terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

[Catolicos a Caminho] O FERMENTO DOS FARISEUS Som !

 











  • O FERMENTO DOS FARISEUS! 


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(Quem eram, afinal, os Fariseus? )


A Liturgia da Palavra de hoje – 18 de Fevereiro – A, fala-nos dos Fariseus, apontando-os como um mau fermento à semelhança de Herodes, que Jesus condenou, depois que eles tinham pedido um Sinal do Céu.
Jesus condenou os Fariseus, dizendo-lhes :
-"Olhai, tomai cuidado com o fermento dos Fariseus e com o fermento de herodes".(Mc.8,15).
Noutra altura lhes chamou :
- "Raça de víboras, como podeis falar de coisas boas, se sois maus. Porque a boca fala da abundância do Coração. O homem bom, do seu coração tira coisas boas e o homem mau, do seu mau coração, tira coisas más".(Mt.12,34).
No seu significado original, a palavra Fariseu quer dizer separado ou separadores como um grupo à parte encarregado de expor a lei.
Este partido ou seita dentro do Judaísmo é mencionado com muita frequência pelos Evangelhos, como extremamente hostil a Jesus.
A origem deste grupo é incerta, todavia alguns escolares crêem-nos ligados aos Hasideanos (um grupo do período Macedoniano).
Josefo faz-lhes a primeira referência, como aparecendo no reino de João Hircano (135-104 a.C.), mas é provável que já existissem antes.
E diz ainda que no tempo de Herodes eles deviam ser cerca de 6.000.
Portanto, os escritos de Josefo e o Talmude são as únicas informações que existem fora do Novo Testamento.
Os Fariseus são mais descendentes de Esdras do que dos profetas; concebiam o Judaísmo como uma religião concentrada na observância da Lei, e interpretavam as obrigações da Lei da maneira mais severa.
Israel sob a Lei como os Fariseus a concebiam, era uma teocracia, uma nação-religião, e a sua concepção não era política.
Foram opostos mais tarde aos Hasmoneanos e a Herodes, apesar de estes chefes serem judeus ou, como no caso de Herodes, não como um estrangeiro de Roma, que foram opostos à lei, não apenas na concepção de uma nação-religião, mas também no seu género de vida e de governo.
Os Fariseus eram um grupo realista e, de modo geral, não messiânicos; não tinham grandes simpatias para com os nacionalistas fanáticos que pretendiam a rebelião contra Roma, e eles preferiam a submissão a Roma, porque era geralmente tolerante na religião dos povos subjugados e permitia que o judaísmo religião-nação existisse dentro da sua lei.
A sua política era flexível; a sua oposição a Alexandre Janeu acabou por se tornar uma guerra civil e uma perseguição aos Fariseus, mas o seu sucessor, Alexandre permitiu aos Fariseus o exercício da sua poderosa influência no governo.
Os Fariseus eram um grupo em oposição aos Saduceus, os quais constituíam um partido sacerdotal.
O Novo Testamento e Josefo fazem alusão a algumas crenças distintas entre estes dois partidos.
Enquanto os Saduceus só admitiam a lei, os cinco livros de Moisés, como impondo uma válida obrigação aos judeus, os Fariseus aceitavam também a tradição oral dos anciãos, que era atribuída a uma cadeia de antepassados que chegava até Moisés :
- "Porque transgridem os Teus discípulos a tradição dos Antigos? Pois não lavam as mãos antes das refeições".(Mt.15,2). (cf.Mc.7,5).
Nos Evangelhos os Fariseus olhavam Jesus muito de perto, para verem se encontravam n'Ele alguma coisa contra a lei, e faziam-Lhe perguntas sobre a interpretação da lei :
- "Contando-lhes que Jesus reduzira os saduceus ao silêncio, os Fariseus reuniram-se em grupo, e um deles, legista, perguntou-Lhe para O embaraçar: Mestre, qual é o maior mandamento da lei?". (Mt.22,34).
Não restam dúvidas de que os Fariseus eram o único grupo de judeus em oposição mortal contra Jesus.
A sua responsabilidade pela morte de Jesus não deve ter sido menor que a dos sumos sacerdotes saduceus.
Entre os Fariseus havia homens como Nicodemos e Gamaliel :
- "Havia entre os Fariseus, um homem chamado Nicodemos, um dos principais entre os judeus".(Jo.3,1).
- "Nicodemos, aquele que tinha ido anteriormente ter com Jesus, era um deles (dos fariseus)".(Jo.7,50).
- "Ergueu-se, então, um homem no Sinédrio, um Fariseu chamado Gamaliel, doutor da Lei, respeitado por todo o povo...". (Act.5,34).
Paulo não tem vergonha de se identificar como Fariseu :
- "Sabendo que havia dois partidos no Sinédrio, o dos saduceus e o dos Fariseus, Paulo bradou diante deles. "Irmãos, eu sou Fariseu, filho de Fariseus e é pela nossa esperança e pela ressurreição dos mortos que estou a ser julgado...". (Act.23,6).
A falta básica dos Fariseus foi a sua recusa em admitir que o Judaísmo podia alcançar mais desenvolvimento para além deles mesmos.
Eles chamavam um atraso à actividade divina e ao poder de Deus.
Para além do que já foi citado, o Novo Testamento, faz ainda muitas referências aos Fariseus . 





John




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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]