sexta-feira, 21 de março de 2014

[Catolicos a Caminho] TOLERÂNCIA OU ALIANÇA COM DEUS Som !

 











  • TOLERÂNCIA OU ALIANÇA COM DEUS... 




A Lituirgia da Palavra de hoje – 22 de Março – A, recomenda-nos sobretudo uma atitude com Deus que se chama Aliança e que nos coloca no devido lugar da nossa existência, um lugar em que cada um de nós tem o seu lugar e é o seu lugar que deve ocupar sem pretender usurpar o lugar dos outros.


«O Reino de Deus vai ser-vos tirado e dado a um povo que lhe produza frutos!...».


Não é falta de paciência a Tolerância com que se acolhem aqueles que nos contrariam as ideias ou se apresentam a defender fanatismos obsoletos e tendenciosos.
É necessária muito mais resistência interior para não reagir de imediato, com acrimónia e autoritarismo, do que para atacar descontrolado com armas e argumentos sobre quem ousa contradizer a nossa verdade.
A intolerância à flor da pele é sinal de falta de maturidade mesmo que os anos sejam muitos e as experiências variadas.
Aqueles que são verdadeiramente sábios, ainda que pouco alfabetizados, são humildes nas suas relações com os outros e sabem que a verdade não é nunca uma arma para agredir os outros, mas um dom que sempre se serve sem nunca se deixar dominar.
Depois de esgotados todos os mais criteriosos argumentos, e algum dos sem Tolerância não quiser aceitar, fica apenas este convite :
- «Bom... Se quiseres!...».


Mas uma Aliança com Deus é uma coisa muito diferente.

«Arco da Aliança»

Quando nos referimos à lei, pensamos num código, quando nos referimos à Aliança, pensamos numa pessoa, essa é a pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus..
Ele não nos fala, primariamente, duma lei que deve­mos observar, Ele fala-nos antes de mais duma pessoa importante que devemos conhecer e amar.
Fala-nos dum Deus que antes de ser alguém que impõe uma lei e exerce a justi­ça, é antes Alguém que nos ama como um Pai, e nos busca como um Pastor.
Se Falarmos de Patriarcas, os da Antiga Lei, e falarmos das Alianças que eles fizeram com Deus, logo se descobre à primeira vista a Ideia da Fidelidade.
Jesus alerta-nos, de muitos modos e por meio de muita gente, para que não aconteça que alguma vez tenha que nos dizer :
«Nunca vos conheci!»
A Palavra sobre a qual devemos edificar a nossa vida, tem um rosto que nos atrai porque Aquele que a pronuncia fá-lo com um amor de Pai.
Mais do que perceber a ideia, o que importa conhecer é Aquele que a comunica, porque o Amor com que nos ama ultrapassa todos os moralismos, vai muito além de qualquer Lei.
Não se contenta apenas com uma relação de observância, mas busca principalmente uma cumplicidade de Espírito e a fidelidade de coração que leva ao arrependimento.
Desse modo nos distanciamos daqueles mais desorientados que nunca se libertam do seu eu, porque a nossa maior alegria é poder corresponder ao amor e à Aliança de quem nos dirigiu primeiro a Palavra.
A atitude dos agricultores de que nos fala hoje o Evangelho, é de intolerância, feita de ideias fixas sobre pricípios fanáticos e de certo moddo terroristas, que nos fazem refletir sobre muitas atitudes dos nossos dias em que, em vez de ouvir a Palavra de Deus, preferem servir-se de Deus para justificar as suas atitudes a que chamam a guerra justa ou a guerra de Deus.
Todos os que assim pensam têm ainda muito caminho para andar, muito para aprender a respeitar a Palavra de Deus e ver nos outros uma imagem de Deus, aprender a respeitar a nossa Aliança com Deus.
E agora essa Palavra chega até nós pelo Magistério da Igreja, através do qual nós seremos integrados no Plano da História da Salvação. 




John

Nascimento 





















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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]