sábado, 11 de janeiro de 2014

[Catolicos a Caminho] ELE DEVE CRESCER E EU DIMINUIR - Som !

 











  • ELE DEVE CRESCER E EU DIMINUIR 




A Liturgia da Palavra de hoje – 11 de Janeiro A -, apresenta-nos o que se chama, "ultimo testemunho de João", em que João teria ditto :
-"Não sou o Messias; apenas fui enviado adiante d'Ele".(Jo.3,,27).
Ora isto aconteceu porque João anunciava a vinda do Messias e administrava um baptismo de penitência, de modo que a certa altura os seus discípulos perguntaram-lhe quem era ele, ele respondeu :
-"Eu sou a voz do que brada no deserto : aplanai o caminho do Senhor".(Jo.1,23).
E como lhe perguntassem, porque é que ele baptizava se não era o Messias, ele respondeu :
-"Eu baptizo em água; mas no meio de vós, encontra-se alguém que não conheceis. Aquele que vem depois de mim; e eu não sou digno de desatar a correia da Sua sandália".(Jo.1,26).
João deixou bem clara esta afirmação :
-"Ele deve crescer e eu diminuir".(Jo.4,31).
E este é que foi o último testemunho de João, porque depois disto é que ele foi preso e degolado.
Fazendo uma breve reflexão sobre a vida oculta de João Baptista, nós podemos chegar a conclusões interessantes sem contradizer as Escrituras.
Quando João Baptista nasceu seus pais eram já de idade avançada.
Seus pais poderiam ter morrido quando João tinha mais ou menos, 12 anos, idade em que se pensa que ele teria ido para o deserto.
Não podemos interpretar este «deserto» apenas como uma região formada só por areias sem vida, como o interpretamos hoje, mas mais como as regiões inóspitas e incultas onde os pastores guardavam e apascentavam os seus rebanhos e por lá pernoitavam e se abrigavam em grutas naturais, como aconteceu com os pastores a quem os anjos anunciaram o nascimento de Jesus.
Daí a ideia de que Jesus tivesse nascido também numa gruta.
A grande riqueza daqueles tempos eram os rebanhos donde vinham o leite e a carne para alimentação, e a pele para o vestuário.
Os pais de João deviam ter também os seus rebanhos, que João teria começado a apascentar desde tenra idade.
Logo que seus pais faleceram, naturalmente, João continuou a apascentar os seus rebanhos e com eles ficaria muitas noites no tal «deserto», isto é, nos campos de pastagens sem voltar a sua casa.
Daí o dizer-se que João foi para o deserto.
Se João não tivesse o seu rebanho o que é que ele ia fazer para o «deserto» uma vida inteira ?
Diz a Escritura que ele se alimentava de gafanhotos e mel silvestre, mas certamente não seria apenas isso porque ninguém pode viver uma vida inteira a alimentar-se só deste pobre alimento, porque o organismo humano precisa de outras elementos de outras fontes de alimentação.
Penso que João Baptista era um dos muitos pastores que viviam no «deserto» para guardarem e apascentarem os seus rebanhos, dos quais usufruíam como alimento, leite e carne, e se vestiam com as peles das ovelhas.
João também imolava os cordeiros do seu rebanho para se alimentar e foi por isso que usou uma linguagem que lhe era familiar para apresentar aos seus discípulos Jesus como o «cordeiro de Deus»...
Por alturas da Páscoa, João e os outros pastores certamente iam a Jerusalém, que ficava relativamente perto, para oferecerem como vítimas alguns dos seus cordeiros e só nessa altura João teria tido ocasião de se encontrar com seu primo Jesus e sua tia Maria que vinham de muito longe, da Galileia.
E isto poderia ter acontecido pelo menos uma vez em cada ano, de modo que João, embora no «deserto», aparecia em público por alturas da Páscoa.
Mais perto do fim da sua vida oculta e da vida oculta de Jesus, ambos teriam falado mais de perto sobre o futuro de cada um.
João começou então a pregar o baptismo de penitência, dizendo que depois dele viria alguém que era mais do que ele e a quem ele nem era digno de desatar as correias da sandálias.
E quando Jesus se apresentou para ser baptizado por João e ele lhe disse que Jesus é que o devia baptizar, isto mostra que João sabia bem quem era Jesus, o qual lhe respondeu : Deixemos isso por agora... 




John
Nascimento 











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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]