- AJUDA QUE A IGREJA OFERECE À SOCIEDADE!
A Igreja não é apenas mais um Partido ao lado e em competição com os outros Partidos. A Igreja é um Estado Independente, com uma missão Evangelizadora Universal para todas as nações do Mundo.
A Igreja é uma sociedade de ordem religiosa devidamente organizada dentro da Comunidade humana, com uma missão salvífica universal, destinada a todos os homens de boa vontade que a queiram livremente receber, para uma unidade de vida social a todos os níveis e com a promessa da assistência de Deus até ao fim do mundo.
Da livre aceitação ou não de cada homem ou de cada nação depende o futuro de todos os povos, na medida em que Deus a todos ama infinitamente e por todos deu a vida, de modo que todos se possam salvar.
A Constituição Pastoral do Concílio Vaticano II Gaudium et Spes, sobre a Igreja no Mundo Actual, diz :
- «A unidade da família humana recebe um grande reforço e encontra o seu acabamento na unidade da família dos filhos de Deus.
Certamente, a missão própria confiada por Cristo à sua Igreja, não é de ordem política, económica ou social ; o fim que lhe propôs é com efeito, de ordem religiosa.
Mas desta mesma missão religiosa deriva um encargo, uma luz e uma energia que podem servir para o estabelecimento e consolidação da comunidade humana segundo a lei divina.
E também, quando for necessário, tendo em conta as circunstâncias e tempos e lugares, pode ela própria, e até deve, suscitar obras destinadas ao serviço de todos, sobretudo dos pobres, tais como obras caritativas e outras semelhantes.
A Igreja reconhece, além disso, tudo o que há de bom no dinamismo social hodierno, sobretudo o movimento para a unidade, o processo duma sã socialização e associação civil e económica.
Promover a unidade é, efectivamente, algo que se harmoniza com a missão essencial da Igreja, pois ela é, "em Cristo, como que o sacramento ou sinal e o instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano".
Ela própria manifesta assim ao mundo que a verdadeira união social eterna flui da união dos espíritos e dos corações, daquela fé e caridade em que indissoluvelmente se funda, no Espírito Santo, a sua própria unidade.
Porque a energia que a Igreja pode insuflar à sociedade actual consiste nessa fé e caridade efectivamente vividas e não em qualquer domínio externo, actuado com meios puramente humanos.
Além disso, dado que a Igreja não está ligada, por força da sua missão e natureza, a nenhuma forma particular de cultura ou sistema político, económico e social, pode, graças a esta sua universalidade, constituir um laço muito estreito entre as diversas comunidades e nações, contanto que nela confiem e lhe reconheçam a verdadeira liberdade para cumprir esta sua missão.
Por esta razão, a Igreja recomenda a todos os seus filhos, e também a todos os homens, que superem com este espírito de família próprio dos filhos de Deus, todos os conflitos entre nações e raças, e consolidem internamente as legítimas associações humanas.
O Concílio considera com muito respeito o que há de bom, verdadeiro e justo nas instituições tão diversas que o género humano criou e sem cessar continua a criar.
E a Igreja declara querer ajudar e promover todas essas instituições, na medida em que isso dela dependa e seja compatível com a sua própria missão.
Ela nada deseja mais ardentemente do que, servindo o bem de todos, poder desenvolver-se livremente sob qualquer regime que reconheça os direitos fundamentais da pessoa e da família e os imperativos do bem comum».(GS 42).
Apesar de toda esta ajuda que a Igreja pode, quer e deve dar à sociedade, nem sempre tem sido compreendida e muitas vezes foi perseguida pelos ultrajes contra os mais sagrados princípios que ela promove em defesa das pessoas, das famílias e do bem comum para todos os povos nas suas actividades humanas.
A Igreja não pode ser considerada como um simples partido, ao lado dos outros partidos, mas essencialmente como uma verdadeira sociedade no campo religioso com um único partido que é da Evangelização de todos os povos, segundo o mandamento de Deus, que lhe foi confiado pelo próprio Cristo.
E no cumprimento da sua missão salvífica, a Igreja também recebe uma ajuda preciosa do mundo em que vive.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]