- BAPTISMO SACRAMENTO !
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O Baptismo de Cristo foi o protótipo do Sacramento do Baptismo.
Diz-nos o Catecismo que os Sacramentos são sinais sensíveis, instituídos por Jesus Cristo, para nos comunicarem as graças do Espírito Santo.
Cada um dos Sacramentos é, portanto :
* Um sinal sensível, isto é, que se pode sentir com algum dos nossos cinco sentidos...
* Instituído por Jesus Cristo...
* Para dar a graça que lhe é própria...
Assim como :
* O fumo indica que há lume, que às vezes não se pode ainda ver...
* A bandeira verde-rubra indica e representa a Nação Portuguesa que nela se não vê...
* A luz vermelha na passagem de nível, indica um possível perigo que ainda se não vê...
* O toque das sereias, indica e significa um perigo que ainda se não vê. ..
...Assim também :
O Baptismo significa que Deus concede uma graça especial, graça sacramental, a quem o recebe, que é o perdão do pecado original e dos actuais se os houver, e a sua adopção na família cristã, como filho de Deus e membro da Igreja.
O que é que há no Baptismo que se possa sentir com algum dos nossos sentidos ?
* Vê-se a água que se derrama sobre a cabeça, ouvem-se as palavras do ministro que o confere e, sobretudo, sente-se a água que é derramada sobre a cabeça.
Se alguém recebeu o Baptismo, já adulto, lembrar-se-á de um conjunto de coisas :
* Onde foi baptizado, quem o baptizou, como foi baptizado e talvez se lembrará ainda de algumas palavras que teve que responder.
Foram todas essas coisas sensíveis, sinais sensíveis, pelos quais nós podemos garantir que foi administrado um Sacramento e que por ele foi conferida uma graça espiritual, a graça própria desse Sacramento.
Assim, no Sacramento, a Fé diz-nos que aquilo que nós sentimos significa a graça que não pudemos ver.
Quebrada sacrilegamente a harmonia da criação pela desobediência e pelo orgulho do primeiro par humano, Deus, pela Sua infinita misericórdia, quis restabelecer a ordem na Sua obra criadora.
Resolveu, pois, transpor a barreira do pecado e chegar até nós para nos comunicar a Sua Verdade e a Sua Vida por Jesus Cristo Nosso Senhor.
Cristo encarnado, veio realizar a obra da Redenção para que o homem, restituído ao estado de graça, pudesse prestar a Deus a honra e a glória que lhe são devidas.
Jesus Cristo morreu, não só para que pudesse provar com toda a eloquência da Sua Ressurreição que era o Filho de Deus, mas também para fundar na terra uma obra de salvação para o homem, e de glorificação para Deus.
Deus fundou assim a sua Igreja, a Comunidade do Povo de Deus.
Mas para a glória de Deus, o homem tem que pertencer à Igreja, sociedade humano-divina, que o mesmo é dizer, pertencer a Cristo, ao seu Corpo Místico, e professar a fé que recebeu.
E para pertencer à Igreja precisa de receber o Baptismo.
Como membro da Igreja, o homem deve-lhe respeito, amor filial e submissão perfeita.
Deve viver activamente dentro desta sociedade religiosa, venerando os seus representantes, aceitando docilmente os seus ensinamentos, defendendo-a sem respeito humano, concorrendo para a vida do culto com as suas oferendas materiais, fazendo acção católica, que não é mais do que colaborar na missão da Igreja no mundo, professar a sua fé.
Como membro da Igreja, o homem baptizado fica a ser membro de um Corpo Místico cuja cabeça é Cristo ressuscitado.
Como tal, deve conservar viva a luz da Fé, recebida no Baptismo, para que seja permanentemente um Membro vivo de um Corpo Místico Vivo.
Eis o que nos diz o Catecismo da Igreja Católica :
628. - O Baptismo, cujo sinal originário e pleno é a imersão, significa eficazmente a descida ao túmulo, por parte do cristão que morre para o pecado com Cristo, com vista a uma vida nova.
"Fomos sepultados com Ele, pelo Baptismo, na sua morte, para que, assim como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova". (Rm. 6/4 ).
Nos primeiros tempos da Igreja, tempos de perseguição, quando os adversários da Fé Cristã, adversários de Cristo e da Sua Igreja, perguntavam aos Cristãos os seus nomes, eles respondiam com altivez : SOU CRISTãO .
S. Luis, rei de França, foi baptizado no Castelo de Poissy.
Entre muitos títulos de nobreza que podia usar, preferiu chamar-se apenas "Luis de Poissy", e com este nome assinava todos os documentos sem fazer qualquer referência à sua dignidade real.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]