OS ESCRIBAS E JESUS !
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A Liturgia da Palavra de hoje 14 de Janeiro A,, ao apresentar um milagre de Jesus, a cura de espírito imundo, ou demoníaco, ao mesmo tempo provou a sya autoridade e proibiu que divulgassem o seu milagre.
Jesus não permitia aos demónios publicar que Ele é o Mesias, porque o povo ainda não estava preparado para comprweende5r o sentido deste título de Salvador.
O povo, com efeito, esperava um Messias político.
-"Curou muitos enfermos atormentados por diversos males e expulsou demónios, mas não deixava falar os demónios porque sabiam quem Ele era".(Mc1,34).
E entre outras coisas apareceram os Escribas como mestres e com autoridade
Na Mesopotâmia e no Egipto, logo que apareceu a escrita, e depois em Israel, um Escriba profissional, era a pessoa que sabia ler e escrever bem e ocupava, por isso, um lugar destacável na sociedade.
Como só ele tinha acesso a qualquer documento escrito, ele era uma pessoa muito útil no governo e, de modo geral, para toda a comunidade.
Durante o tempo do Antigo Testamento, no período da monarquia o termo Escriba (da palavra hebraica sofer) designava os oficiais mais importantes da corte real.
Alguns escolares pensam que David e Salomão usaram os Escribas não só para fazerem os documentos anuais, como também para arquivarem as crenças e tradições religiosas de Israel, quer viessem através de escritos ou de fontes orais.
Foi talvez assim que se começaram a fazer os primeiros escritos do Antigo Testamento.
Também se aplicou a designação de Escriba a certa profissão de copiar as Escrituras.
Na última parte do período do Antigo Testamento, o termo Escriba designava um doutor da lei, versado nas Escrituras.
Quando os Magos chegaram a Jerusalém e foram falar com Herodes a respeito do rei que tinha nascido, ele foi consultar os doutores da lei para saber o que é que estava escrito :
- "E reunindo todos os príncipes dos sacerdotes e Escribas do povo, perguntou-lhes onde devia nascer o Messias". (Mt.2,4).
No Novo Testamento, os Escribas eram os doutores da lei, porque eram só os que sabiam ler e interpretar as leis e as Escrituras, e foi-lhes dado o título de "Rabbi".
Embora os Escribas como tais, não fossem automaticamente membros de qualquer partido, isto é, Fariseus ou Saduceus, todavia a maior parte deles pertencia ao grupo dos Fariseus.
Os Escribas, como grupo, opunham-se a Jesus, todavia apareceram alguns de entre eles, abertos ao ensino de Jesus.
Algumas vezes se disse que os Escribas gostavam de Jesus por rejeitarem os Saduceus.
Mas eles, como homens, não aceitavam bem os ensinamentos de Jesus.
No tempo de Jesus, os Escribas faziam cópias do Torah para as sinagogas em pergaminhos, escritos com tinta por meio de caniços rachados e não penas, o que só se verificou muito mais tarde a partir do século IV.
Os pergaminhos eram feitos com peles de bodes e cabras ou de qualquer animal não manchado.
Cada pergaminho era para um Livro do Tora. (Génesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronómio.
O Novo Testamento faz muitas referências aos Escribas.
- " Tomai cuidado com os Escribas, que gostam de exibir longas vestes
(Mc.12,38).
- * Os Príncipes dos Sacerdotes e os Escribas procuravam maneira de se apoderarem de Jesus
(Mc.14,1).
*- Os Escribas e os Fariseus começaram a murmurar, dizendo : «Quem é este que profere blasfémias?»(Lc.5,21).
*- E todos se maravilharam com a sua doutrina, porque ensinava como quem tem autoridade e não como os Escribas".(Mc.1,22).
John
Nascimento
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]