quinta-feira, 10 de abril de 2014

[Catolicos a Caminho] EU E O PAI SOMOS UM - Som !















EU E O PAI SOMOS UM 







Na Liturgia da Palavra de hoje – 11 de Abril – A, Jesus vem mais uma vez falar de Seu Pai para nos repetir que no Seu Reino, quem vê o Filho vê o Pai. : 


-"Se não faço as obras de Meu Pai, não Me actrediteis, mas se as faço e não credes em Mim, crede nas Minhas obras; para que conheçais e acrediteis que o Pai está em Mim e Eu n'Ele".(Jo.10,37). 


E é este Reino que Jesus Cristo nos anuncia como alternativa à precaridade desta vida, constantemente ameaçada pela fragilidade, violência, finitude e morte, um Reino que não será algo que cairá do Céu como o maná do deserto. 


Este Reino é a nossa missão, que cada um começa por cumprir assumindo a sua dignidade como pessoa. 


Caso contrário, falsificaremos a imagem do próprio homem e destruiremos os paradigmas fundamentais da existência. 


E assim estaremos a definir a nossa condição e o nosso destino de acordo com os nossos gostos individuais, sempre efémeros, por vezes sacrílegos e blasfemos, adoptando os modelos descartáveis que a cultura moderna nos propõe irresponsavelmente. 


Deus não nos substitui naquilo que é a nossa missão. 


Com o nosso empenho pessoal de fidelidade aos valores da verdade, da beleza e da criação, poderemos lançar as bases do verdadeiro Reino de Deus, que assim emergerá desta vida precária o fermento transformador que anuncia o que deve ser definitivo. 


É este o estranho Reino de Jesus Cristo : 


- Um Reino em que o Soberano em vez de tomar assento num trono, tem por assento uma Cruz, e por coroa, os espinhos.. 


- Um Reino que contraria as expectativas humanas de alguns dos seus discípulos, que tinham idealizado um reinado de independência, prosperidade, poder e riquezas. 


- Um Reino estranho este em que o banquete é uma Ceia de Amor e o Senhor se substitui aos criados e lava os pés aos convidados. 


- Um Reino que só conhecerá a sua plenitude nos Céus, cuja Lei são as Bem-aventuranças e cuja justiça é a do Amor. 


- Um Reino em que cada um desiste da sua autonomia para se integrar numa comunhão de partilha fraternal e num serviço de humanismo integral, inspirado pelo Espírito Santo e fundado na Paternidade divina. 


- Um Reino em que o horror da condenação à ignomínia da Cruz é substituído pela entrega voluntária de Jesus ao Pai, que O ressuscita e faz sentar, num trono celestial de glória. 


… Pois é na Cruz que nós podemos ler a verdade do amor de Deus e a identidade da pessoa humana chamada a uma comunhão de Aliança com Deus. 


Este é que é o verdadeiro Reino a que devemos aspirar e fazer tudo para o não perder. 






John


Nascimento 























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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]