- ELEIÇÃO DOS DOZE
A Liturgia da Palavra de hoje 24 de Janeiro A, apresenta-nos os doze que Jesus escolheu para andarem com Ele :
-"Elegeu doze para andarem com Ele e para os enviar a pregar, com o poder de expulsar demónios".(Mc.3,14).
Naquele dia, Jesus já tinha os que Ele escolheu para formarem a sua Igreja, uma Igreja que Ele havia de guiar para permanecer para sempre e contra a qual nada poderiam as forças do mal, na terra.
Jesus nunca foi um profeta solitário.
Fundar uma comunidade à Sua volta, era fundamental para o Seu ministério.
Procurava pessoas de todas as classes e a todos ensinava e atendia as suas necessidades.
E quando não podia entrar em certas cidades, vinham as pessoas ter com Ele :
- "Ele, porém, assim que se retirou, começou a proclamar e a divulgar o que acontecera, a ponto de Jesus não poder entrar publicamente numa cidade. ficando fora, nos lugares menos frequentados, e de todas as partes iam ter com Ele". (Mc. 1/45).
E, por causa dos Seus milagres, as pessoas não queriam que as deixasse.
- "Ao romper do dia, saiu e retirou-se para um lugar solitário. As multidões procuravam-n'0 e, ao chegarem junto d'Ele, tentavam retê-l'0". (Lc.4/42).
Jesus começou por escolher alguns discípulos para o Seu ministério.
Discípulo quer dizer simplesmente aquele que aprende do mestre.
Antes de Jesus, também João tinha tido os seus discípulos.
Depois Jesus escolheu um pequeno grupo formado por Simão Pedro, os dois filhos de Zebedeu, Tiago e João.
Eram três dos quatro pescadores que Jesus chamou no mar da Galileia.
Eram estes os três mais importantes apontados pelos Evangelhos e que foram também testemunhas da Transfiguração :
- "Decorridos seis dias, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e levou-os só a eles, a um monte elevado, e transfigurou-Se diante deles".(Mc.9/2).
Mas o mais importante grupo que Jesus escolheu era conhecido pelos Doze.
Este número, evidentemente, era simbólico das doze tribos de Israel, como nos lembra Mateus:
- "Sentar-vos-eis em doze tronos para julgardes as doze tribos de Israel". (Mt.19/28). .
E este número exacto era suficientemente importante para que, após a traição de Judas, fosse escolhido outro para o substituir :
- "...Depois tiraram à sorte, e a sorte caiu em Matias que foi incluído entre os onze Apóstolos". (Act.11/26).
O Evangelho diz que os doze não eram simples voluntários, mas que foram especialmente chamados, eleitos para uma missão especial :
- "Subiu, depois, a um monte e chamou os que Ele quis. E foram ter com Ele. Elegeu doze para andarem com Ele e para os enviar a pregar, com o poder de expulsar demónios". (Mc. 3/13).
Foram estes doze que se ficaram a chamar Apóstolos, cujos sucessores são hoje os Bispos.
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]