terça-feira, 24 de dezembro de 2013

[Novo post] Qual a única reação adequada para a direita diante da notícia dizendo que empresário é condenado a pagar R$ 5.000 por dizer, em conversa privada, que filho de Lula é um idiota?


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lucianohenrique publicou: " Segundo a Folha de São Paulo, um empresário foi condenado a pagar R$ 5.000,00 de indenização por chamar o filho de Lula de "idiota". Veja abaixo: O empresário Alexandre Paes dos Santos foi condenado a pagar R$ 5.000 a Fábio Luís Lula da Silva, filho " 



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Segundo a Folha de São Paulo, um empresário foi condenado a pagar R$ 5.000,00 de indenização por chamar o filho de Lula de "idiota". Veja abaixo:


O empresário Alexandre Paes dos Santos foi condenado a pagar R$ 5.000 a Fábio Luís Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, por tê-lo chamado de "primário", "idiota" e "uma decepção" em conversa com jornalista da revista "Veja" que não chegou a ser publicada. Cabe recurso.

Lulinha, como Fábio é conhecido, soube das declarações ao processar a publicação por reportagens em que foi apontado como lobista.

Santos, também apresentado como lobista nas reportagens, teria dito ao jornalista Alexandre Oltramari, da "Veja", que Lulinha despachava em seu escritório em Brasília.

O empresário negou as afirmações, mas tornou-se réu em processos que o filho de Lula moveu contra a Editora Abril, que publica "Veja", e Oltramari. A revista entregou à Justiça a gravação das conversas de Santos com o repórter, incluindo o trecho em que ele criticava Lulinha.

Ao saber do diálogo, Fábio abriu um novo processo, por dano moral. Perdeu em primeira instância, mas, no último dia 10, a 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo acolheu em parte seu recurso.

A decisão foi divulgada pelo site Consultor Jurídico.

O desembargador Alcides Leopoldo e Silva Júnior considerou que Santos teve intenção de ofender Lulinha, mesmo que sua frase não tenha sido publicada. Para o magistrado, a Abril e Oltramari não causaram danos.

O advogado de Lulinha, Cristiano Martins, disse que recorrerá para que eles também sejam responsabilizados, porque teriam tornado as ofensas públicas ao anexar o áudio ao processo.

Alexandre Fidalgo, advogado da Abril e de Oltramari, refuta o argumento. "Se Lulinha quisesse preservar sua honra, teria pedido segredo de Justiça", disse. O advogado de Santos, Eduardo Ferrão, não foi localizado.

Um amigo escreveu: "O cerco está se fechando...". Respeito a opinião dele, mas não costumo me impressionar com essas coisas. Como Saul Alinsky disse, poder não é o que você tem, mas o que o seu inimigo pensa que você tem.

A verdade é que a direita tem sido cada vez mais conivente com as bizarrices praticadas pela esquerda. Com isso, ela incentiva que a esquerda perca cada vez mais o pudor em relação às baixarias que façam. Em qualquer nação civilizada, uma figura pública ficaria envergonhada em ser reconhecida como aquela que ganhou uma ação bizarra impedindo a liberdade de opinião em conversas privadas.

Em uma nação civilizada, um diálogo seria assim:

- Mano, é verdade que você lançou uma ação judicial contra alguém que emitiu uma opinião pejorativa sobre você em conversas privadas?

- De jeito nenhum! Você está louco?! Eu jamais iria proibir a liberdade de opinião!

Agora veja como é o diálogo nesta civilização tribal que estamos nos tornando:

- Mano, é verdade que você lançou uma ação judicial contra alguém que emitiu uma opinião pejorativa sobre você em conversas privadas?

- Claro! Fiz e faço de novo contra todo mundo que der uma opinião contra mim que eu considerar ofensiva!

Dá para sentir a diferença? Com nossa tolerância e conivência de costume diante do totalitarismo , estamos incentivando os totalitários a serem mais totalitários. Nós não temos feito nosso trabalho de causar rejeição social suficiente a este comportamento. Hoje o principal discurso da extrema-esquerda tem sido a busca por diversas formas de censura. Nós, pelo contrário, damos um poder a eles que na verdade eles não tem.

É por isso que eu digo que devemos aprender com os neo-ateus.

Imagine que, em uma conversa privada, o Daniel Sottomaior, da ATEA, diga que o Silas Malafaia ou o Marco Feliciano são idiotas. Imagine que o tom usado seja exatamente o mesmo. Imagine agora que o ofendido lance uma ação judicial contra Sottomaior. O resultado não seria a lamúria nas redes sociais, mas o escárnio de toda uma situação, com os líderes religiosos sendo acusados de totalitários e inimigos da liberdade de expressão. A pressão seria tamanha que a ação contra os neo-ateus seria retirada quase que de imediato.

Imagino até o diálogo entre líderes neo-ateus diante de um processo assim:

- Cara, não acredito! Os religiosos foram muito burros! Lançaram uma ação pedindo indenização de R$ 5.000 reais por causa de uma opinião que demos em privado!

- É sério isso?!

- É sério... Veja aqui a notícia... (mostra a notícia)

- Ah, que maravilha! Estamos feitos! Vamos ridicularizar tanto esses caras, mas tanto que eles vão ter que ficar se defendendo até a última geração. Agora serão acusados de inimigos da liberdade de expressão e "novos inquisidores".

- Eu te falei disso, pois eu sabia que eles deram uma oportunidade de ouro para a gente.

- Cara, isso é um presente que eles deram para nós! Estávamos precisando que eles fizessem uma ação para ficarem conhecidos como censores da opinião alheia! Vamos aproveitar agora!

É este o nível de diálogo que a direita deveria ter. A oportunidade é tremenda. Mas, antes de aproveitar a oportunidade que Lulinha nos deu, devemos criar uma conscientização onde dizemos para nossos amigos de direita: somos nós os responsáveis pela maioria dos sucessos que a esquerda tem conseguido.

O ato de alguém tentar proibir a liberdade de opinião alheia é um crime moral, que deve ter um preço, e somos nós que temos que cobrar esse preço. Mas, se não fizermos nada (em termos de exposição e ridicularização de toda a situação), como é que podemos reclamar do "avanço da esquerda"?















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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]