domingo, 26 de janeiro de 2014

[Catolicos a Caminho] LITURGIA DA PALAVRA 3o DOMINGO COMUM - A Som !

 











É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra. 


  • 3º DOMINGO COMUM - ANO A ! 





A Liturgia da Palavra deste 3º Domingo Comum – A, anuncia-nos Jesus como a Luz do Mundo.
A luz é uma das necessidades essenciais do homem.
Não é apenas um elemento necessário à vida, mas como que a imagem da própria vida.
Isso influiu profundamente na linguagem, na qual entraram estas e outras expressões muito significativas :
- Ver a luz do dia.
- Vir à luz da vida, isto é, nascer.
- Ver a luz do Sol, isto é, viver.
Ao contrário, quando um pessoa morre, diz-se que «se apagou, que fechou os olhos à luz».
Em Jesus, a luz de Deus vem brilhar sobre a terra :
- «Veio ao mundo a luz verdadeira que ilumina todo o homem».(Jo.1,9).
- «Eu como luz vim ao mundo, para que todo o que crê em Mim não permaneça nas trevas».(Jo.12,46).
A 1ª Leitura, do Livro do profeta Isaías, anuncia o fim do cativeiro e a libertação aos povos da Galileia, levados pelos assírios para o exílio.
Olhando, porém, para além do presente, Isaías canta, jubiloso, a salvação messiânica.
- "O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para os que habitavam na terra da escuridão uma luz começou a brilhar". (1ª Leitura).
Esta boa notícia que, segundo Mateus, Jesus quis que fosse anunciada, em primeiro lugar, na Galileia, trará alegria, libertação e salvação dos homens.
É a luz de Cristo a brilhar na noite do mundo.
O Salmo Responsorial também põe a luz em estreita relação com a salvação :
- "O Senhor me ilumina e me salva".
Na 2ª leitura, S. Paulo, avisado de que havia desentendimentos na comunidade de Corinto, escreve-lhe a propor a unidade entre todos, porque para todos há um só baptismo, que o mesmo é dizer, um único caminho e uma única luz.
- "Recomendo-vos, pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma linguagem e que não haja divisões entre vós". (2`Leitura).
Entre todos os membros das comunidades cristãs deve reinar uma perfeita unidade de pensamento e acção, iluminados pela mesma luz que é Cristo.
Quem semeia divisão, mutila o Corpo de Cristo e compromete o progresso do Reino de Deus porque caminha na escuridão.
O Evangelho é de S. Mateus e diz-nos que Jesus inicia o Seu ministério na Galileia, exortando à mudança de vida e anunciando o Reino de Deus, ao mesmo tempo que acompanha e confirma a proclamação do Evangelho com gestos de libertação – as curas.
Apresentando-Se como pobre, oriundo de uma obscura aldeia, prefere meios pobres e, por isso, escolhe os primeiros discípulos entre humildes pescadores.
- "Caminhando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão que é chamado Pedro e seu irmão André, os quais lançavam ao mar uma rede, pois eram pescadores.(...). «Vinde e segui-Me, e farei de vós pescadores de homens». (Evangelho).
Associando-os a Si, inaugura o tempo da Igreja e o trabalho missionário.
Arrancado às trevas do pecado e imerso na luz de Cristo, através do Baptismo, o cristão deve fazer as obars da luz :
- "Se outrora éreis treva, agora sois luz no Senhor. Comportai-vos, pois, como filhos da luz". (Ef.5,8).
A passagem das trevas à luz é a conversão, a entrada no Reino de Deus.
Sabemos o que quer dizer converter-se e fazer penitência.
Indica uma mudança radical da nossa vida, uma inversão na escala dos valores que o mundo propõe e das preocupações quotidianas, que não são certamente os que o Evangelho propõe no sermão da montanha.
O Reino de Deus está presente ou desaparce, aproxima-se ou distancia-se, conforme a nossa vontade de conversão.
Esta, por seu lado, jamais se pode considerar completa de uma vez para sempre, mas é uma tensão quotidiana, assim como a fidelidade não é algo que se adquire no momento da promessa, mas uma realidade a viver em cada momento.
Por outro lado, o cristão, mesmo depois do Baptismo, nunca é pura luz, é um misto de luz e trevas; por isso a sua vida é uma luta.
Mas Cristo reveste-o das armas da luz.(Ef.6,11-17).
Assim, o cristão está seguro de que depois de ter "participado na terra da sorte dos santos na luz"(Col.1,12) "brilhará como o sol no Reino do Pai" (Mt.13,43) e "na sua luz verá a luz"(Sl.35,10).
João Baptista e Cristo resumem a sua pregação no convite à conversão :
- "Convertei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus".
Os Judeus, que ouviam este anúncio, formulavam muitas vezes objecções :
- "Nós somos filhos de Abraão, vivemos na segurança de um Povo escolhido por Deus, temos as instituições religiosas que nos garantem a possibilidade de observar a Lei; não temos necessidade de nos converter".(cf.. Mt.3,9).
Esta é muitas vezes inconscientemente, a atitude de grande número de cristãos, para os quais a palavra conversão parece estranha, distante, aplicável somente a quem "vive nas trevas do erro e do pecado"...
A evangelização cristã começa em Cafarnaum com o anúncio de Jesus : "Convertei-vos".
Este anúncio deve ressoar continuamente também hoje nas nossas comunidades tradicionas (paróquias e dioceses).
Hoje estamos redescobrindo a necessidade de uma volta à evangelização.
A nossa pastoral do passado considerava-a como consumada, e limitava-se quase exclusivamente à catequese.
Agora percebemos que isto já não é suficiente.
A luz começou a brilhar nas trevas, e ela é necessária para o total cumprimento da História da Salvação.    
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Diz o catecismo da Igreja Católica :
2466. – Em Jesus Cristo, a verdade de Deus manifestou-se na sua totalidade. «Cheio de graça e de verdade»(Jo.1,14), Ele é a «Luz do mundo»(Jo.8,12), Ele é a verdade. «Para que não fique nas trevas ninguém que acredite em Mim»(Jo.12,46). O discípulo de Jesus «permanece na sua palavra» para conhecer a «verdade que liberta»(Jo.8,32) e que santifica. Seguir Jesus é viver do «Espírito de verdade»(Jo.14,17) que o Pai envia em seu nome e que conduz à «verdade total»(Jo.14,17;16,13). Aos seus discípulos, Jesus ensina o amor incondicional à verdade : «Que a vossa linguagem seja "Sim? Sim, Não? Não"»(Mt.5,37). 





Vinde após Mim.... 
Farei de vós pescadores de homens 

















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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]