segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

[Catolicos a Caminho] LITURGIA Som !


A Liturgia é o culto público da Igreja. Ela inclui todas as cerimónias e ritos pelos quais a Igreja exprime o seu culto para com Deus.
Diz o Catecismo da Igreja Caólica :
1069. - Etimologicamente, a palavra "Liturgia" significa "obra pública", "serviço por parte de/e em favor do povo". Na tradição cristã, quer dizer que o povo de Deus toma parte na "obra de Deus".
Pela Liturgia, Cristo, nosso Redentor e Sumo - Sacerdote, contínua na sua Igreja, com ela e por ela, a obra da nossa redenção.
As celebrações da Liturgia são acções que envolvem, não apenas os ministros sagrados mas todo o povo que toma parte.
Uma oração litúrgica não é uma oração privada colectiva, mas a oração da assembleia que constitui o Povo de Deus.
Na Liturgia os ministros sagrados e todos o os que com eles estão envolvidos na mesma acção, não constituem uma congregação de simples observadores.
Todos eles são chamados a participar, cada um da sua maneira como nos diz o Catecismo da Igreja Católica :
1140. - é toda a comunidade, o Corpo de Cristo unido à sua Cabeça, que celebra.
"As acções litúrgicas não são acções privadas, mas celebrações da Igreja, que é o «sacramento da unidade», isto é, povo santo reunido e ordenado sob a direcção dos bispos...(SC 26).
A Liturgia é celebrada em nome da Igreja por pessoas plenamente credenciadas para uma acção, de acordo com a autoridade da Igreja.
Essas pessoas plenamente credenciadas para celebrarem a Liturgia são todos os baptizados como diz a Lumen Gentium, citada pelo Catecismo da Igreja Católica :
1141. - A assembleia que celebra é a comunidade dos baptizados, que, "pela regeneração e a unção do Espírito Santo, são consagrados para ser uma casa espiritual e um sacerdócio santo, para oferecerem sacrifícios espirituais".(LG 10).
Num sentido mais técnico significa que os ofícios e os ministérios da Liturgia são exercidos por aqueles que têm o poder (Ordens Sacras), e a autoridade para o fazerem, de harmonia com o que diz o Direito Canónico :
Cân. 834/1. - A Igreja desempenha o múnus de santificar de modo peculiar pela sagrada liturgia, que pode considerar-se como o exercício do múnus sacerdotal de Jesus Cristo, na qual por meio de sinais sensíveis se significa e, segundo o modo próprio de cada um, se opera a santificação dos homens, e pelo Corpo místico de Jesus Cristo, Cabeça e membros, se exerce o culto público integral de Deus.
São várias as finalidades da Liturgia :




* Primeiro que tudo, é para dar honra e glória a Deus pela oração.
* Em segundo lugar é para edificar a fé do Povo.
* Em terceiro lugar é para instruir e formar os fiéis no significado da Palavra de Cristo através dos sagrados ministérios.
Na Liturgia da Igreja, Cristo significa e realiza principalmente o seu mistério pascal. (cf.CIC 1085).
A Liturgia não é apenas um simples acto intelectual, mas um acto da pessoa toda, integral. Estão envolvidos, a inteligência, os sentidos e as emoções.
A Liturgia é também uma expressão estética e artística do louvor a Deus.
Incluem-se os gestos, as palavras, as acções acompanhadas de símbolos materiais, como as vestes litúrgicas, o incenso, as velas, etc.
Também a música sacra desempenha um papel muito importante na celebração litúrgica e será tanto melhor quanto mais se adapte ao sentir interior de cada um.
Ela deve convidar à oração, meditação e recolhimento.
Todas as celebrações litúrgicas da Igreja são preparadas e exercidas de harmonia com as normas promulgadas pela Santa Sé.
Estas normas encontram-se nos vários Livros litúrgicos e no Código do Direito Canónico.
Uma vez que a Liturgia é o culto público da Igreja, e não uma acção particular de uma pessoa ou grupo de pessoas, as normas litúrgicas, as cerimónias e os textos, devem ser conscienciosamente observados por todos.
Acima de tudo a Liturgia inclui a celebração dos sete sacramentos especialmente a Eucaristia.
Embora as pessoas possam receber alguns sacramentos durante uma celebração litúrgica (por exemplo, o Baptismo a Confirmação, o Matrimónio e as Ordens Sacras), todavia essa celebração não é exclusivamente para elas, mas para toda a Igreja.
Toda a vida litúrgica da Igreja gravita em torno do sacrifício da Eucaristia e dos sacramentos... (cf. CIC 1113).
Nas Liturgias sacramentais, embora certos elementos e certas palavras sejam exigidos para a validade do sacramento (por exemplo, a água e a forma trinitária para o Baptismo; o pão e o vinho e as Palavra da Instituição da Eucaristia; a imposição das mãos na Ordenação), estas regulamentações canónicas não podem ficar isoladas nem serem consideradas como toda a celebração litúrgica.
O conceito de validade pode ser ampliado para incluir todo o sentido da liturgia : o culto, o aumento da fé e a instrução dos fiéis.
Assim o conceito de Liturgia não será considerado como uma coisa mecânica, mas sim uma frutuosa celebração dos mistérios de Cristo.
- Portanto, qualquer celebração litúrgica é, por ser obra de Cristo sacerdote e do seu Corpo que é a Igreja, acção sagrada por excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e o mesmo grau, não é igualada por nenhuma outra acção da Igreja. (SC 7).
Em virtude da sua missão de santificar, o bispo diocesano é o primeiro responsável pela vida litúrgica da sua diocese.
Ele tem a autoridade para regular, de harmonia com as normas da lei, mas pode também fazer inovações quando permitidas pela lei universal.
Os sacerdotes participam da missão santificadora e, nas suas paróquias, em representação do bispo, são responsáveis pelas celebrações litúrgicas :
Cân.835/2. - exercem-no ainda os presbíteros, que, também eles participantes do sacerdócio de Cristo, são consagrados como seus ministros, sob a autoridade do Bispo, para celebrarem o culto divino e santificarem o povo.
Além da Liturgia dos sacramentos, o culto oficial da Igreja inclui outras Liturgias não-sacramentais, como a Liturgia da Palavra, a Liturgia das Horas, e muitos sacramentais e bênçãos.
Em relação com o tema da Liturgia podemos ainda considerar outros temas importantes.
Na celebração de toda a Liturgia se deve observar o silêncio que é indispensável para o recolhimento.


 











  • LITURGIA! 







John
Nascimento





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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]