções gravitacionais improváveis onde estrelas com passagens infrequentes chocam com planetas e lançam cometas no sistema solar.
• (c) outras improváveis interacções onde planetas atrasam a velocidade dos cometas com frequência suficiente para justificar as centenas de cometas observadas.
Até hoje, nenhuma destas crenças foi comprovada pelas observações ou através de cálculos realistas.
Ultimamente, tem havido muito discussão em torno do "Kuiper Belt", um disco onde supostamente os cometas se encontram, um pouco depois da órbita de Plutão. Alguns corpos de gelo do tamanho de asteróides existem nessa localização, mas eles não resolvem o problema dos evolucionistas uma vez que de acordo com a evolução planetária, o Kuiper Belt rapidamente ficaria exausto se não houvesse a Nuvem Oort para a nutrir.
• 4. Não há lama suficiente no fundo do mar.
Os rios e as tempestades de poeira atiram para o mar lama a taxas mais rápidas do que aquelas que a subducção das placas tectónicas consegue remover.
Todos os anos, a água e os ventos corroem cerca de 20 mil milhões de toneladas de lama e pedras dos continentes para os oceanos. Este material acumula-se como sedimentos soltos no fundo dos mares composto por rochas de basáltico.
A profundidade média em todos os oceanos é menos de 400 metros. A forma principal de remoção dos sedimentos e através da subducção por via das placas tectónicas. Isto é, o fundo do mar desliza alguns centímetros por baixo dos continentes, levando alguns sedimentos com ele.
De acordo com a literatura científica secular, actualmente este processo só remove cerca de mil milhões de toneladas por ano. De acordo com o que se sabe, os outros 19 mil milhões anuais continuam a acumular. À esta taxa, a erosão haveria de depositar a presente massa em menos de 12 milhões de anos.
No entanto, de acordo com a mitologia evolutiva, a erosão e a subducção das placas ocorrem desde que os oceanos vieram a existir – alegadamente há 3 mil milhões de anos. Se isto fosse verdade, estas taxas implicariam que os oceanos estivesses totalmente engasgados com quilómetros de sedimentos.
A interpretação que melhor se ajusta aos dados observacionais é a defendida pela Bíblia: se o Dilúvio de Noé realmente ocorreu, então as águas dessa calamidade, percorrendo os continentes, depositou a quantidade actual de sedimentos há cerca de 5,000 anos atrás.
• 5. Não há sódio suficiente nos mares.
Todos os anos, os rios e outras fontes depositam mais de 450 milhões de toneladas de sódio para dentro dos mares. Todos os anos, apenas 27% deste sódio consegue sair dos mares. De acordo com o que actualmente se sabe, o remanescente sódio simplesmente acumula-se nos oceanos.
Se inicialmente o mar não tivesse sódio, ele acumularia a quantidade actual de sódio em menos de 42 milhões de anos (assumindo as velocidades que input e output actuais). Isto é muito menos que os 3 mil milhões de anos necessários para a teoria da evolução.
A resposta tradicional dos evolucionistas para esta discrepância entre a ciência e a sua teoria é alegar que, no passado não empiricamente observável, as taxas de input eram menores e as de output maiores. Mas mesmo que se assumam cálculos extremamente generosos para a teoria da evolução, os mesmos dão idades máximas na ordem dos 62 milhões de anos. Cálculos para outros elementos marinhos dão idades ainda mais recentes.
• 6. O campo magnético da Terra está a decair depressa demais.
A resistência eléctrica do núcleo da Terra gasta a corrente eléctrica que produz a campo magnético do nosso planeta. Isto causa a que o campo perca energia rapidamente.
A energia total retida no campo magnético da Terra está a decrescer com uma meia-vida de 1,465 (± 165) anos. As teorias evolutivas que tentam explicar este rápido decréscimo – bem como a Terra pôde manter o seu campo magnético durante milhares de milhões de anos são muito complexas e inadequadas.
Uma melhor explicação criacionista está disponível; a mesma é directa, baseada em argumentos físicos sólidos e explica muitas das características do campo: a sua criação, as suas rápidas reversões durante o Dilúvio de Noé, o decréscimo e acréscimo da intensidade superficial até ao tempo do Senhor Jesus, e a queda regular desde então.
Esta teoria está de acordo com os dados paleo-magnéticos e históricos disponíveis (especialmente com as evidências de alterações rápidas).
A conclusão principal é a de que a energia total do campo (e não a intensidade superficial) têm sempre decaído pelo menos tão rapidamente como agora. À esta taxa, o campo não pode ter mais do que 20,000 anos.
• 7. Muitos estratos [geológicos] estão curvos de forma demasiado compacta.
Em muitas zonas montanhosas, estratos com centenas de metros de espessura estão curvos e dobrados em formas semelhantes a grampos para o cabelo. A linha temporal geológica convencional "ensina" que os processos que causaram estas estruturas demoraram "milhões de anos" a ocorrer.
Mas isto não faz sentido nenhuma uma vez que as dobraduras das rochas foi feita sem rachas e com raios demasiado pequenos. Estas formas só podem ter ocorrido enquanto as rochas ainda estavam húmidas e moldáveis. Isto implica que o dobramento ocorreu num espaço de tempo inferior a milhares de anos.
• 8. Material biológico decompõem-se demasiado depressa.
A radioactividade natural, as mutações (e o decaimento) rapidamente desintegram o ADN bem como os outros materiais biológicos. Medições das taxas de mutação em torno do ADN mitocondrial forçaram os evolucionistas a rever a idade da "Eva mitocondrial" duns teóricos 200,000 anos para….. 6,000 anos (Gibbons A., Calibrating the mitochondrial clock, Science279:28–29 (2 January 1998) ) .
Peritos insistem que o ADN não consegue sobreviver no meio ambiente mais de 10,000 anos, no entanto ADN intacto foi aparentemente recuperado de fósseis alegadamente mais antigos: ossos de neandertal, insectos em âmbar e mesmos fósseis de dinossauro (Cherfas, J., Ancient DNA: still busy after death, Science 253:1354–1356 (20 September 1991). Cano, R. J., H. N. Poinar, N. J. Pieniazek, A. Acra, and G. O. Poinar, Jr. Amplification and sequencing of DNA from a 120-135-million-year-old weevil, Nature 363:536–8 (10 June 1993). Krings, M., A. Stone, R. W. Schmitz, H. Krainitzki, M. Stoneking, and S. Pääbo, Neandertal DNA sequences and the origin of modern humans, Cell 90:19–30 (Jul 11, 1997). Lindahl, T, Unlocking nature's ancient secrets, Nature 413:358–359 (27 September 2001). ).
Bactérias alegadamente com "250 milhões de anos" foram reavivadas sem danos no ADN (Vreeland, R. H.,W. D. Rosenzweig, and D. W. Powers, Isolation of a 250 million-year-old halotolerant bacterium from a primary salt crystal, Nature 407:897–900 (19 October 2000)).
Tecido macio e glóbulos sanguíneos deixaram os evolucionistas espantados um pouco por todo o mundo (Schweitzer, M., J. L. Wittmeyer, J. R. Horner, and J. K. Toporski, Soft-Tissue vessels and cellular preservation in Tyrannosaurus rex, Science 207:1952–1955 (25 March 2005)).
• 9. A radioactividade fóssil reduz as "eras" geológicas para apenas alguns anos.
Halos de rádio são anéis coloridos formados em torno de minerais radioactivos microscópios nos cristais rochosos. Os mesmos são evidências fósseis do decaimento radioactivo.
Halos de rádio de polónio-210 indicam que o Jurássico, o Triásico e o Eocénico do planalto do Colorado foram depositados no espaço de meses entre eles, e não centenas de milhões de anos separados como imaginado pelos evolucionistas. Halos de rádio de polónio-218 "órfão", ausente de qualquer evidência do elemento de onde provém, implicam decaimento nuclear acelerado e formação rápida dos minerais associados (Gentry, R. V., Radiohalos in a radiochronological and cosmological perspective, Science 184:62–66 (5 April 1974).)
• 10. Há demasiado hélio nos minerais.
O urânio e o tório geram átomos de hélio à medida de decaem para chumbo. Um estudo publicado no "Journal of Geophysical Research" mostrou que o tal hélio produzido em cristais de zircão provenientes de rochas graníticas pré-câmbricas não teve tempo suficiente para escapar (Gentry, R. V., G. L. Glish, and E. H. McBay, Differential helium retention in zircons: implications for nuclear waste containment, Geophysical Research Letters9(10):1129–1130 (October 1982).).
Embora as rochas contenham 1,5 mil milhões de produtos provenientes de decaimento nuclear, medições recentes das taxas de hélio perdido originárias do zircão mostram que o hélio está a vazar a apenas 6,000 (± 2000) anos (Humphreys, D. R, et al., Helium diffusion age of 6,000 years supports accelerated nuclear decay, Creation Research Society Quarterlyhttp://www.creationresearch.org/crsq/articles/41/41_1/Helium.htm 41(1):1–16 (June 2004). See archived article on following page of the CRS website: )
Não só isto é evidência para um terra jovem, como também confirma ocorrências de aceleração das taxas de decaimento de meias-vidas longas num espaço de milhares de anos. Isto comprime enormemente as linhas temporais radioisótopicas.
• 11. Demasiado carbono14 nos estratos geológicos profundos.
Com a sua meia-vida de apenas 5,700 anos, quantidade alguma de átomos de carbono-14 deveriam existir em carbono mais velho que 250,000 anos. No entanto, já se provou como impossível encontrar fonte natural alguma de carbono antes do Pleistoceno (Idade do Gelo) que não contenha quantidades significativas de carbono-1 – embora seja suposto serem estratos com milhões ou milhares de milhões de idade.
Laboratórios convencionas de carbono-14 estão cientes desta "anomalia" desde o princípio dos anos 80. Os mesmos têm lutado para a eliminar mas não conseguem justificar a "anomalia".
Recentemente, após ter sido contratado por criacionistas, um dos melhores laboratórios mundiais de investigação em torno do carbono-14 (com mais de duas décadas de medições minúsculas de C14) confirmou tais observações em amostras de carvão e mesmo em mais de uma dúzia de diamantes. Estes não podem ser contaminados in situ com carbono recente (Baumgardner, J. R., et al., Measurable 14C in fossilized organic materials: confirming the young earth creation-flood model, Proceedings of the Fifth International Conference on Creationism, vol. II, Creation Science Fellowship (2003), Pittsburgh, PA, pp. 127–142. Archived at http://globalflood.org/papers/2003ICCc14.html).
Isto é uma evidência muito forte em favor duma Terra com milhares de anos, e não milhões de anos, como erradamente subscrevem os evolucionistas.
• 12. Não há esqueletos da Idade da Pedra suficientes .
Antropólogos evolucionistas afirmam agora que o Homo sapiens existiu pelo menos durante 185,000 anos antes da agricultura começar (McDougall, I., F. H. Brown, and J. G. Fleagle, Stratigraphic placement and age of modern humans from Kibish, Ethiopia, Nature 433(7027):733–736 (17 February 2005)). Durante esse período a população humana mundial manteve-se constante entre 1 e 10 milhões – tempo esse onde eles enterraram os seus mortos, muitas vezes com artefactos.
De acordo com esta mitologia hipótese, o homem teria enterrado pelo menos 8 mil milhões de corpos (Deevey, E. S., The human population, Scientific American 203:194–204 (September 1960)). Se a linha temporal evolutiva está correcta, os ossos enterrados deveriam durar mais do que 200,000 anos. Portanto, muitos dos supostos 8 mil milhões de mortos deveriam ainda estar entre nós (mais os seus artefactos). No entanto, apenas cerca de poucos milhares foram encontrados.
Isto implica que a Idade da Pedra foi muito mais curta do que aquilo que os evolucionistas pensam – provavelmente apenas algumas centenas de anos em muitas áreas.
• 13. Agricultura é demasiado recente.
Segundo a mitologia evolutiva, o homem existiu como caçador e colector durante 185,000 anos durante a Idade da Pedra. Isto supostamente ocorreu antes da "descoberta" da agricultura há 10,000 anos atrás (Deevey, E. S., The human population, Scientific American 203:194–204 (September 1960)).
No entanto, as evidências arqueológicas mostram que os homem da Idade da Pedra era tão inteligente como o homem actual. Dado isto, é muito pouco provável que nenhum dos 8 mil milhões de seres humanos que alegadamente existiram durante a Idade da Pedra tenha reparado que as plantas crescem a partir de sementes.
Faz mais sentido acreditar que o homem tenha estado por um pouco de tempo sem agricultura logo após o Diluvio de Noé (Dritt, J. O., Man's earliest beginnings: discrepancies in evolutionary timetables, Proceedings of the Second International Conference on Creationism, vol. II, Creation Science Fellowship (1991), Pittsburgh, PA, pp. 73–78, order from http://www.creationicc.org/).
• 14. A História é demasiado recente.
De acordo com os evolucionistas, o Homo sapiens da Idade da Pedra existiu durante 190,000 antes de começar a escrever registos históricos (cerca de 4,000/5,000 anos atrás).
O homem "pré-histórico" construiu monumentos megalíticos, fez pinturas rupestres bonitas, e deixou registos das fases da lua. Porque é que ele esperaria milhares de séculos até começar a usar as mesmas capacidades para escrever registos históricos?
A linha temporal Bíblica faz mais sentido.
Por Dr. Russell Humphreys, Ph.D., Professor de Física no "Institute of Creation Research"
Sete motivos para o Cristão rejeitar os mitológicos "milhões de anos"
Posted on 18/06/2011 por Mats
Toda a Escritura, divinamente inspirada, é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça
2 Timóteo 3:16
________________________________________
Existe uma controvérsia intensa entre os Cristãos em torno da idade da Terra. Durante os primeiros 18 séculos da história Cristã a posição universal era a de que Deus havia criado o mundo em seis dias normais aproximadamente há 6000 anos atrás, e que mais tarde havia destruído o mundo antigo por meio do Dilúvio de Noé.
Mas há cerca de 200 anos atrás alguns cientistas começaram a desenvolverem teorias que necessitavam duma Terra bem mais antiga que os 6000 anos revelados pela Bíblia. Devido a isto, começaram a postular novas teorias sobre a idade da Terra – os mitológicos milhões de anos.
Em jeito de resposta a essa invenção não-científica, alguns líderes Cristãos começaram a desenvolver tentativas de acomodar os imaginados "milhões de anos" com a Bíblia. Estas tentativas incluem a teoria da falha, a noção de que "dia" significa "Era" ou "Idade", a teoria dum dilúvio localizado, a evolução Teísta, a criação progressiva e muitas outras teorias.
Um crescente número de Cristãos (agora chamados de Criacionistas da Terra Jovem – CTJ), incluindo muitos cientistas, mantiveram a visão tradicional de Génesis, alegando que esta é a única visão que tem o suporte das Escrituras e a aprovação dos dados observacionais.
Muitos Cristãos alegam que a questão da idade da Terra não é importante (para além de ser, segundo eles, "divisória"), e que o mais importante é a proclamação do Evangelho. Mas será esse o caso? Se Deus diz que Ele criou os céus e a Terra em seis dias normais, mas outro alguém alega que a Terra é o resultado dum processo que durou milhões de anos, é isto algo periférico ou é um ataque frontal à Autoridade da Palavra de Deus?
Eis aqui alguns motivos segundo as quais os Cristãos não podem aceitar os milhões de anos sem causar grandes estragos à Igreja e ao seu testemunho perante o mundo.
1. A Bíblia claramente ensina que Deus criou em seis dias normais há alguns milhares de anos atrás. O termo hebraico para "dia" em Génesis é yom. Na esmagadora maioria dos casos onde o termo é usado na Bíblia Hebraica ela significa um dia literal. Onde yomnão significa um dia literal, o contexto torna-o óbvio.Semelhantemente, o contexto em Génesis claramente mostra que os dias da criação foram dias normais.
Primeiro, yom é definido logo na primeira vez que é usado na Bíblia (Gen. 1:4–5) no seu entendimento literal: a porção luminosa do ciclo dia/noite e todo o ciclo luz/noite).
Segundo, yom é usado com as palavras "tarde" e "manhã". Em todo o lado onde estas duas palavras são usadas na Bíblia, quer seja juntas ou separadas, com ou sem a palavra yomno contexto, elas significam sempre uma manhã e uma tarde literais dum dia normal.
Terceiro, yomé modificado com um número: primeiro dia, segundo dia, terceiro dia, etc.. Em todas as outras partes da Bíblia este tipo de construção significa sempre um dia normal.
2. Quarto, yom é definido literalmente em Gen. 1:14 em relação aos corpos celestiais.
Que estes dias da criação ocorreram há cerca de 6,000 atrás é feito óbvio pelas genealogias de Génesis 5 e Génesis 11 (que nos dá cronologia detalhada).
3. Êxodo 20:11 bloqueia todas as tentativas de se inserirem os milhões de anos em Génesis 1. Este versículo dá-nos a razão para o Mandamento de Deus dirigido aos Israelitas para eles trabalharem seis dias e descansarem no Sábado. Yom é usado em ambas as passagens do Mandamento. Se Deus quisesse que os Judeus trabalhassem durante seis dias devido ao facto de Ele ter criado em seis longos períodos de tempo, Ele poderia ter usado uma das três palavras hebraicas para a classificação de tempo indefinido.No entanto, Deus deliberadamente escolheu usar a única palavra que significava um dia literal e os Israelitas interpretaram o Mandamento de forma literal.
Por estes motivos é que a noção do dia-era ou a hipótese "framework" têm que ser rejeitadas. A teoria da falha ou qualquer outra tentativa de se colocarem os mitológicos milhões de anos antes dos seis dias da criação são falsas uma vez que Deus disse que em seis dias criou Ele os céus, a Terra e os mares e tudo o que neles há.Portanto tudo o que existe foi criado durante esses seis dias (incluindo os anjos) e nada foi criado antes.
4. O Dilúvio de Noé "varre" os milhões de anos.As evidências em Génesis 6–9 para uma catástrofe global são esmagadoras. Por exemplo, o dilúvio tinha como propósito não só destruir os pecadores mas também todos os animais e áves terrestres. Isto só poderia ser levado a cabo por um catástrofe global.O propósito da Arca era o de preservar dois animais de cada tipo de forma de vida terrestre para que os mesmos pudesse repopular o meio ambiente.A Arca seria totalmente desnecessária se o Dilúvio tivesse sido um evento geograficamente localizado
uma vez que as pessoas, os animais e as áves poderiam ter migrado para fora da zona onde o dilúvio iria ocorrer e mais tarde voltar. Ou isso, ou então essa área seria repopulada por animais que viviam fora da zona do dilúvio localizado.A natureza catastrófica do evento é vista pelos 40 dias de chuva contínua que produziria uma maciça erosão, deslizamento de lama e furacões.A palavra hebraica de onde extraímos a expressão "se romperam todas as fontes do grande abismo" (Gen. 7:11) claramente aponta para uma ruptura tectónica na superfície terrestre durante um período de 150 dias, resultando em actividade vulcânica, terremotos e tsunamis.O Dilúvio de Noé produziria exactamente o tipo de registo geológico que hoje temos: milhares de metros de sedimentos claramente depositados pela água e mais tarde endurecidos até se transformarem em rochas contendo milhares de milhões de fósseis.
Se o Dilúvio é responsável pela maioria das camadas rochosas e pela maioria dos fósseis, então estas rochas e os fósseis nunca poderiam representar a história da Terra, como alegam os crentes nos milhões de anos. É também por isso que os evolucionistas atacam ferozmente o Dilúvio de Noé.
5. O Senhor Jesus é Um Criacionista da Terra Jovem. O Senhor Jesus consistentemente tratou as descrições milagrosas de forma directa, verdadeira e como eventos que decorreram no espaço e no tempo (a criação de Adão, Noé e o Dilúvio, Lot e a sua esposa em Sodoma, Moisés e o maná do céu, Jonas na barriga do peixe gigante, etc). Ele continuamente afirmou a Autoridade das Escrituras sobre as ideias e tradições humanas (Mateus 15:1–9).Em Marcos 10:6 o Senhor declara que Adão e Eva estiveram presentes desde o princípio da criação, e não milhões de anos após o princípio, como seria de esperar se o universo realmente tivesse milhões de anos.
Portanto, se o Próprio Filho de Deus, o Autor da Criação (João 1:1-3), declara que o Universo é "jovem", como é que os Seus fiéis discípulos podem pensar de forma diferente?
6. A crença nos milhões de anos destrói o ensinamento Bíblico em torno da morte e em torno do Carácter de Deus. Seis vezes Génesis 1 diz que Deus chamou a criação de "boa", chegando ao ponto de qualificá-la de "muito boa" depois do sexto dia da criação. O homem e os animais eram originalmente vegetarianos (Gen. 1:29–30: de acordo com as Escrituras, as plantas não eram "seres viventes" do mesmo modo que o são o homem e os animais).Mas Adão pecou, resultando no julgamento de Deus em toda a criação. Na mesma hora Adão e Eva morreram espiritualmente, e depois da Maldição, eles começaram a morrer fisicamente.
Eva e a serpente foram modificadas fisicamente e o próprio solo foi amaldiçoado (Gen. 3:14–19). Sabemos que "toda a criação geme e está juntamente com dores de parto" esperando pela redenção final dos Cristãos (Rom. 8:19–25), altura em que seremos testemunhas da restauração de todas as coisas (Actos 3:21, Col. 1:20) para um estado semelhante ao mundo antes da Queda, onde não haverá mais comportamento carnívoro (Isaías 11:6–9) nem doenças, sofrimento ou morte (Rev. 21:3–5) uma vez que já não haverá mais Maldição (Rev. 22:3).
Aceitar a ideia dos milhões de anos, juntamente com a ideia da morte e sofrimento animal antes da criação e Queda, contradiz e destrói o ensinamento Bíblico em torno da morte e Trabalho Redentor do Senhor Jesus Cristo. Torna Deus Num Criador Cruel que, sem causa moral alguma, usa (ou não consegue prevenir) a doença, desastres naturais e a extinção que desfiguram o Seu trabalho criativo e mesmo assim chama à criação de "muito boa".
7. A ideia dos milhões de anos não veio dos factos da ciência.A mesma foi desenvolvida por uma minoria de cientistas deístas e ateus do final do século 18, princípio do século 19. Estes homens usaram bases filosóficas e ideológicas para interpretar as camadas geológicas duma forma que claramente estivesse em oposição com a Bíblia, especialmente em oposição com a criação e com o Dilúvio de Noé.Muitos líderes religiosos (maioritariamente protestantes) rapidamente adulteraram os ensinamentos Bíblicos e acomodaram os milhões de anos com a Bíblia usando a teoria da falha, a noção da "dia-era", o dilúvio localizado, etc., como forma de harmonizar os milhões de anos com o Cristianismo.
8. A datação radiométrica não prova os milhões de anos. A datação radiométrica só foi desenvolvida no início do século 20, altura em que uma grande parte da população mundial havia já aceite a mitologia dos "milhões de anos". Portanto não se pode usar como evidência um ramo da ciência que só se desenvolveu depois de já se ter aceite os "milhões de anos".Há já muitos anos que os cientistas criacionistas citam muitos exemplos em artigos publicados em revistas científicas onde se observam instâncias destes métodos de datação a atribuírem idades na ordem dos milhões de anos a rochas formadas nas últimas centenas de anos ou mesmo há apenas algumas décadas atrás.
Em anos recentes criacionistas do projecto RATE levaram a cabo pesquisas experimentais, teoréticas e prácticas para desmascarar mais evidências deste tipo (ex: diamantes que os evolucionistas afirmarem terem "milhões de anos" foram datados com carbono14 e verificado que possuíam apenas alguns milhares de anos). Os cientistas mostraram também que as taxas de decaimento eram maiores no passado, o que encolhe as datas dos milhões de anos para milhares de anos, confirmando a Bíblia.
Conclusão:
Estas são algumas das razões que mostram como os milhões de anos são falsos e que contradizem o Génesis nos revela àcerca da Verdade em torno das nossas origens. A Palavra de Deus tem que ser a Autoridade Final em assuntos a que ela alude: não só morais e espirituais mas também ensinamentos que tocam em eventos históricos, arqueológicos e geológicos.
O que está em causa é a autoridade das Escrituras, o Carácter de Deus, a doutrina da morte e as bases do Evangelho. Se os primeiros capítulos de Génesis não são eventos históricos, então a crença no resto da Bíblia está fragilizada, incluindo os ensinamentos em torno da salvação e da moralidade.
Examinemos cuidadosamente toda a gama de evidências que Deus nos disponibilizou (como se pode vêr no final do artigo original). A saúde da Igreja e a eficiência da sua missão para anunciar a Boa Nova estão em jogo.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]