domingo, 19 de janeiro de 2014

[Catolicos a Caminho] CORDEIRO DE DEUS Som !

 











  • CORDEIRO DE DEUS! 


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E foi João Baptista quem deu a Cristo o título de Cordeiro de Deus.




Nos sacrifícios judaicos, especialmente na celebração da Páscoa, o Cordeiro era sempre a vítima escolhida.
Quando Abraão levava seu filho Isaac para ser imolado e ele perguntou onde estava a vítima, Abraão respondeu-lhe :
- "Deus providenciará quanto ao Cordeiro para o holocausto, meu filho...." (Gen.22,8).
Na instituição da Páscoa, o Senhor disse a Moisés :
- "Dizei a toda a assembleia de Israel: No décimo dia deste mês, tome cada um de vós um Cordeiro por família, um Cordeiro por cada casa..." (Ex.12,3).
- "Será um Cordeiro sem defeito". (Ex.12,5)
E o livro do Êxodo descreve todo o rito da Páscoa e diz que com o sangue do Cordeiro se devem assinalar as ombreiras das portas, como sinal de libertação :
- "Recolherão o seu sangue e espalhá-lo-ão pelas duas ombreiras e pela verga da porta das casas onde for comido". (Ex.12,7).
- "Vendo o sangue, passarei adiante, e não sereis atingidos pelo flagelo destruidor, quando Eu ferir a terra do Egipto... (Ex.12,13).
Tudo isto é lembrado e celebrado no Tríduo Pascal, em que tomamos parte, e ficamos a saber que, na Escritura, o Cordeiro prefigurou o Messias.
E foi João Baptista quem deu a Cristo o título de Cordeiro de Deus :
- "No dia seguinte João viu Jesus, que vinha ter com ele, e disse : Aí está o Cordeiro de Deus que vai tirar o pecado do mundo". (Jo.1,29).
Neste sentido o Cordeiro é o símbolo da Inocência, e de Cristo que foi designado como O enviado por Deus para ser oferecido como vítima inocente.
Jeremias descreve a sua experiência de perseguição como o :
- "Manso Cordeiro conduzido ao matadouro". (Jr.11,19).
Isaías, falando do sofrimento e triunfo do servo de Deus, diz :
- "Foi maltratado e resignou-Se, não abriu a boca como Cordeiro levado ao matadouro". (Is 53,7).
O melhor reconhecimento de Cristo como Cordeiro de Deus foi dado na Última Ceia, quando Cristo se reuniu com os Seus discípulos para celebrarem a Páscoa.
S. Lucas diz assim :
- "Chegou o dia dos Ázimos, em que devia sacrificar-se o Cordeiro, e Jesus enviou Pedro e João, dizendo : Ide preparar-nos o necessário para comermos o Cordeiro Pascal". (Lc.22,7).
Os dois sacrifícios, a festa da Páscoa e a Nova Lei instituída na Última Ceia, estão em paralelo.
O Cordeiro tornou-se um símbolo na arte cristã, referindo-se a Cristo.
É apresentado com um pendão, ou recostado sobre um livro com sete selos, tal como é descrito por S. João :
- "Eu vi na mão direita do que estava sentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos..." (Apoc.5,1-6).
Referências ao Cordeiro no Novo Testamento :
- "Aí está o Cordeiro de Deus..." (Jo.1,36).
- "Cordeiro sem voz diante daquele que O tosquia". (Act.8,32).
- "Sangue precioso de Cristo como de um Cordeiro". (1 Pe.1,19).
S. João no seu Apocalipse, porque se dirigia aos Judeus cujo ponto central da sua religião era o sacrifício do Cordeiro Pascal, refere-se especialmente a Cristo como vítima do verdadeiro sacrifício.
São muitas as referências do Apocalipse a um certo Cordeiro de características diferentes para os primeiros leitores deste Livro.
É mais um Cordeiro de vitória do que de sofrimento.
Foi a esperança dos cristãos num tempo de perseguição.
Significa um paradoxo da ressurreição de Cristo enquanto a vida se segue à morte.
Um sangue que purifica indica uma força sobrenatural.
O número sete é sinónimo de perfeição.
O Catecismo da Igreja Católica também se faz eco das Escrituras sobre o Cordeiro de Deus, e define-o assim :
608. - Depois de ter aceitado dar-Lhe o baptismo como aos pecadores, João Baptista viu e mostrou em Jesus "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo". (Jo.1,29). Manifestou deste modo que Jesus é, ao mesmo tempo, o Servo sofredor, que Se deixa levar ao matadouro sem abrir a boca (Is.53,7), carregando os pecados das multidões, e o cordeiro pascal, símbolo da redenção de Israel na primeira Páscoa (Ex. 12,3-4). Toda a vida de Cristo manifesta a Sua missão : "servir e dar a vida como resgate pela multidão". (Mc. 10,45).
E em referência ao Cordeiro do Apocalipse, diz ainda o Catecismo da Igreja Católica :
1137. - O Apocalipse de S. João, lido na Liturgia da Igreja, revela-nos, primeiro, "um trono preparado no Céu, e alguém sentado no trono" (Apc.4,2), "o Senhor Deus" (Is.6,1). Depois, o Cordeiro "imolado e de pé" (Apc.5,6): Cristo Crucificado e Ressuscitado, o único Sumo-Sacerdote do verdadeiro santuário, o mesmo "que oferece e é oferecido, que dá e é dado" (Liturgia de S. João Crisóstomo, Anáfora) . Enfim, "o rio de água viva que corre do trono de Deus e do Cordeiro" (Apc.22,1), um dos mais belos símbolos do Espírito Santo. 





John
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]