terça-feira, 14 de janeiro de 2014

[Catolicos a Caminho] HOMILIA E LITURGIA DA PALAVRA Som !

 











  • HOMILIA E LITURGIA DA PALAVRA! 


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A Homilia, sendo uma coisa muito importante, obrigatória e recomenável, é, todavia, uma coisa de que pouco se fala e, quando dela se fala, diz-se o que ela é mas não se diz o que ela não é. 


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HOMILIA
Chama-se Homilia à pregação que se faz de modo habitual aos Domingos depois da leitura do Evangelho.
A Homilia é a mais importante forma de pregação, conforme se pode avaliar pelo que se estabelece no Direito Canónico :
Cân. 767-§ l. - Entre as várias formas de pregação sobressai a Homilia, que é parte da própria liturgia e se reserva ao sacerdote ou ao diácono; exponham-se nela, no decorrer do ano litúrgico, e a partir do texto sagrado, os mistérios da fé e as normas da vida cristã.
§ 2. - Em todas as Missas dos domingos e festas de preceito que se celebram com o concurso do povo, deve fazer-se a Homilia, que não se pode omitir a não ser por causa grave.
§ 3. - Muito se recomenda que, se houver suficiente concurso do povo, também se faça a Homilia nas Missas celebradas nos dias de semana, sobretudo no tempo do advento e da quaresma, ou por ocasião de alguma festa ou de algum acontecimento lutuoso.
Depois da revisão do Código, foram dadas algumas orientações para a pregação dos leigos :
Cân. 766. - Os leigos podem ser admitidos a pregar na Igreja ou oratório, se em determinadas circunstâncias a necessidade o exigir, ou em casos particulares a utilidade o aconselhar, segundo as prescrições da Conferência episcopal, e salvo o Cân.767/1.
Com base no Direito Canónico, diz também a Instrução Geral do Missal Romano :
41. - A Homília, é parte integrante da liturgia e muito recomendada; ela é mesmo necessária para alimentar a vida cristã. Deve ser uma explanação de algum aspecto das leituras da Sagrada Escritura ou dalgum texto do Ordinário ou do Próprio da Missa do dia, tendo sempre em conta o mistério que se celebra, bem como as peculiares necessidades dos ouvintes..
42. - Aos domingos e festas de preceito, há-de fazer-se Homilia em todas as Missas celebradas com participação do povo. Fora disso, é recomendada, particularmente nos dias feriais do Advento, Quaresma e Tempo Pascal, e também noutras festas e ocasiões em que é maior a afluência de povo à Igreja. Normalmente, a Homilia é feita pelo próprio sacerdote celebrante.
Seria um boa sugestão usar sempre o Catecismo da Igreja Católica para confirmar o pensamento da Homilia.
Portanto, a Homilia,
* É o modo de pregação mais normal.
* Deve ser feita só pelo sacerdote.
* Deve tratar normalmente do assunto a que se refere a Liturgia da Palavra sobre doutrina e pastoral.
* Deve ser dirigida a uma assembleia e não a uma pessoa, isto é, com pausa e boa dicção.
Mas a Homilia não é :
* Uma exegese da Liturgia da Palavra. Não é uma aula, mas uma mensagem para a vida.
* Não deve ser um diálogo com a assembleia.
* Não deve ser feita fora do ambão.
* Não deve ser muito longa. – Cerca de 10 minutos.
Porque :
· Uma exegese exigiria dos ouvintes, papel e lapis para tirar apontamentos e exigiria muito tempo.
· Não deve ser um diálogo porque a assembleia não está preparada e, nas suas respostas podem aparecer muitos erros, porque não se podem pedir respostas sobre assuntos que não foram previamente explicados e exigiria muito tempo.




· Não deve ser feita fora do ambão, porque é lá o seu lugar próprio, de frente para a assembleia. Quando o celebrante vai para o meio da comunidade, fica de frente para alguns e de costas para os outros e torna-se muito longa.
· Quando é muito longa (e mal preparada), parece não ter fim, repete-se, e o que entra por um ouvido sai pelo outro.
· Não é oportuno contar anedotas, ainda que piedosas, mas antes começar por apresentar uma frase-chave, do Evangelho à volta da qual se deve desenvolver o assunto para dar uma mensagem.
· O uso da Internete será o melhor meio para uma evangelização doutrinal e pastoral, pelo menos ao ritmo normal de uma por semana. Mandar um E-mail, não custa, o que custa é fazê-lo, porque exige tempo e estudo, mas pode ir muito mais além.
Da Liturgia da Palavra falaremos depois. 




John
Nascimento





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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]