Análise: “Dia da Caridade” da ONU em Honra de Madre Teresa Contrasta com Políticas de Aborto
Posted: 11 Jan 2014 01:00 AM PST
Análise: "Dia da Caridade" da ONU em Honra de Madre Teresa Contrasta com Políticas de Aborto
Dra. Susan Yoshihara
NOVA IORQUE, EUA (C-FAM) Madre Teresa é o resumo da caridade. Assim diz a ONU quando declarou o primeiro Dia da Caridade em sua honra em 2013, exortando os líderes nacionais a educar e conscientizar acerca da caridade entre seus cidadãos.
Ao incentivar a caridade como Madre Teresa, a Assembleia Geral da ONU lançou um desafio para os que argumentam que o aborto e medidas sexuais progressivas são soluções para a pobreza e desigualdade.
O trabalho de Madre Teresa de aliviar o sofrimento dos mais pobres entre os pobres está em harmonia com o propósito da ONU de promover paz e desenvolvimento humano. Mas a compreensão que ela tinha sobre caridade contrasta fortemente com as noções populares de caridade, e principalmente com os objetivos às vezes promovidos nas políticas sociais da ONU.
A caridade é o próprio propósito da existência do homem. "Amar e ser amado," a Madre Teresa disse a delegados da ONU. O amor real, a caridade real, significa "dar até doer," ela lhes disse.
Entre as fontes de violência e conflito, a Madre Teresa selecionou as leis que permitem o aborto. Num discurso na Assembleia Geral da ONU em 1985 ela disse: "Se realmente formos sinceros em nossos corações de que realmente queremos paz hoje, vamos fazer essa forte decisão de que em nossos países, em nossas cidades, não permitiremos que uma única criança se sinta indesejada, se sinta não amada, para jogar fora uma sociedade… que em nossos países essa terrível lei de matar os inocentes, de destruir a vida, destruir a presença de Deus, seja removida de nosso país, nossas nações, de nosso povo, de nossas famílias."
"Eu disse muitas vezes e estou certa disso, de que o maior destruidor da paz no mundo hoje é o aborto," ela escreveu aos delegados da Conferência Internacional de População e Desenvolvimento do Cairo em 1994. "Se uma mãe pode matar seu próprio filho, o que impedirá você ou eu de matarmos uns aos outros? O único que tem o direito de tirar a vida é Aquele que a criou. Ninguém mais tem esse direito, não uma conferência, nenhum governo."
Indo mais longe, ela disse que os que promovem o controle populacional destroem a própria caridade. "Dá-me medo pensar em todas as pessoas que matam a consciência de modo que possam fazer um aborto… Deus criou um mundo grande o suficiente para todas as vidas que Ele deseja que nasçam. São somente nossos corações que não são grandes o suficiente para querê-las e aceitá-las."
Nenhum governo pode fornecer caridade, a Madre Teresa lembrou aos líderes, porque o dinheiro não pode dar "amor e cuidado." Foi em sociedades ricas que ela viu uma grande pobreza de solidão. Remover o sofrimento dos idosos e indesejados numa "sociedade indiferente," como ela a chamou, era "muito difícil" e só podia ser feito com muita oração.
A Madre Teresa criticou fortemente os que negaram as "diferenças belas" entre homens e mulheres. Numa carta aos delegados da Conferência da ONU sobre Mulheres em Beijing em 1995 ela disse: "Eles só trarão divisão, infelicidade e destruição da paz ao mundo," e que "os que querem tornar as mulheres e os homens iguais são todos a favor do aborto."
Ela ligou o feminismo radical ao sofrimento das mulheres, sua falta de caridade com relação a si e a seus filhos. "Nenhum emprego, nenhum plano, nenhuma posse, nenhuma ideia de 'liberdade' pode tirar o lugar do amor. Por isso, qualquer coisa que destrói o dom de ser mãe que Deus deu destrói seu dom mais precioso para as mulheres — a capacidade de amar como uma mulher," escreveu ela.
Mencionando o modo como o aborto levou a um declínio na condição das mulheres e do papel de mãe, testemunhado hoje nos 33 a 100 milhões de meninas mortas antes e depois do nascimento na China e Índia, a Madre Teresa disse: "Deus nos disse, 'Ame seu próximo como a você mesmo.' Portanto, primeiro tenho de amar a mim mesmo com certeza, e então amar meu próximo desse jeito. Mas como posso amar a mim mesmo a não ser que eu aceite a mim mesmo como Deus me fez?"
Tradução: Julio Severo
Fonte: Friday Fax
Divulgação: www.juliosevero.com
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
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[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]