domingo, 2 de março de 2014

[Catolicos a Caminho] HISTÓRIA DA SALVAÇÃO - 8o - DOMINGO COMUM - A - CONFIANÇA EM DEUS Som !

 













HISTÓRIA DA SALVAÇÃO 




8º Domingo Comum - A 



CONFIANÇA EM DEUS 



Podemos chamar Confiança a um estado de espírito que nos permite ter uma segurança íntima em alguém e acreditar numa pessoa estranha ou numa verdade manifestada de maneira atraente.
Como virtude cristã, baseia-se profundamente noutra virtude, a Fé, a qual se fundamenta na verdade.
Diz o Catecismo da Igreja Católica :
215. - (... ) Deus é a própria verdade, as suas palavras não podem enganar. É por isso que nos podemos entregar com toda a confiança e em todas as coisas à verdade e fidelidade da sua palavra...
Uma das consequências da fé num único Deus, é exactamente ter Confiança em Deus, em todas as circunstâncias, mesmo na adversidade. (cf.CIC.227).
É pela Confiança que nos aproximamos dos Sacramentos levados pela fé, e podemos chamar a Deus Senhor e Pai. Gera-se assim uma Confiança filial, pela qual sabemos que Deus nos pode ouvir e, ao mesmo tempo aceitamos que se não formos atendidos é porque isso será melhor para nós, como nos diz ainda o Catecismo da Igreja Católica :
2738. - A revelação da oração na economia da salvação ensina-nos que a fé se apoia na acção de Deus através da história. A confiança filial é suscitada pela acção por excelência : a Paixão e a Ressurreição de seu Filho...
A Confiança tem as suas razões na Fé, alimenta-se na Esperança e revela-se através da Caridade ou do Amor de Deus.
A Confiança em Deus deve levar-nos a viver o presente como uma Presença.
Viver o presente é o convite que Deus nos faz.
É também a atitude mais sensata que podemos ter, porque o essencial não depende de nós, por mais que nos asseguremos e nos acautelemos.
O essencial só pode vir daquele que é Criador e Senhor; o essencial tem um rosto.
O Evangelho de hoje fala-nos na Confiança cristã na Providência e começa por nos dizer :
-"Não vos inquieteis quato à vossa vida, com o que haveis de comer ou de beber, nem quanto ao vosso corpo com o que haveis de vestir".(Mt.6,25).
Viver o presente significa, antes de mais, tornar-se presente no agora : "Não vos inquieteis", "não vos preocupeis", insiste Jesus, porque Ele sabe como as memórias negativas do passado e as expectativas dum futuro inseguro, acabam por poluir a consciência do presente e desviar-nos do "agora", onde podemos desfrutar essa Presença que nos desafia à Confiança.
Só quem se apercebe e acredita nessa Presença poderá viver em serenidade e na paz, contagiando os outros para a mesma atitude.
Da maneira como o Evange;ho nos fala, pode parecer que condena o progresso ou o uso dos bens deste mundo, mas o que o Evangelho condena, isso sim, é a sua apropriação injusta e criminosa, que leva alguns a nadar na abundância, enquanto outros vivem à mingua do necessário e indispensável para se viver agora.
Os bens do mundo e as riquezas devem ser uma oportunidade para um serviço do homem e este, para o serviço de Deus.
Tudo o mais pode falir dum momento para o outro porque até, aqueles memos em quem tínhamos posto a nossa esperança e a nossa confiança neste mundo, podem falhar com enormes consequências para este mundo e para a vida eterna.
É que não pode haver salvação sem comunhão.
A salvação cristã é sempre um acontecimento comunitário, não porque nos salvamos em gruhpo, mas porque o grupo é a expressão completa dessa salvação que deve brotar da nossa confiança em Deus.
Tudo começa por um refazer de relações multilaterais que devemos alimentar com aquele espírito que S. Paulo recomendou aos Romanos :
-"Não devais a ninguém coisa alguma a não ser o amor de uns para com os outros, pois quem ama o próximo, cumpre a lei".
De alguma forma temos uma dívida de amor para com todo o nosso semelhante.
Cada pessoa que Deus coloca no noso caminho representa um desafio feito à nossa capacidade de amar sem discriminação.
Assim faremos crescer a grande comunhão cristã que deve assentar na nossa constante e íntima Confiança em Deus., porque a fé nos diz que só o Senhor é Deus. 





John
Nascimento









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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]